"Seja minha ajuda. Seja um salvador que possa consertar o que foi-me quebrado. Desdizer todas essas palavras, encontrar a esperança onde não há esperança. Me tire desse desastre..."
-Train Weck ~James Arthur.
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24 DE FEVEREIRO DE 2008. 12:00 da tarde. Escola jujutsu de Tóquio.
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ESTAVA tudo escuro. Uma completa escuridão. Meus olhos estavam fechados por conta da enorme dor de cabeça que eu estava sentindo. Alguma coisa me aconteceu para ela estar tão dolorida assim, parece que enfiaram minha cabeça dentro de um sino e o tocaram cinco vezes. Um resmungo saiu de minha voz, ele estava meio grogue. Aproveitando o momento, abri meus olhos. -que estavam embaçados -A claridade tomou conta e me obrigou a fecha-los rapidamente até que eu me acostumasse com a luz. Porém, aquilo não era uma luz solar, eram luzes de velas. Sim, eram velas. Eu estava em uma sala bem diferente e muito protegida das demais, haviam muitos papéis de selamento e velas de vários tamanhos. Eu me encontrava acorrentada dos pés a cabeça em uma cadeira. Minha mente vagou várias e várias vezes procurando um motivo que me fizesse relembrar do porque de estar aqui na sala selada.Até que eu me lembrei de estar em uma missão atrás de um objeto amaldiçoado e ter tido um probleminha com uma maldição. Ela havia me feito engolir aquele objeto, e eu estava correndo perigo. - ou talvez, eles que estejam.- Soltei mais um resmungo e encarei o teto que também estava coberto por papéis de selamento.
Porra...
Vaguei meus olhos pela sala inteira e encarei os olhos de Gojo e de meu pai Yaga. Yaga possuía uma feição abatida, já Gojo estava sério, o que eu compreendi rapidamente que eu estava realmente ferrada. Acho que das vezes que eles tentaram me matar, não foi tão doloroso como está sendo agora. Tiveram que apelar para uma maldição.
— Eu sei, eu estou bem ferrada. — Suspirei.
— Fizemos o que pudemos fazer. Satoru disse o que houve naquela missão e sobre... O que Yamneth havia dito. Mas, você sabe... — Yaga disse coçando a cabeça.
— Mesmo eu acreditando que você não seja uma ameaça, eles acreditam que sim. — Gojo cruzou os braços e depois botou seus óculos novamente. Logo voltou com aquele sorriso esnobe em seus lábios.
É claro que eles acreditam que eu seja uma ameaça, mas, por quê? Eu não tenho uma energia amaldiçoada se quer. Talvez essa maldição presa em meu corpo tenha feito com que eu tenha algo a mais. É claro que usariam essa desculpa, mas isso vem de muito tempo atrás.
— Não é a primeira vez que fazem algo insano. — Eu disse. Gojo pareceu se interessar pelo o que eu havia falado. — Eu nasci sem energia amaldiçoada, disso você já sabia, Gojo. Mas, o mais tosco da parte daqueles velhos, foi tentarem me matar pela primeira vez. Eu tinha cinco anos. — Soltei um sorriso amargo. Meus olhos estavam começando a arderem por conta das lágrimas que estavam ameaçando a caírem. — Meu tio, Toji. Ele me salvou, e ameaçou qualquer um que, se tocassem em um fio de cabelo meu, morreriam. Eu fui um dos motivos pelo qual Toji Fushigurose rebelou contra o clã Zen'in. Na segunda vez, eu já tinha dez anos. Toji já estava longe o suficiente daquele ninho de cobras. Mas, mesmo assim nos víamos, ele sempre dava um jeito de aparecer lá, nem que fosse escondido, ele ia. E ia só para me ver. — Sorri lembrando das memórias. — O mais engraçado foi ele aparecer justo no mesmo momento em que tentaram me matar. E alí, ele deixou registrado que não era mais um Zen'in. Ele me levou com ele antes de matar os três idiotas, arrancou suas cabeças e as entregarem ao líder do clã Zen'in.