Capítulo 27

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Maraisa

depois de me despedir da Lila eu subi com a Mai para o nosso quarto e preparei um banho pra ela. Minutos depois, ela saiu do banheiro, colocou um pijama e deitou ao meu lado. Nós dormimos e quando acordamos já era 19:00.

Mara: a gente dormiu muito, metade... ⎯  me espreguiço ⎯ 

Mai: dormimos mesmo, agora podemos aproveitar a noite ⎯  coça os olhos ⎯  o que acha de um programa de irmãos?

Mara: é uma boa ideia, metade, vou falar com o rabinha

Mai: e eu vou procurar alguma coisa pra comer

fomos pra cozinha e encontramos nosso irmão caçula sentado com os braços apoiado na mesa enquanto tomava café. Enquanto a Mai pegava uma fruta na geladeira, eu puxei uma cadeira e sentei perto dele.

Mara: o que cê tá fazendo aqui sozinho, irmão?

César F: pensando no que aconteceu. o Fernando pode tentar qualquer coisa pra atingir a gente...

Mara: ele não vai conseguir nada, ele tá preso

Mai: ele não pode atingir nós três quando estamos juntos, não é, metade?

Mara: isso mesmo, metade! e falando em juntos, o que cê acha da gente comprar umas besteiras e maratonar uma série?

César F: tipo um programa de irmãos?

Mai: isso!

César F: eu topo!

Mara: então vamos trocar de roupa e ir no supermercado!

César F: eu dirijo!

nos trocamos e fomos no supermercado, que ficava a quarenta minutos da fazenda. Pegamos alguns salgadinhos, chocolates, doces e refrigerante e fomos até o caixa. Enquanto passávamos as compras, senti a estranha sensação de estarmos sendo observados. Pagamos, pegamos as sacolas e fomos pro estacionamento. estávamos colocando as sacolas no carro quando um homem agarrou o rabinha por trás e o segurou com uma chave de braço.

Mai: irmão! ⎯  se assusta e segura minha mão ⎯

Mara: solta ele agora!

⎯  fica quieta! ⎯  aponta uma arma pra mim ⎯  ele vem comigo!

Mara: abaixa isso! ⎯  puxo a Maiara pra trás de mim ⎯ 

Mai: não atira na minha metade!

César F: não atira nela, eu vou com você, mas não machuca elas

Mara: irmão...

César F: deixa, Maraisa, eu não quero que vocês se machuquem...

determinada a proteger o meu irmão, soltei a mão da Maiara e avancei em cima do meliante, mas um barulho alto ecoou e eu senti uma dor horrível no meu ombro. Eu me escorei em uma parede e o homem sumiu com o rabinha. Apavorada, minha gêmea correu até mim.

Mai: metade!

Mara: metade... ⎯  escorrego pela parede e sento na grama ⎯  eu tô bem...

Mai: você não tá bem, Maraisa, você tá sangrando! ⎯  coloca as mãos no meu ombro ⎯  fica acordada, metade, por favor...

Mara: Maiara...

Mai: SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA!

essa foi a última coisa que ouvi antes de um enorme cansaço tomar conta de mim e eu adormecer.

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voltei pessoal! Fiquei sumida por causa das provas de final do semestre e também por que tô estudando pro Enem, mas voltei!





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⏰ Última atualização: Jun 29, 2023 ⏰

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