Jericho não tinha uma mulher há muito tempo. Quando era prisioneiro em Mercille as fêmeas que eram levadas até ele tinham medo de sua aparência. Elas apenas compartilhavam sexo com ele, porque era torturado se elas não aceitassem. O prazer tinha um gosto de derrota.
Depois que foram libertados, teve pouca intimidade com as fêmeas. Algumas fêmeas, principalmente primatas, se ofereciam a ele com um olhar de compaixão. Passara a evitar contato com as fêmeas, porque não aguentava ser alvo desse sentimento.
Colocava seu descontrole por Francisca na conta da falta de sexo em sua vida.
Quando percebeu que ela iria desmaiar soltara seu cinto de segurança e a pegara no colo. Sua intenção fora apenas cuidar dela. No entanto, tê-la em seus braços começara a provocar uma emoção.
Nunca tivera uma mulher em seus braços daquela forma. Ela estava tão desprotegida... Seu corpo era diferente das fêmeas de seu povo. Francisca era toda macia.
Sentira quando ela começara a despertar. Seu corpo ficara mais firme contra o dele e passara a sentir seus movimentos. Quando ela encostara o rosto em seu pescoço ele sentira um arrepio percorrendo-o todo e abraçara Francisca com cuidado, pensando que ele nunca havia recebido um abraço, nem mesmo durante o sexo.Ela afastou o rosto de seu peito e Jericho abaixou o rosto. Ela ergueu o rosto e o encarou. Sentiu quando ela ficou rígida.
- Ah!
Ele tirou o fone e encostou a boca no ouvido de Francisca para conseguir ser ouvido.
- Sente-se melhor?
Ela tomou ar.
- Eu desmaiei?
- Sim. Está zonza?
- Acho que não.
Ela balançou a cabeça e tentou afastar seu corpo do dele, contudo Jericho não a liberou. Não queria soltá-la ainda. Francisca relaxou o corpo e ele sentiu o desejo de aconchegá-la mais, porém se controlou. A sensação do corpo macio era muito boa.
Ela olhou para o colega e fez um sinal de positivo. Jericho a achou corajosa.
Francisca se mexeu e ele sentiu a bochecha roçando em seu peito; um movimento dela o deixou curioso, discretamente ela o cheirou! Será que o seu cheiro a estava desagradando?
Ela relaxou o corpo e ele desejou abraçá-la mais.
De repente, o helicóptero voltou a sacolejar e ela agarrou seu braço, se encolhendo no seu colo. Jericho apertou o abraço. Francisca se mexeu novamente, o traseiro pressionou o seu colo e ele sentiu um calor se espalhar por seu baixo ventre. A sensação foi tão gostosa que ele fez um barulho que ressoou em seu peito.Jericho sentiu seu pênis mostrando sinais. O traseiro dela mexeu suavemente e, para seu constrangimento, seu órgão se encheu de sangue.
Ele abaixou o rosto no mesmo instante que ela ergueu o seu. Os olhos de Francisca estavam arregalados e o rosto muito corado.
-Se o senhor quiser, pode me soltar. - falou timidamente.
Jericó não sabia o que dizer. Sentia em cada centímetro de seu membro a delícia que eram as nádegas dela. O que diria?
Jericho encostou novamente a boca em seu ouvido, respirou fundo e sussurrou.
- Me desculpe.
Francisca balançou a cabeça afirmativamente e ficou muito quieta. Jericho respirou fundo e começou a pensar em Mercile. Talvez aquela lembrança abafasse sua excitação.
Ele precisou de um longo tempo para isso.
Já tranquilo, avisou-a.
- Vou colocá-la no banco. - ela disse algo, mas ele não ouviu. - O que é?Quando ela colou os lábios em seu ouvido ele sentiu um arrepio.
- Por favor, não.
Sim, ela ainda estava com medo.
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JERICHO: Uma história Novas Espécies 2
FanfictionFanfic baseada nas obras Novas Espécies de Laurann Dohner