Maiara Carla, com seus 34 anos, tem infantilismo e vive em Goiânia com a sua irmã gêmea Carla Maraisa, com quem forma uma dupla sertaneja. Muito doce, sensível e inocente, a ruiva é muito grudada em sua metade, que não se importa com seu jeitinho in...
Enquanto a Mai estava concentrada no desenho, olhei a hora no celular e já são 19:00hrs, então resolvo arrumar a Mai pra irmos ver o show da Lila. Algumas horas depois, chegamos no local e os seguranças nos levaram pro camarim dela.
Mai: Lila! Lila! - abre os braços e corre até ela com a chupeta na boca -
Lila: meu bebê! Que surpresa boa! - a abraça - ficaram com saudade de mim foi, Carla?
Mara: eu achei que seria bom trazer a Mai pra andar um pouco, então decidi ver como estão as coisas por aqui
Lila: tá uma correria, o show hoje vai ser incrível ⎯ sorri ⎯ querem subir no palco comigo pra abrir o show?
Mara: eu não sei...
Mai: Balala qué! Balala qué!
Mara: se ela quer, por mim tudo bem
Lila: ótimo!
alguns minutos depois, eu subi ao palco de mãos dadas com a Maiara e a Lila veio logo atrás, fazendo o público vibrar. Ela cantou uma música e papéis picados caíram sobre nós. Animada, a Mai sentou no chão e começou a brincar com os papéis, pegando com a mão e jogando pra cima, os fãs vieram a loucura.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
saímos do palco e ficamos assistindo o show do camarim, Balala, por outro lado, estava mais focada no joguinho do celular do que na Lila, ela estava enrolada em sua naninha e fazendo um barulho fofo com a chupeta em sua boca.
Mara: Balala, a metade vai no banheiro rapidinho, tá? Eu volto já
Mai: tá bum!
Narrador
Enquanto Maraisa estava no banheiro, a porta do camarim se abriu e um homem alto se aproximou da ruivinha, que se assustou e ficou encolhida no canto do sofá, agarrada a sua naninha cor de rosa.
⎯ oi Maiarinha, lembra de mim?
Mai: nhão toca na Balala...
⎯ calma...Não precisa ter medo de mim... ⎯ passa a mão na cabeça dela ⎯
Mai: Pala...Balala vai gita...
⎯ calminha... ⎯ desce a mão para o braço dela ⎯
Mai: TIRA A MÃO DE MIM FERNANDO!
nesse momento, a gêmea mais velha abre a porta do banheiro e corre até o homem, o colocando contra a parede.
Mara: eu não sei como nos achou, mas se encostar mais um dedo na minha irmã você vai pagar com o seu sangue! Vaza daqui!
Ela o solta e os seguranças o arrastam pra fora. Preocupada com a irmã, Maraisa leva ela pra casa e deixa um recado para Marília.
(...)
Maraisa
Me despeço do psiquiatra da Mai, que chamei para uma avaliação de emergência e, depois de fechar a porta de casa, guio minha irmã até o quarto.
Mara: ele disse que o seu surto fez você voltar a ser a Maiara, mas a Balala não vai sumir
Mai: eu tô surtando! - caminha de um lado do quarto pro outro - eu voltei a ser eu, mas é que eu nunca deixei de ser eu, eu só tava estagnada, me escondendo atrás da Balala...
Mara: calma... - ponho as mãos em seus ombros e a guio até a cama - vamos conversar
Mai: o que eu faço agora?
Mara: me conta, o que você tá sentindo?
Mai: eu tô confusa e com medo de como vai ser a minha vida agora que eu voltei a ser eu e tenho uma versão bebê
Mara: eu vou cuidar de você, como eu faço desde que você era a Balala
Mai: eu não sei o que eu faria sem você, metade... - me abraça -