Depois que saiu da sala de Anthony, Marcelly, seguiu pelos corredores atormentada sem saber o que fazer, não podia ir para casa e deixar seu pai na agência sem saber o que ele poderia fazer contra o único homem que lhe ajudou sem pedir nada em troca, o único homem que parece ser o contrário do que sua mãe e a sua companheira de rua lhe contou sobre eles, elas que já tinham sofrido muito nas mãos de homens de que de algum modo contribuíram com seus sofrimento e destruição.Sem ter para onde ir naquele momento tão desesperador, vendo que estava próximo a porta do estudo, e sabendo que naquela hora não teria ninguém fotografando ali, entrou sem mais delonga, depois de certificar que realmente o local estava vazio, abaixou-se em um canto e começou a pensar o que vai fazer se seu pai insistir em levá-la. Pensando nisso se desesperou só em pensar ficar longe de Anthony, ela não aguenta ficar mais sem vê-lo, sem conseguir evitar, as lágrimas rolaram pela face, mesmo lutando pra não chorar alto de vez em quando saia uns soluço. Ali ficou chorando escondida de todos,
Enquanto isso na sala, senhor Reichert, pede o endereço da filha pois quer conversar com mais calma, Mas com receio e medo do homem leva-la embora sem que ele veja, Anthony não dá dizendo:
-Senhor, desculpe-me, mas não posso fazer isso sem o consentimento dela!
O homem ficou insatisfeito, mas aceitou dizendo:
-Certo, tudo bem, ficarei uns dias na cidade, então, convido-o para jantarmos, mas quero que o senhor leve-a, para que assim conversemos, e vocês veram que não pretendo arrastá-la dessa cidade contra a vontade dela. Já que estou vendo nos seus olhos que esse é seu medo! Senhor Anthony, no meu ramo com anos de experiência, aprendi a ler as pessoas.
Depois de se despedir, o homem saiu da agência onde todos os viu passando e os buchichos nos corredores estavam soltos.
Na sala Anthony, depois que ficou livre da presença do homem, que temia tanto ver na sua frente, caiu sentado na sua cadeira que nos outros dias é confortável, mas neste momento não está sendo! Pois seu corpo está doendo de tanta rigidez.
Sem ele esperar a porta foi aberta Albeny, entrou com olhos de espanto, onde imediatamente ele a olhou surpreso.
-Senhor Anthony, a faxineira veio me falar que Marcelly está chorando lá no estúdio!
-O que! - Ele fala dando um salto da cadeira e segue em passos largos para porta que sai às pressas, ao chegar no corredor corre sem se importar com os demais.
Abre a porta do estúdio com uma rapidez, se separando com ela abaixada no canto da parede com a cabeça entre as pernas e abraçada aos joelhos, seu coração dói tanto, que não se importa com regras de proximidade com as funcionárias, correr até ela pegando-a pelas mãos levantando-a e trazendo-a contra seu peitos fortes, abraçando-a forte e falando no seu ouvido:
-Não fique assim, ele já foi, acabou, ele não vai lhe fazer mal!
Ao ouvi-lo, ela o abraçando também falando:
-Eu não quero ir, não quero ficar longe de você Anthony, eu não sei o que está acontecendo, não entendo, mas sinto que se eu me afastar de você eu morrerei, eu não quero ir!
Ouvindo-a ele se emociona, pois é exatamente o que sente, seus olhos enchem de lágrimas afastando-se, olha nos olhos dela, vendo aqueles lindos olhos que ele tanto admira desde o primeiro momento que os viu pela primeira vez, que neste momento estão vermelhos, sentiu uma pontada no seu peito, segurando seu rosto com as duas mãos olhando nos seus olhos falou:
-Eu também não sei o que está acontecendo comigo, mas sinto o mesmo que você, eu não quero que vá, eu não quero ficar longe de você, sinto que não suportaria não vê-la mais.
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APENAS NÓS
RomantikCasando por cinco anos com uma mulher que amei mais que a mim mesmo, sofri quando ela se recusava realizar um único sonho, de me dar um filho, um herdeiro. Não bastando isso se afastou, passou a me evitar em todos os sentidos. Eu não entendia o porq...