“Foda-se a princesa, eu sou uma Rainha. Curva-se, e beije o meu anel. Ser uma vadia é uma torção. Que diabos a mais você pensou?Eu sou louca, mas você gosta disso.”
Daisy-Ashhnikko
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07 DE MARÇO DE 2008. 17:00 Da Tarde. ESCOLA JUJUTSU DE TÓQUIO.
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— Você precisa sentir a energia amaldiçoada de Yamneth. – Utahime começou. — Você consegue?
A questão é, como eu faria isso acontecer? Eu nunca se quer tive alguma energia para poder senti-la. Não sei como faria isso, e o enorme ponto de interrogação em minha face fez Hime rir um pouco nervosa e piscar seus olhos castanhos.
— Ok. Isso vai ser difícil... – Andou de um lado para o outro. Ela estalou os dedos como se tivesse uma ideia. — Sente nesse chão deplorável. Em posição de borboleta. – Fiz o que ela havia me pedido e depois ela me imitou. — Agora, tente fechar seus olhos e deixe sua coluna ereta. Assim... – Ela fez o ato. Eu repeti o que ela havia pedido.
— E agora? – Perguntei, com meus olhos fechados.
— Agora você vai precisar respirar fundo e imaginar alguma luz.
— Qualquer cor? – Perguntei.
— Não, ela precisa ser branca. Quando você estiver concentrada o suficiente, a luz da sua energia amaldiçoada irá se canalizar com seu corpo e se manifestará. Eu vou ficar com os olhos abertos, mas você precisa os manter fechados até que eu peça que os abra. — Eu concordei com Utahime, e fiz o que me foi sugerido.
Eu imaginei a tal luz branca, mas o que eu só possuía era ainda sua luz pura e brilhante. Eu acho que, pelo silêncio de Utahime, ela queria que eu me concentrasse cem por cento naquilo. Eu sentia meu corpo vibrando levemente, mas nada que me fizesse ficar atenta.
A luz ainda prevalecia, e as vibrações também. Até que um barulho vindo da porta me deu um belo susto e perdi totalmente minha concentração naquilo. Abri meus olhos com tanta raiva que eu juro que poderia voar em alguém neste exato momento. E ver que o causador daquilo tudo foi Satoru, fez meus dentes reagiram e meus punhos se apertarem com a vontade de socar seu rosto novamente.
— Você, como sempre, está estragando tudo! – Utahime exclamou, irritada.
Satoru olhou para mim. Coçou sua nuca e murmurou algo no ouvido de Geto, que eu não tinha percebido estar aqui. Seja o que caralhos ele tenha dito no ouvido do moreno, o fez soltar um sorriso e negar a cabeça.
— Estão se divertindo? – Utahime perguntou, cruzando os braços. — Por que não compartilham com a gente?
— É segredo, cara Utahime. – Geto disse com sua voz calma e leve.—Olá, Keira. – Acenou para mim, e sorriu.