Narrador
Depois que seus amigos foram embora, Maraisa foi no quarto ver como os irmãos estavam. Enquanto César Filho segurava uma bolsa de gelo sobre um grande hematoma em sua barriga, Maiara assistia desenho enrolada em sua naninha cor de rosa.
Mara: cê tá melhor, irmão?
César F: a dor diminuiu um pouco, mas ainda tá bem roxo
Mara: e você, minha vida? Tá assistindo desenho é? – senta ao lado da irmã –
Mai: tim! Balala tá atitindo unicónio!
Mara: que legal!
Mai: Balala qué sovete!
Mara: o sorvete acabou, mas a metade vai comprar mais, tá bom?
Mai: tá baum – beija minha bochecha – beijinho na metade!
Mara: que beijinho gostoso! – sorri – a metade volta já, tá bom?
Peguei as chaves do carro e fui até a porta, mas antes de sair olhei pro rabinha.
Mara: fica de olho nela, viu?
César F: eu vou tentar, irmã
Peguei o carro e fui até o mercado perto de casa. Eu estava vendo os osrvetes no freezer quando ouvi uma voz familiar.
F: que engraçado, não é? Nos encontramos de novo!
Mara: você é um idiota! – coloco o pote de sorvete na minha cesta – escuta aqui, que ideia foi essa de mandar darem uma surra no meu irmão?!
F: eu falei pra você não me desafiar
Mara: mexer com os meus irmãos é golpe baixo! Eu vou acabar com você ou eu não me chamo Maraisa! – dou um tapa na cara dele – me aguarde!
F: eu deveria ficar com medo?
Mara: deveria, e como deveria – rio debochada – você não sabe do que eu sou capaz
Ele vai para outra sessão e eu continua escolhendo sorvetes. Chegando na fila do caixa, o avistei de novo e tive uma ideia. Peguei uma barra de chocolate e escondi na mochila que ele estava usando. Ele pagou suas compras e ao passar pela porta, o alarme tocou.
– parado aí! Seguranças, revistem a mochila dele!
Os seguranças revistam a mochila e encontram o chocolate.
Mara: nossa, ele roubou um chocolate! Essas ruas estão um perigo hoje em dia, né? – pago os sorvetes –
– desculpe, moça, isso geralmente não acontece e pra variar, as câmeras de segurança estão quebradas desde a semana passada
Mara: vocês precisam resolver isso, moço, é um perigo
A polícis chegou e algemou o Fernando, que me olhou enquanto eu sorria debochada.
F: filha da mãe!
Mara: enfim moço, eu já vou indo, minha bebê tá esperando os sorvetes – ignoro ele e vou embora segurando minhas sacolas –
Oi pessoinhas! Como prometido, aqui o capítulo!
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baby Mai
FanfictionMaiara Carla, com seus 34 anos, tem infantilismo e vive em Goiânia com a sua irmã gêmea Carla Maraisa, com quem forma uma dupla sertaneja. Muito doce, sensível e inocente, a ruiva é muito grudada em sua metade, que não se importa com seu jeitinho in...