capítulo 5

949 89 19
                                    

No dia seguinte

Maraisa

Acordei cedo e logo fui preparar a mamadeira de nescau da Maiara. Enquanto o achocolatado esfriava, decidi cortar algumas frutas pra ela, peguei o pratinho de sapinho e coloquei  manga e mamão em cubinhos e algumas uvas. Começei a arrumar a mesa quando uma ruivinha com um pijama rosa de panda vem até mim coçando os olhinhos.

Mai: bo dia, metade... — boceja —

Mara: bom dia, metade! — beijo sua bochecha — pode sentar, eu preparei frutinhas pra você

Mai: e a dedeila?

Mara: está esfriando

Mai: tá bom — senta e começa a comer —

Mara: que gostoso, meu amor! — sorrio —

Mai: ponto! Balala comeu tudinho!

Mara: muito bem! — bato palminhas —

Pego o prato, coloco na pia e dou a mamadeira pra ela tomar sozinha.

Mara: irmãzinha, a metade pode te perguntar uma coisa?

Mai: pode tim! — olha pra mim —

Mara: o que você acha da metade chamar nossos amigos pra almoçar com a gente?

Mai: egal! Eies vão binca co Balala?

Mara: claro que vão!

Mai: eeeeeee! — bate palminhas —

Deixo a Maiara brincando no tapete da sala e mando mensagem no grupo da galera convidando eles pro almoço e claro, chamei a mamãe e o Cesár Filho também.

(...)

Tirei o frango do forno, coloquei na mesa e chamo a Mai pro banho. Subimos as escadas conversando e entramos no quarto dela.

Mai: metade, que loupinha Balala vai usa?

Mara: vamos escolher uma bem bonita, o que acha?

Mai: Balala gosta de roupinha bonita!

Dei um banho nela e coloquei um short de moletom azul e uma blusa branca com uma frase na frente. Em seu cabelo fiz um rabo de cavalo, do jeito que ela gosta.

Mai: Balala bonita, metade!

Mara: muito bonita!

Dei a ela a chupeta com a letra M ela começou a fazer um barulhinho fofo com ela na boca. A campainha tocou e desci pra atender enquanto a Maiara escolhia qual bichinho de pelúcia levar pra almoçar com a gente. Eram Gustavo, Henrique, Jorge, Lari, Bruno, Lila e Paulinha, os amigos que chamei pro almoço.

Mara: oi gente! Podem ir entrando e sentando!

Li: que saudade, amiga! Cadê a Balala?

J: é, cadê a baby mais fofa do mundo?

Mai: ati! — caminha até nós com a chupeta na boca e um tigrinho de pelucia nas mãos — Balala chego, pissual!

Ela abraçou nossos amigo um por um e sento no tapete, brincando com seu tigrinho.

Li: você já voltou com ela no médico, amiga? — observa minha irmãzinha brincar —

Mara: voltei, ele disse que só o tempo pode dizer se ela vai melhorar...

J: e tem algo que possamos fazer?

H: se eu encontro com o Zor na rua eu juro que... — bufa —

B: ei, ei, calma, isso não ajudar em nada

La: o Bruno tá certo, pensar nesse bosta não vai melhorar a situação da Maiara

Mara: eu tenho medo de ter que paralizar a carreira, não dá pra continuar com ela desse jeito...

J: se for preciso parar, pode parar, a gente vai dar todo o suporte pra vocês. .

A campainha toca novamente e a Maiara corre pra abrir a porta.

Mai: mamãe! Labinha!

César F: olá, irmãzinha!

Alm: como está a princesinha da mamãe?

Rabinha foi brincar no tapete com a Mai e minha mãe foi ajudar a Paulinha na cozinha. Minutos depois todos nós fomos almoçar quando a campainha toca novamente. Como todo mundo já havia chegado, eu estranhei, mas mesmo assim deixei a Mai com a minha mãe e fui atender.

Mara: pai?! — arregalo os olhos —


baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora