No dia seguinte
Maraisa
Acordei cedo e logo fui preparar a mamadeira de nescau da Maiara. Enquanto o achocolatado esfriava, decidi cortar algumas frutas pra ela, peguei o pratinho de sapinho e coloquei manga e mamão em cubinhos e algumas uvas. Começei a arrumar a mesa quando uma ruivinha com um pijama rosa de panda vem até mim coçando os olhinhos.
Mai: bo dia, metade... — boceja —
Mara: bom dia, metade! — beijo sua bochecha — pode sentar, eu preparei frutinhas pra você
Mai: e a dedeila?
Mara: está esfriando
Mai: tá bom — senta e começa a comer —
Mara: que gostoso, meu amor! — sorrio —
Mai: ponto! Balala comeu tudinho!
Mara: muito bem! — bato palminhas —
Pego o prato, coloco na pia e dou a mamadeira pra ela tomar sozinha.
Mara: irmãzinha, a metade pode te perguntar uma coisa?
Mai: pode tim! — olha pra mim —
Mara: o que você acha da metade chamar nossos amigos pra almoçar com a gente?
Mai: egal! Eies vão binca co Balala?
Mara: claro que vão!
Mai: eeeeeee! — bate palminhas —
Deixo a Maiara brincando no tapete da sala e mando mensagem no grupo da galera convidando eles pro almoço e claro, chamei a mamãe e o Cesár Filho também.
(...)
Tirei o frango do forno, coloquei na mesa e chamo a Mai pro banho. Subimos as escadas conversando e entramos no quarto dela.
Mai: metade, que loupinha Balala vai usa?
Mara: vamos escolher uma bem bonita, o que acha?
Mai: Balala gosta de roupinha bonita!
Dei um banho nela e coloquei um short de moletom azul e uma blusa branca com uma frase na frente. Em seu cabelo fiz um rabo de cavalo, do jeito que ela gosta.
Mai: Balala bonita, metade!
Mara: muito bonita!
Dei a ela a chupeta com a letra M ela começou a fazer um barulhinho fofo com ela na boca. A campainha tocou e desci pra atender enquanto a Maiara escolhia qual bichinho de pelúcia levar pra almoçar com a gente. Eram Gustavo, Henrique, Jorge, Lari, Bruno, Lila e Paulinha, os amigos que chamei pro almoço.
Mara: oi gente! Podem ir entrando e sentando!
Li: que saudade, amiga! Cadê a Balala?
J: é, cadê a baby mais fofa do mundo?
Mai: ati! — caminha até nós com a chupeta na boca e um tigrinho de pelucia nas mãos — Balala chego, pissual!
Ela abraçou nossos amigo um por um e sento no tapete, brincando com seu tigrinho.
Li: você já voltou com ela no médico, amiga? — observa minha irmãzinha brincar —
Mara: voltei, ele disse que só o tempo pode dizer se ela vai melhorar...
J: e tem algo que possamos fazer?
H: se eu encontro com o Zor na rua eu juro que... — bufa —
B: ei, ei, calma, isso não ajudar em nada
La: o Bruno tá certo, pensar nesse bosta não vai melhorar a situação da Maiara
Mara: eu tenho medo de ter que paralizar a carreira, não dá pra continuar com ela desse jeito...
J: se for preciso parar, pode parar, a gente vai dar todo o suporte pra vocês. .
A campainha toca novamente e a Maiara corre pra abrir a porta.
Mai: mamãe! Labinha!
César F: olá, irmãzinha!
Alm: como está a princesinha da mamãe?
Rabinha foi brincar no tapete com a Mai e minha mãe foi ajudar a Paulinha na cozinha. Minutos depois todos nós fomos almoçar quando a campainha toca novamente. Como todo mundo já havia chegado, eu estranhei, mas mesmo assim deixei a Mai com a minha mãe e fui atender.
Mara: pai?! — arregalo os olhos —
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baby Mai
FanfictionMaiara Carla, com seus 34 anos, tem infantilismo e vive em Goiânia com a sua irmã gêmea Carla Maraisa, com quem forma uma dupla sertaneja. Muito doce, sensível e inocente, a ruiva é muito grudada em sua metade, que não se importa com seu jeitinho in...