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15 DE MAIO DE 2008.
TÓQUIO,Japão 16:05 da tarde
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Enquanto eu e Gojo trocávamos ofensas, Yaga nos acompanhava com uma cara de desaprovação e de completa raiva. Acho que qualquer afeição que eu e Satoru tenhamos criado um com o outro há alguns meses atrás se foi depois do meu papel ridículo em demonstrar sentimentos. Nota mental: Jamais, de hipótese ou de forma alguma, jamais demonstrar ter sentimentos.
— É sobre isso que eu quero falar com vocês dois. — Yaga suspirou e depois se sentou em sua poltrona. — Já são grandinhos demais para ficarem com essa infantilidade besta.
— Infantilidade, eu? — Apontei meu dedo indicador completamente indignada com tal acusação.
— Sim, você, Keira. — Ele me encarou sério e depois encarou Satoru que estava calado com toda essa situação. — Satoru, você com quase vinte anos nas costas brigando com uma adolescente de dezessete!
— Adolescente? — Perguntei indignada novamente, mas Yaga me ignorou e continuou a dizer coisas para Satoru.
— Eu acho isso uma criancice enorme! Ainda mais os dois, que são feiticeiros Jujutsu. Deveriam separar o pessoal do profissional. — Yaga dissera.
— Keira não é a garota mais calma e pacífica que eu já conheci, tente ver o meu lado. Hun? — Gojo sugeriu para Yaga.
Isso estava começando a me deixar com uma raiva alta e que não seria fácil de ser diminuída. Gojo sabe muito bem como me irritar, e ele ama fazer isso. Às vezes acho que seu esporte favorito é esse, me irritar.
— Como se você fosse o cara mais racional que eu já conheci!
— Você não passa de uma garota mimada que quer atenção.
— E você acha que é quem para me dizer isso? — Me virei na cadeira para olhar diretamente para seu rosto e dizê-lo em sua cara. — Eu pouco me importo com a porra de seu título. Você pode ser o mais forte, mas isso não lhe torna o melhor como ser humano. Você é, sem sombra de dúvidas, um ser desprezível!
Uma risada irônica saiu da garganta do albino, Satoru abaixou suas lentes pretas de seu óculos e me encarou com um sorriso zombeteiro.
— É mesmo, é? Está nervosinha só porque te rejeitei?
Neguei minha cabeça e encarei Yaga.
— Eu não quero que Satoru Gojo me treine a partir de agora!
— Você não dita as regras, Keira. Desculpe. — Meu pai me dissera com uma seriedade que me deixou com mais raiva ainda. — Mas, como o combinado foi há horas atrás, você teria que me provar ser apta para que isso aconteça. E, bom — Ele pareceu ler o relatório de nossa missão. — Aqui, nesses papéis, diz que você ameaçou uma veterana e não participou da missão. — Jogou os papéis na mesa e me encarou com os braços cruzados.