capítulo 23

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Dias depois

Maraisa

Maiara e eu resolvemos fazer uma roda de viola em casa com os nossos amigos, então saímos pra comprar algumas coisas pra fazer o jantar. Estávamos na prateleira de massas quando um homem se aproximou.

– quanto tempo, Maraisa! Que prazer te encontrar aqui!

Mara: pena que eu não posso dizer o mesmo. Fala logo, o que você quer? – cruzo os braços –

Ele aperta a minha mandíbula e olha nos meus olhos.

F: é o seguinte, a Maiara é minha, entendeu? – me coloca contra a prateleira – e você não vai me impedir de pegar o que é meu

Mara: você é um covarde, só sabe ameaçar e não faz nada – tiro a mão dele de mim – eu não vou ficar quieta até ver você apodrecendo na cadeia

F: ah é assim? Então eu acho que vou ter que fazer uma visitinha pra uma certa loira e seu filho pequeno...

Mara: a Marília e o nosso filho não têm nada haver com isso, o seu problema é comigo e com a Maiara, não meta mais ninguém nisso!

Antes que ele pudesse fazer algo, a Maiara se aproxima e me abraça de lado enquanto chupa sua chupeta cor de rosa.

Mara: deixa a gente em paz, por favor...

F: oi Balala... – tenta tocar nela –

Ela tira a chupeta e faz uma carinha brava e fofa.

Mai: Balala nhão te medo de bocê! – faz um bico fofo – Balala bava co bocê! Muto bava!

Mara: vamos, metade, não temos mais nada pra fazer aqui

Pegamos nosso carrinho e fomos pra outra sessão. Eu peguei o que faltava, nós passamos no caixa e fomos pra casa preparar as coisas. Enquanto eu mexia a panela de molho, a Mai abria a massa da pizza.

Alm: o que vocês estão fazendo, meus amores?

Mara: uma pizza sem glúten e sem lactose, mãe – mexo a panela – eu tô fazendo o molho enquanto a metade abre a massa

Mai: mamãe, Balala faz dileitinho! Oia! – estica a massa e bate –

Alm: muito bem, meu amor! – bate palminhas –

Mara: parabéns, metade! 

Mai: eeeee! – bate palminhas –

Mais tarde

César Filho

Eu estava ajudando minhas irmãs quando o pessoal chegou. A Maraisa abriu a porta e eles foram pra varanda cantar e beber. Da cozinha eu ouvia eles se divertindo, até que minha irmã mais velha veio procurar as bebidas.

Mai: irmão, cadê a Sagatiba?

César F: deixa eu ver – abro o freezer – eita, acabou

Mai: você pode ir no bar aqui perto comprar mais? O chopp tá acabando

César F: tá bom, eu vou pegar o carro

Peguei as chaves do carro, fui até a garagem e dei a partida. Chegando no bar, notei a rua meio deserta. Estacionei, saí e fui até o bar.

César F: e aí, cara! Me vê aí duas Sagatiba, por favor – sorri – as minhas irmãs estão fazendo uma roda de viola lá em casa!

G: tá aqui, meu amigo – põe as garrafas no balcão – Sagatiba e sofrência é uma combinação perfeita!

César F: obrigado! – peguei as garrafas –

Eu estava colocando as garrafas no carro quando dois homens se aproximaram de mim. Eu ignorei e fechei a porta do carro, mas quando me virei, vi que eles estavam me encarando com uma cara nada boa.

César F: o que vocês querem comigo?

– você é irmão da Maiara e da Maraisa?

César F: sim, elas são minhas irmãs mais velhas, por que?

Eles nada falaram e começaram a me bater. Um deles me deu uma rasteira e eu caí, eles começaram a me chutar enquanto me xingavam. Meu amigo do bar veio correndo e colocou os dois pra correr. Cheguei em casa com a boca cortada, hematomas roxos pelo corpo e um olho roxo, mas com as bebidas que minha irmã pediu.

Mara: meu Deus, irmão! O que aconteceu com você? – se aproxima e me ajuda a sentar –

Mai: rabinha!

César F: eu tô bem, meninas, eu tô bem

Henr: você levou uma baita surra, hein

Lila: quem fez isso com você, cunhado?

César F: doi caras altos se aproximaram de mim e perguntaram se eu era irmão das meninas, eu disse que sim e eles me bateram

Mara: eu já sei quem está por trás disso...

Mai: olha lá o que você vai fazer, metade!




Oi pessoinhas!
Capítulo novo! Os dias de paz estão acabando hehe 👀

baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora