— ela estava na missão para encontrar as filhas de vocês. — o guarda disse enquanto caminhava atrás de seu chefe.
O choro estava entalado na sua garganta e a vontade de chorar estava quase tomando conta, ele havia dito para ela não ir... o amor de sua vida estava praticamente morta, presa a correntes para o momento que fosse acontecer. Ele a encarou pelo espelho e então ouviu sua voz, ele sorriu triste e colocou sua mão no vidro.
— oi, meu amor... eu ainda sou eu, mas em breve sabe o que tem que fazer. — ela tinha um olhar calmo. — eu estou indo em paz por saber que elas estão bem, não consegui trazer ela até nós, mas você consegue... me desculpa por ter ido sem você.
— eu não sei como darei a notícia à elas. — a lágrima escorria pelo rosto do homem.
— eu te amo... diga que eu as amo também, fala pra Jisoo que eu fiquei orgulhosa e diga a lisa que... ela nunca me venceu.
...
— acha que eles estão vivos? — lisa perguntou baixinho, só ela, Jisoo e bambam estavam acordados agora
— vamos pensar positivo, eu acho que eles estão. — rosé se mexeu um pouco e deitou a cabeça no colo de Jisoo e as pernas no colo da Minnie.
— gosta dela? — lisa perguntou, bambam deu um sorrisinho pois já sabia a resposta. Ele e jisoo namoraram por um tempo e ela nunca gostou tanto dele quanto ela gosta dela, mas isso não o afeta, agora tudo que ele mais quer é que suas amigas fiquem vivas. — sabe que você é bem mais velha, não é?
— ela tem 18 e eu 22, não é tão grande a diferença... não é? — lisa soltou uma risada e deu de ombros.
— cada maior de idade com seus problemas...
Kai abriu os olhos devagar e sorriu para as meninas.
— boa noite... — lisa e eles estavam bem agora, ele já havia esquecido todas as besteiras que seu pai disse sobre ela e finalmente percebeu que nunca amou Jennie romanticamente, ele sempre iria amar.. mas nunca daquele jeito, confundiu as coisas e acabou quase machucando sua amiga.
— eai dorminhoco. — Jisoo fez carinho nos cabelos loiros de rosé enquanto respondia kai com gentileza.
— onde estamos? — ele perguntou sonolento enquanto encarava pela janela da frente.
— se jesus sabe onde estamos acho bom ele mandar um sinal agora. — bambam falou brincalhão.
Tudo estava na perfeita paz até o carro começar a parar aos poucos, bambam tentou pisar no acelerador e até mesmo bateu no volante mas nada estava funcionando.
— o que foi, bammi? — Jisoo perguntou confusa e os outros começaram a acordar.
— eu não sei... com certeza não é gasolina, félix e eu mudamos tem alguns minutos. — ele suspirou fundo. — vou descer e ver o que é.
— não... é perigoso demais agora, vamos esperar até amanhã. — lisa disse rapidamente e jisoo concordou.
— é rapidinho.
— eu vou com ele, dou cobertura. — kai falou e rosé soltou uma risada. — que foi?— temos muitos machões aqui. — sua fala fez os dois revirar os olhos divertidos.
Depois de pegarem facas e armas e saíram da van encarando todos os lados, suas respirações estavam ofegantes e bambam tentou abrir para tentar ver o que era e enquanto ele fazia isso algo puxou o pé de kai fazendo ele cair no chão.
— que caralho é isso!? — kai perguntou desesperado e bambam acertou um tiro naquilo que puxava ele, o zumbi só tinha metade do corpo e mesmo assim puxava o pé de kai com força. — precisamos sair daqui, agora... antes que venham mais!
— já era... — ele disse baixinho assim que os grunhidos começaram a ficar mais alto e mais próximos.
— anda! Vamos logo embora daqui! — Jisoo estava fora da van segurando duas armas, uma em cada mão.
— me dá um minuto! — bambam se virou para a van confiando totalmente nos dois enquanto tentava concertar o mais rápido possível.
— eles são muitos! — Jisoo começou a atirar nos que chegavam mais perto e kai estava logo atrás de bambam acertando com as facas aqueles que chegavam perto dele.
— vocês não podem ficar um segundo a sós? — momo estava sentada na janela segurando uma arma com precisão, ela atirava naqueles que podia mas ainda assim algo passou despercebido por todos que agora estavam com suas armas na mão e atiravam em qualquer coisa que se movia.
O corpo de Jisoo caiu no chão após ser puxada por um zumbi que estava embaixo da van, ele mordeu o calcanhar dela mas antes que ele tentasse algo pior kai segurou ela e bateu na cabeça do zumbi com a arma fazendo aquela gosma fedorento voar no rosto deles.
— consegui! — kai agarrou na cintura de Jisoo e a levou para dentro, bambam entrou logo em seguida e começou a dirigir atropelando qualquer zumbi pela frente.
Depois de alguns minutos em silêncio Jisoo se levantou.
— vocês... precisam me deixar. — todos ficaram horrorizados e então ela levantou sua calça mostrando a marca da mordida.
— não... — a voz chorosa de rosé foi o que partiu o coração de todos mais ainda.
— a gente não pode te deixar! — lisa gritou desesperada e abraçou Jisoo tão apertado que em um momento ela pensou que ficaria sem ar. — por favor...
— lisa... eu não posso machucar vocês. — jisoo estava chorando... era a primeira vez que lisa a via chorando.
— a gente pode te amarrar ali no cantinho e se algo acontecer, a gente atira. — félix deu a ideia.
— isso é perigoso. — limpou as bochechas.
Rosé se levantou e lisa se afastou dando a elas um tempo, todo mundo ficou triste naquele momento...
— você... deveria ter me prometido também... — rosé disse colocando o canivete na mão dela e beijando os dedos de Jisoo com carinho.
— se isso não tivesse acontecido, eu te levaria para um encontro.
...
— quantos minutos? — seo-jung questionou. — victor... quanto tempo falta para acontecer?
— já era para ter acontecido, senhor! O mais longo que tivemos foi de 10 minutos após a mordida. — ele explicou confuso enquanto passava o dedo pelo tablet.
A mulher sentada no chão parecia cansada, cabelos bagunçados e olhos tristes.
— senhor... alguma coisa deu errado. — victor falou... — a ferida da sua esposa... ela sumiu.
🌼
Peço desculpas se tiver erros, ainda não corrigi esse capítulo ;)
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a praga viva
FanfictionLalisa durante sua vida havia sido a garota quieta que ouvia piadinhas sobre as coisas que gostava, mas tudo isso começou a mudar quando um apocalipse começou e ela se tornou a única esperança de um grupo de jovens