Capítulo 20: Quero conhecê -la

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POV Sink, Sadie

-Aqui é lindo-digo após olhar a paisagem-como achou esse lugar?

-Mateo me trouxe aqui um dia-diz ela e eu assinto.

-Ele não vai se importar?-pergunto e ela balança a cabeça negativamente.

-Não.

-Vem-ela me puxa e caminhamos até uma toalha quadriculada com algumas barras de chocolate, e vinho?

-Vinho?-pergunto a olhando-não temos idade pra beber, quer me embriagar?

-Não, e não é vinho-diz simples.

-Então, por que tá na garrafa de vinho?-pergunto.

-Por que Mateo disse para dar um "charme" e colocar suco de uva, é idiota eu sei-falou ela e eu ri.

-Realmente-nos sentamos.

-Fique a vontade-diz ela.

-S/a, sei que o que você tá fazendo é muito lindo e tals, mas eu sou veg...-dou interrompida.

-Vegana-completa-eu sei disso, fiz minha lição de casa.

Sorriu.

-Aceita um suposto vinho?-pergunta e eu assinto.

Ela tira duas taças da minha cesta que tinha ali e nos serve com o vinho falsificado.

-Isso é azedo-digo e ela concorda

-Nunca mais confio no Mateo para fazer certas coisas-rimos-vamos ignorar o suco então.

Pego uma das barras de chocolate, e observo a embalagem..

-Baby-a chamo-isso daqui tá fora da validade.

-Oi?-perguntou ela desacreditada, entrego a embalagem pra ela-Oh céus, isso era pra ser um encontro incrível, era pra ser perfeito, mas aí o suco está ruim e o chocolate está vencido.

-Isso era um encontro?-pergunto e ela assenti.

-Era pra ser-ela coça a cabeça e me olho triste-me desculpa por isso, era pra sair perfeito, mas em vez disso saiu assim.

Ela olha para próprias mãos e eu sorriu, pego seu maxilar sem muita força e faço ela me olhar.

-O que importa é que suas intenções foram boas-digo me aproximando-e mesmo sem essas coisas, temos uma maravilhosa paisagem e uma a outra

Ela me olha com uma feição triste, mas depois sorri.

-Me desculpa mesmo.

-Ta tudo bem, não tem porque pedir desculpas.

-Tem sim, eu...-me aproximo dela mais do que já estava e celo nossas lábios e transformo aquilo em um beijo calmo.

Assim que nos afastamos, eu a encaro, intercalando os olhares entre seus olhos e sua boca.

-Você fala muito, sabia?-digo e ela desvia o olhar.

-Desculpa-coloco uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

-Tudo bem, agora vamos mudar de assunto-digo e ela assenti.

...

Já era de noite, chutaria que são umas sete horas ou no máximo sete e meia, mas talvez seja oito horas

-Okay, já são oito horas e eu preciso te deixar em casa, no máximo até 8:30pm-diz ela se levantando.

-Estava tão legal aqui -digo manhosa enquanto a mesma me ajudava a levantar

-Realmente, mas não seria nada legal se seu pai me matasse-diz ela e eu riu-vem.

Ela me dá a mão e pega a mini cesta e começamos a descer a colina.

...

Chegamos em frente a minha casa e S/n parou o carro.

-Entregue-diz ela.

-Obrigada-abro a porta-você não vai entrar?

-Não, se passou um minuto do horário combinado-diz ela e eu nego com a cabeça -ele vai me matar.

-Não é pra tanto-digo saindo do carro.

-Então se ele me mata não será pra tanto? Que ótima futura namorada eu tenho-falou ela e eu ri.

-Okay, vem e ele vai ter mais vontade de te matar ainda se você não entrar comigo para me "entregar"-ela revira os olhos.

-Isso me parece mais coisa sua do que dele-eu riu e a olho.

-Por favor-faço uma carinha fofa e ela revira os olhos.

-O que você não me pede sorrindo que eu faço chorando -ela sai do carro e fechamos a porta juntas.

A mesma me dá a mão e a gente atravessa.

Quando chegamos próximas a porta, ela para e solta a minha mão.

-S/n-exclamo.

-Eu tô de olho em você, aqui é uma distância segura-diz e eu puxo a mão dela.

Abro a porta de casa e percebo tudo escuro.

-Seus pais já foram dormir?-perguntou ela.

-Não-digo e fomos até a sala-vamos pro meu quarto.

Quando íamos subir as escadas, a luz é acessa. E ouvimos uma tosse forçada.

-Isso são horas?-quando olho vejo meu pai sentado em uma poltrona.

-Ainda são oito horas, chegamos aqui no prazo-digo e ele confere no relógio.

-Ja são 8:36pm, o combinado foi 8:30pm-diz ele.

-Só se passaram seis minutos, isso não é motivo de penitência -digo e ele me olha.

-Dessa vez passa, mas na próxima não-diz ele se levantando-você sobe porque amanhã tem aula e você vai pra sua casa, não quero vê vocês caindo de sono na minha aula.

-Boa noite-diz S/n.

Quando a mesma ia me dar um selinho, ouvimos uma tosse forçada de novo. A mesma desvia e me dá um selinho da bochecha.

-Boa noite, nos vemos amanhã -digo e ela assente.

-Até amanhã, boa noite Sr. Sink-diz ela se direcionando até a porta.

...

POV Wolfhard, S/n

Assim que entro em casa, me direciono até a cozinha para beber água.

Quando entro na mesma encontro meu pai.

-Chegou cedo-comenta ele.

-É-respondo indo até o armário.

-Estava a onde?-perguntou ele se sentando.

-Estava com Sadie-digo e ele assente.

Ficamos um tempo em silêncio, até que percebo que parece que ele quer dizer alguma coisa.

-Pergunta o que quer perguntar.

-De todos os seus amigos, a única amigA sua que conhecemos é a Millie, e Finn meio que deixou escapar que aquela ruiva que veio aqui outro dia era sua amiga e eu queria conhecê-la assim como sua mãe -Diz ele e eu assinto.

-E por que esse interresse repentino nas minhas amizades?-pergunto me sentando também.

-É bom saber com a minha filha anda-diz ele e eu o olho intrigada.

Começo a observa-lo como se tenta-de ler ele, mas não percebo nada. Mas mesmo assim, aquilo estava muito estranho.

-Ta-digo e ele sorri.

-A convide para jantar aqui amanhã e para dormir também-balanço a cabeça em concordância.

Isso é MUITO estranho para alguém que só faz aparição na vida da filha quando se trata de reuniões de escola.

   Teatro - Sadie Sink Where stories live. Discover now