#1.38|ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴛʜɪʀᴛʏ ᴇɪɢʜᴛ

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16 DE MAIO DE 200810:00 da manhã

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16 DE MAIO DE 2008
10:00 da manhã.
Tóquio,JAPÃO.


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Hoje eu estava oficialmente em uma missão depois do que ocorreu há quase quatro meses atrás. Yaga havia me dito ontem — antes que eu engolisse o objeto amaldiçoado — que eu estaria saindo em missão de nível especial com Suguru e Satoru. O objetivo da missão era protegermos e escoltarmos a usuária do Plasma Estelar de caçadores de recompensas e de mestres de maldições.

Saímos hoje cedo pela manhã, o sol ainda nem havia raiado, quando Suguru bateu na porta de meu quarto pedindo educadamente para que eu arrumasse minhas coisas o mais rápido possível, e logo depois descesse para tomar um café reforçado de cinco minutos. Eu havia desmaiado depois que engoli aquela coisa viscosa e nojenta. Amara havia me dito que logo depois eu já estava dormindo feito um bebê. Por mais que ela tentasse esconder, eu sei muito bem que algo havia acontecido e, a cara de Yaga hoje cedo pela manhã não foi nada boa...

Só comprovou minhas dúvidas. Algo aconteceu sim, e eu irei descobrir o que era.

Meus pensamentos vagueavam por qualquer possibilidade do que aconteceu ontem. Mas nada me levou a um ponto final, e eu confesso que isso está me matando por inteira. Mal notei quando Geto se aproximou de mim, com um sorriso nos lábios. Acho engraçado que seus lindos olhos castanhos me lembravam algo. Mas não sei o que é de fato.

— Chá? — Ele me ofereceu uma xícara com um líquido avermelhado, remetente a sangue. Sugiro ser chá de hibisco. Estava convidativo, sim, de fato estava. Mas eu prefiro chá gelado, e este estava ao contrário do que eu gostava.

Neguei com minha cabeça e apertei o cós do short de meu uniforme. O nervosismo e a ansiedade sempre estavam ali comigo, mesmo que eu tenha sentido que a minha cara inquilina, — a ansiedade — tenha se afastado um pouco.

— Prefiro chá gelado, Geto. — Respondi com um sorriso tímido.

— Hum. — Ele murmurou em concordância e logo depois se sentou na cadeira ao meu lado e deu a iniciativa de tomar o seu chá. — Satoru me disse sobre o que aconteceu entre vocês. — Ele levou a xícara na altura de seus lábios, e soprou para dar um pouco de frieza no líquido. A fumaça se dissipava no mesmo momento em que ele soprava com seus lábios. — Quer conversar?

Não.

Neguei minha cabeça para o moreno. Não quero falar sobre isso com ele, até porque, ele e Satoru são melhores amigos. Não coloco minha mão no fogo para ele ir e contar a Satoru sobre o quão frágil e sensível eu sou, isso seria demais para mim.

— Tudo bem, eu entendo. — Ele respondeu um pouco abalado pela minha negação. — Afinal, nem somos tão próximos assim. — Voltou a tomar o líquido de forma relaxada enquanto me acompanhava a olhar para as duas meninas deitadas no sofá de um apartamento aos escombros.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒; 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora