capítulo 14

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Maraisa

Marília foi embora e eu fui acordar minha bebê pois estava na hora do lanche dela. Subi na cama, me aproximei dela com cuidado e distribuí beijinhos no seu rosto.

Mara: Balala... - beijinho - é hora de acordar, bebê...

Mai: Balala qué mimi...

Mara: você já dormiu, meu amor

Mai: Balala codou... - senta e boceja - Balala qué tetê...

Mara: vem meu amor... - tiro a blusa e deito ao seu lado - mas mama com cuidado pra não machucar a metade, tá?

Mai: ta bum - se aconchega em mim e põe a boca no peito -

Mara: isso, meu amor, mama...

Mai: tetê totoso - continua mamando -

Alguns minutos depois, ela termina de mamar, eu me visto e nós descemos pra comer alguma coisa. A Maiara insistiu que eu fizesse o sanduíche de pão sen glúten e sem lactose que ela tanto ama e assim o fiz, preparei um pra mim e um pra ela e também fiz suco de maracujá pra acompanhar. Lanchamos e fomos assistir desenhos na sala, mais precisamente Bob Esponja, o favorito da Mai.

Mai: Balala gosta Bob eponja! - bate palminhas - Balala gosta!

Mara: e do que mais a Balala gosta?

Mai: Balala gosta metade, naninha, tetê e mamãe!

Mara: você gosta da sua naninha? Gosta? - brinco com ela -

Mai: Balala gosta! - sorri apertando os olhos -

O sorriso dela é a minha salvação. Basta a Maiara sorrir e o meu dia melhora em 100%, ela é o meu refúgio, mesmo sendo um bebê preso no corpo de uma adulta. Tudo que eu queria era diminuir a dor dela, a dor de que ela tanto se esconde e que tanto a machuca.  Até que eu descubra como mudar isso, vou cuidar dela com a minha vida.

Mai: Balala feiz, metade! Balala feiz! - bate palminhas -

Mara: a metade fica feliz quando a Balala tá feliz - sorrio -

Mai: Balala ama metade - me abraça -

Mara: a metade também ama a Balala - beijo o topo da sua cabeça -



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baby MaiOnde histórias criam vida. Descubra agora