Eros Santino - 20

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Ah, maldita. Resmungo embaixo do chuveiro, ainda alucinando sobre os apertos que Isadora fez ao redor do meu pau enquanto eu a fodia. O efeito que isso me causou foi algo que nunca imaginei. Eu literalmente esperei anos até encontrá-la, e digo e repito, não vou deixar nada tirar ela de mim, nada mesmo, nem ninguém. Enrolo a toalha na cintura e saio do banheiro, encontrando dois olhos castanhos sonolentos.

Isadora estava usando uma camisa, a visão da bunda dela inclinada enquanto ela ainda tenta acordar. Ponho uma cueca e me jogo ao seu lado vendo um sorrisinho surgir em seus lábios. Ontem tive uma catástrofe dentro de mim ao ver o sorrisinho que ela deu por cima dos ombros. Sem brincadeira, eu travei real, raciocinei rápido e voltei ao normal, focando o que eu estava fazendo.

__ O que é esse sorriso? _ questiono derramando um pouco de creme hidratante de baunilha em minhas mãos, fico de joelhos em cada lado de seu corpo e massageio a bunda dela.

__ Tu meteu tão gostoso ontem que eu quase soltei um eu te amo. _ explodo em uma risada e ela faz o mesmo. Um pane acontecendo dentro de mim. Que risada gostosa, jesus.

__ Eu posso te foder até fazer você dizer. _ beijo a bochecha da nádega direita __ Realmente posso.

__ Ah, é? _ provoca se empinado para mim.

__ Isadora... _ digo reprovando-a __ Você precisa descansar, hoje teremos o almoço e jantar que prometemos a Berlinda.

__ Que saco. _ ela afunda o rosto no colchão __ Não quero ser madrinha daquela menina.

__ Dê uma chance a ela. _ digo, imploro.

__ Ah. Dane-se. Apenas massageie minha bunda e beije-a. _ sorrio para ela.

Mais algumas horas jogados na cama e então ela levantou e se arrumou para receber a família. Apollo e sua esposa Anahí trouxeram Berlinda, chegaram na hora do almoço, fizemos refeição em paz, Isadora estava tentando lhe dá com a menina que de pouco em pouco estava conseguindo conquistar Isadora. Ela não tinha raiva de Berlinda, era desconfiança quanto a segurança de Nina, eu sei.

É notável. Isadora não queria muitas pessoas ao redor de sua filha e eu não a julgo quanto a isso. Mas quando ela viu Nina e Mirela se darem bem e até brincarem com Berlinda, observei seu olhar desconfiado aliviar-se de pouco em pouco. O batismo foi a tarde dentro do jardim de Mirela, ela esclareceu que não queria bagunça no seu cantinho, então o batismo foi feito e logo estávamos fora do seu sossego.

No início da noite estávamos conversando na varanda quando fomos pegos de surpresa por um carro que adentrou os portões. Isadora estava no meu colo, ela ajeitou a postura ao reconhecer quem era antes mesmo de nós vermos. Lilian saiu do conversível, usando óculos de sol e um micro vestido de renda grossa, um pouco vulgar demais.

__ Olá. _ ela diz, se inclina e aperta a bochecha de Berlinda que brincava com as meninas __ Nem me convidaram para o batismo hoje, me senti ofendida.

__ Sinal que tua presença é indesejada. _ Isadora diz recebendo um sorriso sonso de Lilian.

Nós nos conhecemos na escola, éramos amigos próximos e Lilian nunca esqueceu o sentimento patético que tinha por mim. Passamos dois anos sem se ver para nos reencontramos na faculdade de arquitetura que fizemos juntos. Na mesma sala, no mesmo período integral. Ela é uma mulher legal, divertida, mas que se torna insuportável quando insiste nas coisas que claramente não serve para si.

As obsessões em sua cabeça são fortes. Eu não fazia ideia que ela conhecia Apollo e Anahí e que estaria no aniversário de Berlinda, fui perco de surpresa. Lilian se sentou do lado de Anahí e cruzou as pernas em minha direção. Pressionei a cintura de Isadora contra meu colo, ela relaxou encima de mim segurando uma garrafa de cerveja na mão.

Sempre Você | 1° Livro - TrilogiaOnde histórias criam vida. Descubra agora