1.34|ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴛʜɪʀᴛʏ ꜰᴏᴜʀ

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15 de Maio de 2008ESCOLA JUJUTSU DE TÓQUIO 12:07 DA TARDE

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15 de Maio de 2008
ESCOLA JUJUTSU DE TÓQUIO
12:07 DA TARDE.

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Hoje estava um pouco quente, mas o dia estava lindo mesmo assim! Ouvir os cantos de diversas aves e ver as variedades incontáveis de flores espalhadas por cada canto de Tóquio me fazia sentir um misto de emoções. Afinal, a primavera já havia chegado há um tempo.

Eu e Satoru estávamos indo bem no nosso treinamento, algumas provocações aqui e ali, mas elas sempre acabavam em um completo nada. Os três meses que havia dado a Satoru foram inúteis, e eu só percebi isso na semana passada, quando Yamneth me fez enxergar na marra o que eu sentia por ele. Ela me incentivou a contar a ele sobre o que eu sentia, e eu anseava por esse momento. Anseava que ele me correspondesse de volta, e que poderíamos vencer todos os nossos problemas juntos. Mas, eu tinha medo.

Eu tenho medo de lhe amar, Satoru.

Não posso negar que ele é bonito, estaria dizendo uma mentira esfarrapada daquelas! Mas... haviam coisas que nos impediam de termos algo, eu me impedia de ter algo com o Gojo. Me sinto uma inútil e incompetente, até quando continuarei fingindo isso? Até quando continuarei armando esse teatrinho?

Depois do que Suguru me disse quando estava procurando algo no livro, eu passei a questionar algumas coisas, como: A existência de Kendra Huxffor e o fato de que eu possa ser a reencarnação dela. Tentei entrar no clã Zen'in para obter informações, mas o que adiantaria? Nada! O velhote de Gon não me permitiu pisar em uma pedra sequer daquele inferno, ele havia dito que eu estava completamente banida do clã. Agora eu era uma pessoa qualquer, eu era apenas Keira.

Ele achou mesmo que aquilo iria me magoar?

- Idiota! - Resmunguei desferindo um soco em direção a Satoru, mas o mesmo foi parado pelas mãos de Gojo para que ele pudesse se defender.

- Relaxa, gatinha. - Satoru sussurrou um pouco ofegante por conta do nosso treinamento. - Queria saber no que essa cabecinha explosiva anda pensando, ultimamente.

- Acho que maneiras de te matar não seriam o suficiente para matar sua curiosidade, seria?

- Sua crueldade me assusta - revirou os olhos, já que não usava aqueles óculos especiais -, às vezes...

Fiz uma pausa e fechei meus olhos.

- Eu só quero que eles paguem por tudo o que me fizeram! - Bati meu pé no chão. - Eu não sei até quando isso vai continuar, mas eu só quero me libertar disso, deles.

Satoru segurou seu pulso firme e depois o rodou junto com seu pescoço.

- Veja pelo lado bom. Assim, você não é mais uma Zen'in... - Sorriu galanteador.

Me permiti sorrir de volta para ele.

- Somente Keira, não é tão ruim assim.

- Eu prefiro, Keira Gojo. - O albino se escorou na árvore e depois me encarou profundamente nos olhos.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒; 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora