𝓬𝓲𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓽𝓻𝓮𝓲𝓷𝓽𝓪 𝔂 𝓬𝓾𝓪𝓽𝓻𝓸

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𝓔 𝓜 𝓘 𝓛 𝓨

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𝓔 𝓜 𝓘 𝓛 𝓨

Ao apito do juiz, parece que todo meu nervosismo tinha ido embora. Tudo o que eu conseguia pensar era no quanto eu queria ganhar.

Eu precisava ganhar. Perder não era uma opção.

A cada set ganhado eu podia sentir a adrenalina correndo em minhas veias. Eu conseguia me sentir viva, finalmente depois de meses parada, eu finalmente estava de volta às quadras fazendo o que eu amo.

Vejo a bola vindo em direção ao nosso lado da quadra, primeiro Lúcia da um toque, depois Becca da outro.

Mas vejo que fica sem saída quando a bola ameaça sair de quadra, fazendo o que sei de melhor, saio junto com a bola, a impedindo a qualquer custo de cair no chão.

E quando eu digo a qualquer custo, é a qualquer custo mesmo.

Já que foi só o tempo de tocar na bola e eu cair com tudo por cima da mesa do marcador.

- Você tá bem?! - escuto o marcador perguntar

- Tô ótima... - respondo levantando

Voltei para a quadra levemente mancando, puta merda, meu joelho.

Mas eu que não vou pedir substituição agora, quase no final do jogo.

Ao voltar para minha marcação as meninas fizeram um toque de mão comigo, minha clássica jogada havia funcionado.

Levando minhas mãos até o joelho me agachei um pouco, merda, realmente estava doendo pra cacete.

- Você tá legal?! - escutei Lúcia perguntar

- Tô, tô sim! - respondo indiferente

Ao escutar o árbitro apitar, Luísa saca a bola a jogando para o outro lado.

Bola vai, bola vem entrando mais uma vez na nossa área. Bola em jogo as meninas vão em cima e quando eu vejo que vai sobrar pra mim, me esforço ao máximo para chegar nela a tempo tentando fazer um mergulho.

E como se fosse em câmera lenta vejo a bola cair lentamente em minha frente e sinto meu corpo se chocar com tudo no chão, principalmente a parte do meu tronco.

O mundo pareceu entra no mudo e só voltou a ter volume quando escutei o apito do árbitro.

Não. Não. Não. Isso não pode ter acontecido.

- Ponto! Fim de jogo. - ele anuncia

Por um momento, parecia que todo o ar tinha sumido dos meus pulmões.

Me virando na quadra, encarando o teto completamente ofegante, eu abri os braços exausta, parecendo que algo dentro de mim tinha quebrado.

Eu não podia acreditar.

𝑷𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆, 𝒏𝒐𝒔//𝑷𝒂𝒃𝒍𝒐 𝑮𝒂𝒗𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora