Capítulo 30

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A mão de Jericho tremia. Ele já vira mulheres nuas, mas com Francisca era diferente. gastara muito dos seus dias imaginando como ela seria sem roupas, como seriam suas partes íntimas. Agora tinha a oportunidade de descobrir.

Jericho puxou o elástico da calcinha. Ela sentiu o tremor na mão dele e se sentiu um pouco mais segura, sabendo que era um momento importante para ele também. Ele olhou para baixo como se admirasse uma obra de arte. Francisca também olhava para baixo, mas para sua mão.   Ele enfiou a mão dentro da calcinha e acariciou os pelos ali. A última luz da tarde entrava pela janela, dourando todo o ambiente. Ela suspirou, achando o momento lindo.

Jericho puxou a mão e a acariciou por cima da calcinha, olhando-a como uma criancinha que recebeu um doce de presente.

- Quero ver mais.

- Mais?

- Mais.

A respiração de Francisca estava muito acelerada, ruidosa e ela arfou quando ele colocou a mão sobre seu coração.

- Me mostre.

Ela queria. Seu corpo inteiro pegava fogo de uma maneira que nunca sentira antes. Era uma excitação crua, bruta que se concentrava entre suas pernas. Ele queria ver seu corpo e Francisca tinha a certeza de que tirasse suas calças fariam sexo. Toda sua experiência com homens passou por sua mente. Quando um homem a segurara daquele jeito? Quando um homem a olhara como se tivesse o corpo mais atraente do mundo?

- Não sou bonita. - falou com simplicidade.

Ele abriu bem os olhos e franziu as sobrancelhas.

- Você é linda, Francisca.

- Sou gorda.

- Você é gostosa demais.

Ele parecia tão sincero...

- Posso fechar a cortina?

- Por quê?

- Para diminuir a luz.

- Por quê?

Francisca sentiu-se infantil, porém seu receio era real.

- Tenho vergonha...

- De mim? - ela assentiu com a cabeça. Jericho acariciou seus seios e desceu as mãos até sua bunda, cravando os dedos nela. - Não tenha vergonha.

Francisca deu um gritinho quando ele se ergueu com ela no colo.

- Fique em pé.

Ela abaixou as pernas e ficou de pé, olhando para ele.

- Tire para mim. - Jericho ordenou.

Francisca hesitou. Nunca se expusera tanto para um homem. Antes, se escondia na penumbra ou até mesmo na escuridão, sentindo vergonha dos seios grandes, da barriga e da bunda avantajada.

- Por favor.

Com as mãos tremendo muito ela começou a abaixar as calças. Seu rosto queimava de vergonha das coxas muito grossas. Deixou as calças caírem, tirou os sapatos e saiu de dentro delas. Cobriu os seios com as mãos e o olhou.

Se não soubesse que ele era um primata, Francisca o compararia a um lobo que via uma presa saborosa e ela era essa presa. Ele deu um passo e tocou sua calcinha.

- Tudo, Francisca.

Ela não queria tirar a calcinha. Era um limite que achava que não conseguiria ultrapassar. Jericho balançou a cabeça e, enquanto ela o olhava tirou os sapatos com os pés.

- Vamos ficar iguais.

Jericho abriu as calças, puxou-as com força e as arrancou de uma vez só.

Francisca abriu os lábios ao vê-lo novamente de cuecas, branca como sua calcinha. Sua ereção era enorme!

- Vamos tirar juntos, ok?

Ela concordou com a cabeça, mas sentiu suas pernas virarem geleia. Ele enganchou o cós da cueca e balançou a cabeça para ela o imitar. Fez a mesma coisa e esperou.

- Agora. - ele puxou a cueca para baixo e seu pênis saltou livre.

Ela o vira antes, contudo não podia deixar de se impressionar com o tamanho e grossura. Era grande como tudo nele. Abaixou a calcinha e só parou para tirá-la. Viu que Jericho já se livrara da cueca.

O corpo bronzeado era bonito de se ver sob os últimos raios do sol! A linha dos músculos se destacando poderosamente.

Em um passo, Jericho segurou seus quadris e a puxou. Francisca sentiu-se derreter quando o corpo dele colou-se ao seu. Ele era tão quente!

Jericho gemeu e apertou suas nádegas.

- Delícia...

Francisca sentiu a umidade em sua vagina aumentar, seu corpo dando sinais de que estava pronto para ele.

Jericho abaixou a cabeça e a beijou, esfregando o pênis contra sua barriga, enquanto acariciava seu traseiro.

- Quero você, Francisca.

- Eu também te quero.

De repente, Jericho franziu a testa.

- Camisinha.

- O quê?

- Não tenho preservativos. - Francisca sentiu a decepção se instalar. Ele a olhou com curiosidade. - Você... se cuida?

- Eu... não. Não uso anticoncepcional. - expressão de decepção dele chegou a ser cômica. - Mas eu... Eu não faço... Estou limpa...

- Não faz, o quê?

Francisca se contorceu, envergonhada.

- Tem muito tempo que eu não... faço sexo.

- Não acredito. - ele declarou, acariciando suas nádegas.

Jericho abaixou a cabeça e cheirou seus cabelos.

- Eu acredito que você está livre de doenças... Eu nem adoeço. Mas eu preciso usar preservativos.

- Mas vocês não... Desculpe...

- É um protocolo da ONE.

- Eu entendo.

Jericho suspirou profundamente.

- Eu vou conseguir alguns. - soltou-a e pegou suas roupas. - Me espere.

- Sim.

Ele vestiu as roupas rapidamente. Deu um beijo em sua testa e saiu.

Francisca se abraçou, sentindo seu corpo tenso. Estava prestes a transar com um Nova Espécie. E um tão enorme!

Não sabia o que esperar daquele momento, só tinha a experiência de que ele lhe causava muita excitação. Suas entranhas se contorciam quando pensava no corpo dele, naquela montanha de músculos e pele bronzeada. Queria sentir aquela montanha sobre ela, dominando-a, possuindo-a.

Decidiu ir ao banheiro; sentia a umidade escorrendo para suas coxas, tamanha era sua excitação. Foi ao banheiro, se cuidou e sentou no vaso sanitário, nervosa. Levantou-se e lavou o rosto, olhando-se no espelho. Seus olhos brilhavam muito e sua pele estava bastante corada.

Saiu do banheiro e sentiu-se muito acanhada em ficar esperando nua na sala. Foi para o quarto e ficou olhando para a cama. Ela ia mesmo fazer aquilo! Sentou-se na cama, encabulada e puxou o lençol de coberta, escondendo-se atrás dele.

Os minutos passavam e ela ficava cada vez mais ansiosa, esperando por ele. Ajeitou o lençol à frente do corpo.

Ouviu a porta da sala se fechando e inspirou fundo. A hora havia chegado, Jericho estava de volta. Menos de um minuto depois a porta se abriu e ela respirou fundo.

JERICHO: Uma história Novas Espécies 2Onde histórias criam vida. Descubra agora