Capítulo 8

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Marília

a olhei incrédula, tentando digerir o que acabei de ouvir. Não é de hoje que sou completamente apaixonada por ela, mas não imaginava que era recíproco. Depois de alguns segundos pensando no que dizer, tomei coragem e abri o jogo.

L: eu...eu também sou apaixonada por você, faz muito tempo... ⎯ acaricio sua bochecha ⎯  eu te amo...

Mara: Marília...

ela fecha os olhos e deixa uma lágrima cair enquanto põe a mão sobre a minha. Sem entender direito o motivo das lágrimas, apenas continuei com o carinho.

L: por que cê tá chorando?

Mara: por que eu também te amo...muito...Mas... ⎯  encara o chão ⎯

L: Mas? Fala, Maraisa!

Mara: eu não posso me envolver com ninguém agora, desculpa...

L: mas por que?

Mara: a Maiara precisa de mim, ela está evoluindo cada vez mais devagar e não sei ela aceitaria dividir minha atenção com outra pessoa...

L: a Maiara não é problema, ela me adora e nós somos amigas desde antes dela ficar desse jeito. Tem mais coisa aí, me conta, Carla

Mara: eu não sei se tô pronta pra entregar meu coração outra vez...

sento ao lado dela e puxo seu queixo levemente com a ponta dos dedos, fazendo nossos olhos se encontrarem.

L: eu não vou te machucar, baixinha ⎯  sorrio levemente ⎯  eu prometo que, se me der uma chance, nossa história não vai estar no meu próximo DVD 


M: que boba ⎯  ri levemente ⎯  tá bom, eu te dou uma chance, mas se fizer merda, vai virar composição minha

L: tá bom, Carla ⎯  lhe dou um selinho ⎯ 

Mara: eu gostei disso, Mendonça ⎯  sorri e me beija ⎯

finalizamos o beijo quando o ar se fez preciso e eu a afasto um pouco de mim.

L: foi maravilhoso, agora eu vou voltar pra minha cadeira por que eu não gosto de grude

Mara: então é melhor ir se acostumando, eu posso ser bem grudenta

Mai: Metade! Metade! Vem binca!

Mara: você ouviu né, é melhor eu ir logo

Maraisa

me despeço dela com um selinho e entro na piscina. Enquanto eu brincava com minha irmã, pude ver a Marília sorrindo pra nós e sorri de volta. O tempo passa e o sol esquenta mais, então resolvo ir pra casa com a Maiara, que estava faminta. Almoçamos e depois assistimos filmes até anoitecer. Minha irmã reclamou de fome, então fomos até a cozinha, eu estava fazendo a mamadeira dela quando a campainha tocou e ela foi atender.

Mai: Lila! ⎯  a abraça ⎯

L: oi, pequena! Que abraço gostoso ⎯ sorri ⎯  onde tá a sua metade?

Mai: na cozinha fazendo a dedeila da Balala! Vem!

rio enquanto vejo a Mai arrastar a Marília pra cozinha.

Mara: posso saber o motivo dessa visita tão especial?

L: eu vim convidar vocês duas pra jantar comigo lá em casa e também pra conversar uma coisa muito importante com essa ruivinha linda ⎯  pisca pra mim ⎯

Mara: Aaah, aquele assunto...

Mai: que assunto? Cota pa Balala!

L: então, Balala, senta aqui ⎯  puxa uma cadeira ⎯

Mai: atonteteu alguma coisa?

L: aconteceu ⎯  a olha ⎯  eu e a sua metade descobrimos que a gente se ama muito, além da amizade...

Mai: voxê que namola co metade da Balala?

Mara: isso mesmo, meu amor! Você deixa a irmã namorar com a Lila?

Mai: tim! Ma Lila, se voxê quebla o colação da metade eu vo fica muito bava ⎯  cruza os braços e faz bico ⎯

L: eu não vou machucar a sua metade, meu amor, pode ficar tranquila ⎯  sorri ⎯

fomos pra casa da Lila e jantamos junto com a família dela. Maiara ficou brincando com o Léo e eu me senti feliz por ver que minha irmã tinha aceitado tão bem meu relacionamento.


se tiver 30 comentários aqui eu faço um capítulo só de Malila 👀


baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora