capítulo 3

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Maraisa

Maiara passou a noite tranquila, sem pesadelos dessa vez. Acordei cedo e logo fui acordar minha pequena, que dormia agarrada ao seu ursinho branco, que ela carinhosamente deu o nome de Teddy.

Mara: Balala, é hora de acordar... — acaricio sua bochecha — vamos, bebê...

Mai: Balala qué mimi...

Mara: é hora do café da manhã, pequena...

Mai: comidinha da metade? — coça os olhinhos —

Mara: isso!

Mai: Balala qué... — olha pra mim — bo dia, metade...

Mara: bom dia, dorminhoca

Levei ela pro banho, penteei seu cabelo ruivo e coloquei nela um short com estampa de donuts e uma blusa branca. Descemos pra cozinha e ela já foi pegando um pedaço do bolo de chocolate que eu fiz.

Mai: ote a gente vai faze hoje, metade?

Mara: nós vamos passar um dia na fazenda!

Mai: eeeeeee! — bate palminhas — Bala vai anda de cavalinho co a metade?

Mara: vai sim, nós vamos brincar bastante, bebê — coloco o nescau na mamadeira —

Mai: Balala feliz! — sorri — ma metade, cadê a dedelia de Balala? — me olha curiosa —

Mara: aqui sua dedeila, meu amor — entrego a mamadeira pra ela —

Mai: dedeila!

Depois do café, arrumei as minhas coisas e as coisinhas dela e fomos pra fazenda. Logo que chegamos eu guardei tudo no nosso quarto e deitei um pouquinho com a minha bebê, assistindo desenho no celular.

Mai: metade

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Mai: metade...

Mara: diga, meu amor — a olho —

Mai: Balala qué tetê... — faz um biquinho fofo —

Mara: não precisa ter vergonha de pedir, meu amor... — sorrio levemente e levanto minha blusa —

Ela abocanha meu seio e começa a mamar devagar, me olhando com aqueles grandes olhos castanhos cheios de inocência. Sua mão brinca com uma mecha do meu cabelo enquanto a encaro com os olhos brilhando.

Mara: a metade te ama, viu? Eu prometo que ninguém nunca vai te machucar... — faço um leve cafuné em seu cabelo — meu bebê...

...

Terminei de fazer o almoço e chamei a Maiara pra comer. Ela estava toda feliz brincando com o Rico na varanda que até esqueceu de comer.

Mara: metade, vem comer!

Mai: Balala tá indo!

Minha pequena entrou correndo e se sentou, esperando o pratinho. Pra ela, eu fiz picadinho de carne com arroz e legumes, o favorito dela.

Mai: voxê vai come tamém, metade?

Mara: é claro que vou, vou me sentar com você, tá bom?

Toc,toc

Mara: fica sentadinha aí, meu amor, deixa que a metade vai atender — levanto —

Que estranho, nós não avisamos a ninguém que viríamos pra fazenda, que será? Caminhei até a porta e ao abrí-la, tentei me controlar pra não fazer besteira.

— olá, Carla!

Mara: o que você tá fazendo aqui?!

baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora