Capítulo 29

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Jericho queria se soltar com Francisca, mas a verdade era que ele temia o depois. Por duas vezes ela mostrara que o desejava e por duas vezes o rejeitara em seguida. O que aconteceria daquela vez?

Com ela agarrada ao seu colo, ele deixou seu corpo sob o comando da excitação. Beijava seus lábios, seu pescoço, apertava suas nádegas. Agia com pressa, como se ela fosse escapar a qualquer momento.

Francisca o beijava com tanta paixão que ele se sentia o macho mais atraente de todos. Toda a timidez dela desaparecia em seus braços.

- Jericho...

- Fale, linda...

- É muito bom... - ela se interrompeu quando ele deu um beijo de boca aberta. - Você...

- Eu?

- Sim...

Francisca segurou seu rosto e lhe deu um beijo longo, profundo.

- Nunca é assim...

- O quê?

- Isso. O beijo... O toque...

- Comigo também.

Segurando Francisca firmemente, se afastou da porta e foi até o sofá. Sentou-se e gemeu quando ela se acomodou entre suas pernas.

Beijando-a enfiou as mãos debaixo de sua blusa, sentindo a carne macia sobre suas costelas. Francisca jogou a cabeça para trás quando as mãos dele alcançaram a base de seus seios. Jericho sentiu o tecido, mas desejou sentir a pele.

Segurou a bainha da blusa e Francisca o encarou. O que fazer agora? Estava sendo rápido demais. Tentou lembrar do que Smiley lhe dissera sobre as fêmeas humanas.

Devagar! Devagar!

- Eu posso ver seus seios? - perguntou, incerto.

- S-sim. - ela respondeu, arfante.

Ele sentiu a insegurança na voz dela e esperou um instante. Depois, ao contrário do que desejava, ergueu a blusa devagar. Quando tirou a blusa por sua cabeça, seus olhos desceram para os seios. Eles eram cheios e imaginou se caberiam em sua mão.

- Que lindos!

- São muito grandes...

- São maravilhosos.

Jericho abaixou a cabeça e roçou o nariz sobre a pele morena. O cheiro lhe deu água na boca. Curioso, passou a ponta da língua sobre um seio. O gosto era tão bom quanto o cheiro.

Ergueu as mãos e cobriu os seios. As fêmeas Novas Espécies tinham seios pequenos e ele ficou encantado com a abundância dos de Francisca. Esfregou os mamilos com os polegares e ela arqueou o corpo, a respiração acelerada.

Francisca o olhou como se esperasse algo. Engolindo em seco, Jericho abaixou a alça do sutiã e descobriu que era o que ela queria, pois quando seus seios ficaram livres ela deu um suspiro. Segurou-os novamente; agora conseguia sentir como eram macios, mas densos. Apertou-os suavemente e ela gemeu. Satisfeito, esfregou novamente os mamilos e Francisca se arrepiou toda.

Dando um sorriso, ele abaixou novamente a cabeça e começou a dar beijos na pele de seus ombros, descendo os lábios até chegar aos mamilos. Achou que ela estava gostando, então abocanhou um com suavidade.

- Ah... - ela exclamou e ele chupou o botão.

Como a sensação era gostosa! Sentindo-se como um esfaimado, sugou com gosto.

Ele já chupara seios, mas nenhum com aquela consistência que lhe enchia a boca. Apoiou as costas de Francisca com as mãos, pois estavam arqueadas, empurrando o seio contra sua boca. Trocou de lado; abocanhou o outro seio e ela deu um gemido prolongado. Aquilo o deixou maluco.

Francisca começou a se esfregar nele, o corpo num vaivém afobado. Jericho sentiu sua excitação chegar ao máximo. Estava com o pênis inchado, duro e achava que estava  prestes a gozar nas calças. Desejou arrancar as roupas dela, mas não sabia se ela estava pronta para compartilhar sexo com ele. Talvez ela quisesse apenas brincar...

Francisca começou a tentar tirar sua camisa das calças. Se era brincar o que queria... Jericho soltou seu seio e ergueu a cabeça. Soltou as costas dela e arrancou a camisa, jogando-a longe.

Francisca ficou um momento parada, olhando seu peito. Ela deslizou as mãos por seus ombros.

- Você é tão forte...

- Não era por isso que tinha medo de mim?

Ela deu uma risadinha.

- Passava muito longe do medo.

Jericho esperou enquanto ela descia as mãos por seu peito, apertando os músculos no caminho. Ela sentiu os mamilos e deu um pequeno beliscão em um. Ele riu.

Francisca passou os dedos pelo seu abdômen e riu novamente.

- Nunca vi um tanquinho de perto.

- Tanquinho?

- Esses músculos. As mulheres gostam de chamar de tanquinho. Sabe, de lavar roupas.

- Só conheço a máquina de lavar.

Durante as carícias e a conversa, Francisca continuava se mexendo sobre ele.

- Você não tem pelos? - ela perguntou, acariciando seu ventre.

- Poucos Novas Espécies têm.

- Pelo nenhum?

Ele ergueu os braços e mostrou as axilas.

- Um pouco aqui, muito na cabeça... e só. - ela fez uma expressão tão curiosa e engraçada, que ele decidiu ousar. - Não acredita? - ele segurou seus seios. - Quer ver?

Francisca piscou rapidamente e engoliu em seco.

- E-eu acredito.

Ele sentiu-se provocado pela timidez dela.

- E você? - acariciou os mamilos.

- O quê? - ela perguntou com a respiração pesada.

- Tem pelos? - ele sorriu. - Sei que nas axilas não tem.

- Eu depilo.

- Depila em todos os lugares?

Ela ficou ainda mais corada.

- Não...

Jericho estreitou os olhos, sentindo-se um predador.

- Me mostra?

Ele achou que ela negaria. Fixou o olhar no dela, pedindo, esperando que o atendesse. Sem desviar os olhos dos dele, Francisca levou as mãos ao cós da calça e abriu o botão.

Jericho olhou para baixo, para a calcinha branca. Cheio de desejo, enfiou o dedo entre o elástico da calcinha e a pele.

- Eu posso?

- Pode. - ela sussurrou e fechou os olhos.

JERICHO: Uma história Novas Espécies 2Onde histórias criam vida. Descubra agora