capítulo 11

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Maraisa

Acordei cedo, fiz minhas higienes, me troquei e tomei meu café rápido, pois iria receber uma visita importante antes da Maiara acordar. Não demorou muito e a campainha tocou, anunciando a chegada de quem eu esperava.

Mara: entra, senta ali no sofá

— obrigada — senta no sofá —

Mara: descobriu alguma coisa?

— o número que te mandou as mensagens é de outro estado, mais precisamente São Paulo, o que nos leva a crer que suas suspeitas podem estar certas e... — é interrompida —

L: bom dia amor, eu recebi sua mensagem e vim correndo — entra na casa — quem é ela?

Mara: desculpa, amor, eu esqueci de apresentar, essa é a Olívia Benson, a detetive que eu contratei

O: muito prazer, senhora Mendonça — estende a mão —

L: prazer — aperta a mão dela —

Mara: ela é uma amiga do Bruno, eu a contratei pra chegarmos até o Fernando

O: eu sou Sargento de elite da polícia de Goiânia, capturar babacas é minha especialidade

L: fico feliz em saber que estamos em boas mãos

O: precisamos manter a Maiara segura, vou garantir que ele não vai chegar até ela

Mara: quais os próximos passos?

O: localizar o Fernando, recolher provas e mandá-lo pra cadeia. Meus soldados dão conta.

Mara: acha que ainda é seguro pra Maiara ficar nessa casa?

O: analisando o caso, ele sabe onde fica essa casa então certamente virá até aqui se for imbecil suficiente. Eu acho melhor levar a Maiara pra outro lugar, de preferência um que ele não saiba da existência.

Mara: nós temos uma casa no Mato Grosso, acha que devemos ir pra lá?

O: é o mais seguro. Eu manterei contato com vocês, vão o quanto antes.

Mara: obrigada, Olivia, vou mandar o Bruno preparar o jatinho

O: vou continuar investigando, qualquer coisa, me ligue. Até mais, Maraisa — se despede e sai —

Marília e eu observamos Olivia fechar a porta e em seguida nos olhamos.

L: ela é durona hein? Gostei

Mara: aquele idiota não perde por esperar — lhe dou um selinho —

L: eu vou te ajudar a arrumar as malas

Mara: eu vou mandar mensagem pro Bruno e acordar a Maiara

Minutos depois, minha namorada estava terminando de arrumar as malas quando eu entro no quarto, me aproximo da cama e distribuo beijos no rosto da minha irmãzinha.

Mara: minha vida... — beijinhos — é hora de acordar...

Mai: Balala qué mimi...

Mara: você já dormiu demais, meu amor...

Ela acorda, eu a levo pro banho, nós descemos e ela estranha as malas prontas no chão.

Mai: a gente vamo viaja, metade?

Mara: vamos sim, meu amor, vamos viajar pra um lugar bem longe...

Mai: ma poque?

Mara: Balala, confia na metade, por favor...

Pego meu boné e meus óculos escuros e dou a mamadeira pra ela.

Mara: vai tomando no caminho meu amor

L: confia na sua metade, bebê, vai ficar tudo bem

Entramos no carro, chegamos na pista de decolagem e em alguns minutos já estamos voando rumo ao Mato Grosso.

Mai: metade, Balala tá co medo... — faz bico e ameaça chorar —

Mara: meu amorzinho, vai ficar tudo bem... — deito ela em meu colo — você confia na metade?

Mai: tim, Balal cofia...

Mara: então tenta se acalmar, tá? A metade promete que nada de ruim vai acontecer com você

Mai: tá mom...

Ela coloca o dedo na boca e se distrai com os desenhos que coloquei no celular pra ela assistir.

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baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora