#1.2| ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴛᴡᴏ

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''Nós nascemos para morrer.''

Born to die-Lana Del Rey

Born to die-Lana Del Rey

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23 DE FEVEREIRO DE 2008.

17:23 da tarde.
ROPPONGI, Tóquio.

˙ ✩°˖🫐 ⋆。˚꩜

AS vozes de Gojo e Nanami não eram mais ouvidas pelos meus ouvidos, o que agradeci imensamente por isso. Gojo era um completo idiota e irritantemente chato. Nanami é um rapaz muito sério e reservado e, por conta disso, Gojo pega muito em seu pé. Principalmente agora que estamos em missão, uma missão que está em torno de três horas, três horas sem termos avanços.
Mesmo que eu duvide de que, a idéia de ter me separado de Gojo e Nanami tenha sido um tanto quanto... duvidosa, eu ainda possuía a idéia de que iriamos recuperar o objeto a todo custo.

A missão era um tanto quanto suicida, já que não contávamos com mais uma maldição de nível superior em nosso caminho.
Mesmo sendo diferentes, ambas das duas estavam juntas, trabalhando juntas. Eu não conseguia sentir medo da maldição, não sentia medo de nada, nada mesmo.

A maldição cujo estava com o objeto amaldiçoado, soltava um cântico de um assovio um tanto quanto medonho e macabro. Seus sussurros faziam com que qualquer ser sentisse medo mas, eu não senti medo. Não até agora.

Meu pai, Yaga, havia me dito que a arma mais poderosa neste mundo era a verdade e a coragem. Ele me ensinou a nunca, nunca mentir. Mesmo que as vezes fosse necessário, e por mais que fosse, deveríamos abrir exceção por ser de uma causa nobre.
E sobre o medo, ele me disse que estava tudo bem sentir medo. Qualquer um poderia sentir medo, mas não poderíamos demonstra-lo.

Eu estava parada, encarando aquele corredor familiar de muitas das outras duas vezes que estive a procura da maldita maldição. Eu encarei o desenho de um círculo que fiz na parede de concreto com lodo pegajoso e nojento para identificar meu caminho, já que, os outros corredores eram muito iguais a este.

Apertei minhas adagas gêmeas em cada mão e suspirei alto. Estava perdida novamente, e teria que arrumar uma saída. A essa altura, Gojo e Nanami já recuperaram o objeto e estariam me procurando.
Eu posso ser muito rápida com meus reflexos, mas não era boa o suficiente para essa missão. Yaga havia suplicado mil vezes ao conselho que não me deixassem ir a esta missão. Mas isso foi impossível, eles não mudaram de idéia, queriam a todo custo que eu participasse dessa missão. Mesmo que eu a adorei de início, agora eu estava achando um saco. Eu senti que não fiz nada nessa missão, senti que estava sendo um peso para eles.

Mesmo suspirando cansada por estar rondando em círculos, continuei meu caminho tomando um rumo diferente agora. Eu tenho quase certeza de que este rumo era o rumo correto para seguir em direção a saída mas, a paisagem familiar estava se demonstrando aos poucos. Andei mais alguns metros e encarei a parede coberta de musgo verde novamente. Eu andei em círculos. De novo.

𝐀𝐋𝐋 𝐅𝐎𝐑 𝐔𝐒; 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora