capítulo 15

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Maraisa

Enquanto a Mai estava concentrada no desenho, olhei a hora no celular e já são 19:00hrs, então resolvo arrumar a Mai pra irmos ver o show da Lila. Algumas horas depois, chegamos no local e os seguranças nos levaram pro camarim dela.

Mai: Lila! Lila! - abre os braços e corre até ela com a chupeta na boca -

Lila: meu bebê! Que surpresa boa! - a abraça - ficaram com saudade de mim foi, Carla?

Mara: eu achei que seria bom trazer a Mai pra andar um pouco, então decidi ver como estão as coisas por aqui

Lila: tá uma correria, o show hoje vai ser incrível ⎯ sorri ⎯  querem subir no palco comigo pra abrir o show?

Mara: eu não sei...

Mai: Balala qué! Balala qué!

Mara: se ela quer, por mim  tudo bem

Lila: ótimo!

alguns minutos depois, eu subi ao palco de mãos dadas com a Maiara e a Lila veio logo atrás, fazendo o público vibrar. Ela cantou uma música e papéis picados caíram sobre nós. Animada, a Mai sentou no chão e começou a brincar com os papéis, pegando com a mão e jogando pra cima, os fãs vieram a loucura.

saímos do palco e ficamos assistindo o show do camarim, Balala, por outro lado, estava mais focada no joguinho do celular do que na Lila, ela estava enrolada em sua naninha e fazendo um barulho fofo com a chupeta em sua boca

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saímos do palco e ficamos assistindo o show do camarim, Balala, por outro lado, estava mais focada no joguinho do celular do que na Lila, ela estava enrolada em sua naninha e fazendo um barulho fofo com a chupeta em sua boca.

Mara: Balala, a metade vai no banheiro rapidinho, tá? Eu volto já

Mai: tá bum!

Narrador

Enquanto Maraisa estava no banheiro, a porta do camarim se abriu e um homem alto se aproximou da ruivinha, que se assustou e ficou encolhida no canto do sofá, agarrada a sua naninha cor de rosa.

⎯  oi Maiarinha, lembra de mim?

Mai: nhão toca na Balala...

⎯  calma...Não precisa ter medo de mim... ⎯  passa a mão na cabeça dela ⎯

Mai: Pala...Balala vai gita...

⎯  calminha... ⎯  desce a mão para o braço dela ⎯

Mai: TIRA A MÃO DE MIM FERNANDO!

nesse momento, a gêmea mais velha abre a porta do banheiro e corre até o homem, o colocando contra a parede.

Mara: eu não sei como nos achou, mas se encostar mais um dedo na minha irmã você vai pagar com o seu sangue! Vaza daqui!

Ela o solta e os seguranças o arrastam pra fora. Preocupada com a irmã, Maraisa leva ela pra casa e deixa um recado para Marília.

(...)

Maraisa

Me despeço do psiquiatra da Mai, que chamei para uma avaliação de emergência e, depois de fechar a porta de casa, guio minha irmã até o quarto.

Mara: ele disse que o seu surto fez você voltar a ser a Maiara, mas a Balala não vai sumir

Mai: eu tô surtando! - caminha de um lado do quarto pro outro - eu voltei a ser eu, mas é que eu nunca deixei de ser eu, eu só tava estagnada, me escondendo atrás da Balala...

Mara: calma... - ponho as mãos em seus ombros e a guio até a cama - vamos conversar

Mai: o que eu faço agora?

Mara: me conta, o que você tá sentindo?

Mai: eu tô confusa e com medo de como vai ser a minha vida agora que eu voltei a ser eu e tenho uma versão bebê

Mara: eu vou cuidar de você, como eu faço desde que você era a Balala

Mai: eu não sei o que eu faria sem você, metade... - me abraça -

Mara: é bom ter você de volta... - sorrio -

baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora