Capítulo 36: Casar com você? Óbvio

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         Pov Sink, Sadie

—Pode subir e pegar qualquer roupa minha—afirmo para Y/n assim que entramos.

—Certeza que seu pai não vai querer me matar?—eu riu concordando e então ela logo sobe.

—Vai logo, Y/n—exclamo rindo.

        Antes que Y/n subisse, ela me deixa um selinho na bochecha e então vai para meu quarto, enquanto eu iria para a cozinha.

      Meus pais estavam sentados na mesa, cada um com um prato a sua frente e um pedaço de torta nele, eles riam e conversavam.

—Ah, oi—minha mãe fala assim que me vê—como foi no parque?

—Incrível, tirando as partes que eu fui assustada—explico indo para a geladeira e pegando água—inclusive, teria problema se Y/n dormisse aqui?

—De forma alguma, mas só porquê está tarde—meu pai afirma—mas...

—Eu já sei.

        Deixo meu copo na pia e dou um boa noite a eles antes de ir para o meu quarto.

      Assim que entro no quarto, vejo Y/n de pé mexendo no celular virada de costas para a porta.

       Chego devagarinho por trás dela, vendo que a garota estava a conversar com Mills.

—Buu—sussurro em seu ouvido enquanto colocava as mãos em sua cintura.

—Já está de bem comigo novamente? Olha, eu juro que não sabia que a temática era de terror—Y/n se vira para mim.

—O nome do parque era literalmente Casa do Horror, como não sabia?

—Ah...—ela desvia o olhar do meu me fazendo rir—olhando assim nem parece que a cada um minuto, levava um susto diferente.

—Claro, parecia que aqueles monstros tinham fetiche em me assustar e você é uma péssima namorada, em vez de me proteger, tava lá rindo.

—Amor, você só está brava porquê não estava no meu lugar—ela afirma me fazendo revirar os olhos e negar—que tal você ficar feliz de novo e vir me acompanhar no banho?

—Não, não—balanço a cabeça de forma negativa.

—Será só um banho, nenhuma brincadeira a mais acontecerá, até porquê eu ainda tenho amor a minha vida—eu riu de sua fala e concordo.

—Está bem, vai indo para o banheiro e eu vou pegar uma toalha.

                                            •••

—Quem em sã consciência gosta de química?—Noah pergunta.

—Eu gosto—Finn exclama.

—Por isso que você é tão estranho—eu riu da conversa deles.

        Nos aproximamos mais de Y/n, Mills e Caleb e nos sentamos.

—Que cara é essa?—Y/n pergunta olhando para Noah.

—Duas aula de química, DUAS—Noah exclama zangado—isso é tortura.

         Eles riem do drama do garoto e então Millie mudou o assunto perguntando como foi o nosso encontro no parque ontem.

—Legal, tirando aqueles monstros horríveis—exclamo.

—Ah, nem vem, os monstros eram legais, você que é muito medrosa—eu a olho indignada.

—É assim que você demonstra que me ama?

—Minha medrosinha que eu amo demais—eu reviro os olhos sentindo vários selinhos em minha bochecha.

—Nossa, chega minha glicose aumentou depois disso—Noah exclama nos fazendo rir—por que não namoram logo?

—Porque Y/n ainda não me pediu—afirmo pegando um batata da garota.

—Por que ainda não pediu ela em namoro?—Millie pergunta —a essa altura, o pedido já deveria ser de casamento.

—Boba—Y/n sussurra.

—Olha, que se demorar eu pego—Finn provoca recebendo o dedo do meio da garota.

       Eu riu negando e pego outra batata recebendo um tapinha em minha mão.

—É minha.

—É nossa—exclamo.

—Quem disse isso?—dou de ombros e volto a comer—pegue uma para você.

—Preguiça—ela revira os olhos e da de ombros com o furto de batatas que acontecia a sua frente.

                                      •••

—Oi?—pergunto após ajeitar minhas coisas na bolsa, já que tinha acabado de sair do treino de corrida.

—Já está em casa?—escuto a voz de Y/n sair do outro lado da linha.

—Ainda não, vou para a casa daqui a pouco —afirmo—por quê?

—Finn daí vai para a casa de Noah, meus pais foram trabalhar e só vão chegar bem tarde e isso significa que estou sozinha aqui.

—Vou me arrumar e passar em casa e depois vou para ir.

—Ótimo, mas não demora e cuidado—eu sorriu com sua pressa e preocupação.

—Está bem, tchau.

—Tchau.

         Desligo o celular e pego minha roupa e uma toalha e vou para o chuveiro do vestiário para me banhar.

                                        •••

        Y/n abre a porta e logo me dá espaço para entrar. Seguimos para a sala e me sento no sofá.

—Nossa, não ganho um beijo e nem um abraço?

—Não, até que você tome vergonha na cara e me peça em namoro, não terá nada disso—ela revira os olhos.

—Jogo sujo esse seu—eu nego sorrindo.

         Y/n suspira e então se senta ao meu lado e pega meu queixo puxando para ela.

—Sabia que eu estou apaixonada por alguém?—eu encosto minha cabeça no encosto do sofá.

—Ah é? E quem seria esse alguém?

—Uma ruivinha com cara de burguesa que é carinhosa, gosta de usar minhas coisas, inteligente, faz parte da equipe de corrida, é meio nerd, filha do professor de matemática e tem Elizabeth Sink no nome—eu sorriu—muito específico?

—Boba—ela sorri.

—Eu te amo, ruivinha, gosto de passar meu dia com você, gosto dos seus abraços, dos seus beijinhos, do cuidado que tem e gosto principalmente dos seus sorriso, nossa...como eu amo o seu sorriso—eu riu fraco e permaneço sorrindo—gosto do jeitinho que fica com medo quando assistirmos filmes de terror, porquê aí eu tenho uma desculpa para ficar agarrada em você, gosto do seu jeitinho por inteiro, amo cada pedacinho de você—eu mal consigo me conter e acabo avançando em seus lábios enquanto sentia seu sorriso—ok, depois de toda essa declaração...—ela suspira—Sadie, aceita namorar comigo?

—Casar com você? Óbvio —nós rimos.

—Eu te amo, sabia?—ela diz acariciando minha bochecha.

—É, recíproco, babe.

         Passamos o resto da tarde juntinhas, assistimos filmes, conversamos sobre coisas bobas e trocamos carícias até eu ir embora.

   Teatro - Sadie Sink Where stories live. Discover now