Apocalipse

Capitulo 26 - O Tempo de Esperar Acabou

O conselho estava cheio de mais de cem bruxos e bruxas quando a sessão começou.

O Ministro da Magia e sua comitiva entraram na sala e um silêncio caiu sobre a assembléia enquanto todos esperavam para ouvir o motivo desta sessão de emergência. Todos os bruxos e bruxas presentes foram informados de que algo importante aconteceria e nenhum parecia saber o que iria acontecer.

- Ministro Scrimgeor. - Dumbledore acenou para o Ministro e seus lacaios. - Presumo que você tenha uma explicação para convocar esta reunião?

- Professor Dumbledore. - Scrimgeor fez uma careta. - Você e eu sabemos que meu escritório não teve nada a ver com esta sessão de emergência. Fui avisado por coruja de que você havia convocado esta reunião.

Dumbledore parecia um pouco chocado.

- Cada um de nós recebeu um aviso semelhante de seus escritórios.

- Bem, se eu não convoquei esta reunião e você não convocou, então quem convocou?

- Eu fiz.

Houve silêncio na enorme sala enquanto todos os olhos se voltavam para ver quem os havia interrompido.

Na porta estava Harry Potter, agora conhecido como Lord Abraxas, sem se preocupar em esconder suas anormalidades. Ele estava vestido com uma armadura de dragão negra completa e parecia muito com aquela noite, seis meses atrás, pronto para a batalha. Atrás dele, Severus Snape, Lucius Malfoy, Remus Lupin e Hermione Granger, cada um usando armadura em cores representativas de suas várias posições.

Eles eram um grupo intimidador.

Os cinco avançaram e logo ficou claro que eles não estavam sozinhos. Quarenta ou cinquenta bruxas e bruxos os seguiram, varinhas prontas e também armados com várias armas trouxas.

- Permita-me apresentar-me. - Harry fez uma reverência elegante. - Meu nome é Lord Abraxas, mas nasci Harry Potter. Eu derrotei Lord Voldemort para sua segurança e bem-estar e agora estou sendo perseguido por este ilustre conselho por causa dos meus problemas.

- Como você ousa! - Scrimgeor se enfureceu. - Você não pode simplesmente entrar no Ministério e decidir chamar o Wizengamot. Você não tem direitos aqui, criatura!

- Você repetidamente enviou Aurores à minha casa procurando por mim. - disse Harry calmamente. - Achei que você queria me ver. Aqui estou. Agora, o que você vai fazer comigo?

- Aurores! - Scrimgeor gritou.

- Ah, sim. - Harry disse com um falso pedido de desculpas. - Eles estão todos um pouco ocupados agora. Desculpe. Eles não poderão ajudá-lo.

Scrimgeor e Dumbledore olharam para Harry atentamente, mas foi Dumbledore quem falou desta vez.

-O que você quer dizer?

- Simplesmente que eles estão oucupados no momento. - Harry deu de ombros e conjurou um assento confortável, assim como Dumbledore havia feito no quinto ano de Harry. - Eu acredito que eles estão tendo um pouco de dificuldade em lidar com os dragões. E aqueles que não estão lá têm vários batalhões para enfrentar. Eles não poderão ajudá-lo.

Todas as bruxas e bruxos do conselho já haviam sacado suas varinhas.

- Agora, agora, nada disso! - Harry riu enquanto lançava um feitiço rápido. Todas aquelas varinhas voaram instantaneamente em direção a Harry e pousaram em pilhas organizadas no chão a seus pés. Apenas aqueles com a habilidade de usar magia sem varinha agora eram uma ameaça, embora houvesse vários deles no conselho.

- Esta é uma aquisição hostil. - disse Harry friamente. - Enquanto falamos, todos os departamentos e escritórios estão sendo revistados e protegidos. Todos aqueles que se opõem a nós estão sendo presos. Aqueles que cooperarem poderão sair por sua própria vontade. Vocês, no entanto, são todos prisioneiros de guerra. Você será preso e julgado por seus crimes contra o mundo mágico. Você será responsabilizado por seus graves erros de julgamento.