Jericho queria se soltar com Francisca, mas a verdade era que ele temia o depois. Por duas vezes ela mostrara que o desejava e por duas vezes o rejeitara em seguida. O que aconteceria daquela vez?
Com ela agarrada ao seu colo, ele deixou seu corpo sob o comando da excitação. Beijava seus lábios, seu pescoço, apertava suas nádegas. Agia com pressa, como se ela fosse escapar a qualquer momento.
Francisca o beijava com tanta paixão que ele se sentia o macho mais atraente de todos. Toda a timidez dela desaparecia em seus braços.
- Jericho...
- Fale, linda...
- É muito bom... - ela se interrompeu quando ele deu um beijo de boca aberta. - Você...
- Eu?
- Sim...
Francisca segurou seu rosto e lhe deu um beijo longo, profundo.
- Nunca é assim...
- O quê?
- Isso. O beijo... O toque...
- Comigo também.
Segurando Francisca firmemente, se afastou da porta e foi até o sofá. Sentou-se e gemeu quando ela se acomodou entre suas pernas.
Beijando-a enfiou as mãos debaixo de sua blusa, sentindo a carne macia sobre suas costelas. Francisca jogou a cabeça para trás quando as mãos dele alcançaram a base de seus seios. Jericho sentiu o tecido, mas desejou sentir a pele.
Segurou a bainha da blusa e Francisca o encarou. O que fazer agora? Estava sendo rápido demais. Tentou lembrar do que Smiley lhe dissera sobre as fêmeas humanas.
Devagar! Devagar!
- Eu posso ver seus seios? - perguntou, incerto.
- S-sim. - ela respondeu, arfante.
Ele sentiu a insegurança na voz dela e esperou um instante. Depois, ao contrário do que desejava, ergueu a blusa devagar. Quando tirou a blusa por sua cabeça, seus olhos desceram para os seios. Eles eram cheios e imaginou se caberiam em sua mão.
- Que lindos!
- São muito grandes...
- São maravilhosos.
Jericho abaixou a cabeça e roçou o nariz sobre a pele morena. O cheiro lhe deu água na boca. Curioso, passou a ponta da língua sobre um seio. O gosto era tão bom quanto o cheiro.
Ergueu as mãos e cobriu os seios. As fêmeas Novas Espécies tinham seios pequenos e ele ficou encantado com a abundância dos de Francisca. Esfregou os mamilos com os polegares e ela arqueou o corpo, a respiração acelerada.
Francisca o olhou como se esperasse algo. Engolindo em seco, Jericho abaixou a alça do sutiã e descobriu que era o que ela queria, pois quando seus seios ficaram livres ela deu um suspiro. Segurou-os novamente; agora conseguia sentir como eram macios, mas densos. Apertou-os suavemente e ela gemeu. Satisfeito, esfregou novamente os mamilos e Francisca se arrepiou toda.
Dando um sorriso, ele abaixou novamente a cabeça e começou a dar beijos na pele de seus ombros, descendo os lábios até chegar aos mamilos. Achou que ela estava gostando, então abocanhou um com suavidade.
- Ah... - ela exclamou e ele chupou o botão.
Como a sensação era gostosa! Sentindo-se como um esfaimado, sugou com gosto.
Ele já chupara seios, mas nenhum com aquela consistência que lhe enchia a boca. Apoiou as costas de Francisca com as mãos, pois estavam arqueadas, empurrando o seio contra sua boca. Trocou de lado; abocanhou o outro seio e ela deu um gemido prolongado. Aquilo o deixou maluco.
Francisca começou a se esfregar nele, o corpo num vaivém afobado. Jericho sentiu sua excitação chegar ao máximo. Estava com o pênis inchado, duro e achava que estava prestes a gozar nas calças. Desejou arrancar as roupas dela, mas não sabia se ela estava pronta para compartilhar sexo com ele. Talvez ela quisesse apenas brincar...
Francisca começou a tentar tirar sua camisa das calças. Se era brincar o que queria... Jericho soltou seu seio e ergueu a cabeça. Soltou as costas dela e arrancou a camisa, jogando-a longe.
Francisca ficou um momento parada, olhando seu peito. Ela deslizou as mãos por seus ombros.
- Você é tão forte...
- Não era por isso que tinha medo de mim?
Ela deu uma risadinha.
- Passava muito longe do medo.
Jericho esperou enquanto ela descia as mãos por seu peito, apertando os músculos no caminho. Ela sentiu os mamilos e deu um pequeno beliscão em um. Ele riu.
Francisca passou os dedos pelo seu abdômen e riu novamente.
- Nunca vi um tanquinho de perto.
- Tanquinho?
- Esses músculos. As mulheres gostam de chamar de tanquinho. Sabe, de lavar roupas.
- Só conheço a máquina de lavar.
Durante as carícias e a conversa, Francisca continuava se mexendo sobre ele.
- Você não tem pelos? - ela perguntou, acariciando seu ventre.
- Poucos Novas Espécies têm.
- Pelo nenhum?
Ele ergueu os braços e mostrou as axilas.
- Um pouco aqui, muito na cabeça... e só. - ela fez uma expressão tão curiosa e engraçada, que ele decidiu ousar. - Não acredita? - ele segurou seus seios. - Quer ver?
Francisca piscou rapidamente e engoliu em seco.
- E-eu acredito.
Ele sentiu-se provocado pela timidez dela.
- E você? - acariciou os mamilos.
- O quê? - ela perguntou com a respiração pesada.
- Tem pelos? - ele sorriu. - Sei que nas axilas não tem.
- Eu depilo.
- Depila em todos os lugares?
Ela ficou ainda mais corada.
- Não...
Jericho estreitou os olhos, sentindo-se um predador.
- Me mostra?
Ele achou que ela negaria. Fixou o olhar no dela, pedindo, esperando que o atendesse. Sem desviar os olhos dos dele, Francisca levou as mãos ao cós da calça e abriu o botão.
Jericho olhou para baixo, para a calcinha branca. Cheio de desejo, enfiou o dedo entre o elástico da calcinha e a pele.
- Eu posso?
- Pode. - ela sussurrou e fechou os olhos.
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JERICHO: Uma história Novas Espécies 2
FanfictionFanfic baseada nas obras Novas Espécies de Laurann Dohner