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—Você pensa que é quem para me ameaçar assim?! — Naoya segurou meus braços fortemente e depois me virou de frente para sua face nervosa. — Hein, Keira?! Acha mesmo que pode me ameaçar assim e sair como se não tivesse feito porra nenhuma?!
Maki, que estava ao meu lado, deu um pulo para o lado, demonstrando medo do homem que me agarrava e me balançava com raiva em seus braços. Minha face demonstrou um certo espanto e também dor, por conta do mais velho estar me machucando e deixando minha pele avermelhada.
Encarei suas mãos grandes segurando meus braços tão fortes que eu juro que ficarão as marcas de seus dedos neles. Vê-lo totalmente fora de si e segurar meus braços me fez lembrar de momentos ruins que passei anos atrás.
Meus olhos deixaram de encarar suas mãos e encararam os de Maki, que estavam demonstrando medo e desconforto ao ver o que o mais velho de nós duas fazia comigo. Ela andou para trás, meio cambaleante, negando com a cabeça. Até que ela correu para fora do beco, me deixando sozinha com aquele maluco.
Ótimo.
—Assim teremos mais privacidade... — O homem me disse com um tom de voz malicioso que me fez ficar enjoada rapidamente.
—Eu não permito que você encoste um dedo sequer em mim! — Empurrei seu corpo para trás após minha mente me alertar o que ele iria fazer comigo, caso eu não interviesse. — Me solte! — Empurrei novamente, mas foi em vão. Ele nem sequer se mexeu.
Naoya soltou uma gargalhada estranha e apertou mais meus braços. Ele me olhou com uma fome que me fez fraquejar após lembrar o que aquele olhar transmitia.
Não, de novo não...
Naoya aproximou sua boca perto do meu ouvido esquerdo. Seus lábios o tocaram e meu estômago se revirou após sentir o contato nojento. Naoya me empurrou em direção à parede e prensou seu corpo forte ao meu. Em um sussurro, Naoya começou a mover uma de suas mãos em direção ao meu cabelo, enquanto a outra segurava o meu pescoço.
—Fiquei sabendo que seus lábios estavam colados nos lábios do noivo de sua irmã. Será que terei de te lembrar quem é o seu dono?
—Você nunca será meu dono. Eu não te pertenço, Naoya. E sabe o que mais?! Eu espero que tudo o que você tenha me feito se vire contra você e você sofra o dobro do que me fez sofrer! — Pisei em seu pé e levei uma joelhada no meio de suas pernas. — Eu disse, você nunca mais me tocará!
Naoya curvou seus joelhos gritando de dor. Eu aproveitei seu momento de distração e corri em direção à saída, mas o homem segurou meus tornozelos, me jogando no chão. Caí de bruços e virei meu corpo rapidamente para ver o homem me puxar em direção a ele, demonstrando ainda uma cara de dor.