O início das revoltas

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Alguns dias tinham se passado desde então, foi quando começaram a aparecer problemas grandes em Vaster.


O rei estava em seu maior estresse. Por mais que algumas novidades tinham vindo a todo vapor para esse reino, como uma culinária diferenciada, a nova moda de vestidos e aulas daquela dança tão chamativa que era o tango, tudo se resumia a Joanna. Fora isso, o que o rei faria para lidar com as revoltas populares que ocorriam recorrentemente?


As revoltas populares tinham assuntos em comum: Clarisse Knýtlinga. Acontece que pelo menos Clarisse dizia se importar com os plebeus, enquanto Claude cuidava de um governo apenas para os nobres.


Vaster não era um reino tão grande e isso dificultava as coisas. A situação de Vaster estava precária para os plebeus e escravos, visto que a economia não estava em seu melhor momento. Impostos abusivos, péssimas oportunidades de emprego, alimentos em preços altíssimos e quase nenhum gado podendo ser negociado, pois estavam adoecendo por uma epidemia.


Se esse fosse o livro onde Clarisse era a protagonista, seria o momento perfeito para ela voltar e unir os dois reinos. No entanto, casar-se com o príncipe herdeiro estava sendo uma tarefa muito difícil para a garota no momento...


O povo passava fome e necessidade. O número de arruaceiros tinha aumentado significativamente, o que fazia Vaster ter uma queda drástica no quesito de segurança. Roubos aconteciam com frequência, assim como assassinatos e brigas nas ruas.


A população de Vaster não aguentava mais tanto descaso. Queriam que o rei pudesse fazer alguma coisa sobre isso ou... foram criados para pedir o retorno de Clarisse no governo.


Claude analisava a papelada. Já tinha perdido as esperanças em Amélie, que provara ser uma péssima imperatriz. Nunca podia contar com ela para nada e por isso nunca se interessou pela garota, que só tinha status. No entanto, em seus pensamentos só aparecia Joanna. Sempre que surgia um problema, aquela mulher dava um jeito de consertá-lo. Joanna era uma verdadeira imperatriz!


_ Então, Vossa Majestade _ O conselheiro de finanças se dirigiu ao Claude, lhe tirando de seus pensamentos_ como podemos impedir a revolta do povo plebeu? Os nobres tem se incomodado com tudo isso.


Claude suspirou profundamente, levantou do seu assento e caminhou pelos corredores do palácio. Longos passos andados até chegar no luxuoso quarto do antigo rei, seu pai.


Seu pai estava debilitado na cama, sua saúde encontrava-se tão fraca quanto da última vez. O médico real, ao vê-lo, deu-lhes privacidade.


_ Pai, preciso do senhor neste momento difícil!


O pai, mesmo com dificuldades, olhou para aquele rei tão desnorteado.


_ O que foi, meu filho? Não está conseguindo ser um rei?


_ Pai, a população está revoltada com o atual reinado. O que posso fazer para mudar isso?


De madame à escravaOnde histórias criam vida. Descubra agora