Capítulo 15

51 13 6
                                    

- Chega, Eloise! - Digo esgotado, andando de um lado para o outro no meu quarto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Chega, Eloise! - Digo esgotado, andando de um lado para o outro no meu quarto. - Eu já te disse. Eu tive que vir para casa.

Quem iria adivinhar que a Eloise fosse acordar no meio da noite e notar que eu não estava mais em casa?

Mas que droga, porque tudo tem que correr tão mal na porra da minha vida!?

- Matheus, você... - Ela choraminga. - Porra, Matheus... Como você acha que eu me sinto? Você fugiu sem avisar!

- Eu já disse. - Suspiro, negando com a cabeça. - Eu tinha que cuidar dos meus sobrinhos.

É uma merda ter que mentir, mas eu não posso contar o verdadeiro motivo, não assim. Não agora.

- Eu estou perdendo a minha confiança em você, Matheus. - Diz magoada. - Ela está aí?

Mordo o lábio e fecho os olhos com força, me sentando na minha cama.

- Eloise..

- É incrível! Claro que ela está aí... - Ela ri com desdém. - Essa garota voltou para estragar as nossas vidas. Como você ainda não percebeu?

- A Vanessa não tem culpa de nada, Eloise. Você está vendo coisas onde elas não existem.

Suspiro, olhando a porta do meu quarto.

- Será, Matheus? - Ela solta uma risada cínica. - Será mesmo que eu estou a ver coisas? Como eu sei que vocês não tiveram se agarrando até eu ligar? Explica-me.

Não falo nada por uns intermináveis minutos e respiro profundamente, me levantando novamente.

- Você está de cabeça quente. Eu vou trabalhar amanhã e preciso dormir. - Franzo o cenho. - Amanhã a gente conversa.

- Eu não vou estar sempre à sua disposição, Matheus. - Fala baixo. - Boa noite.

[Chamada Off]

Escuto a chamada ser encerrada e encaro o meu celular sem qualquer expressão.

Que droga, podia ser tudo tão fácil...

Ando até à porta do meu quarto e levo a mão à maçaneta, pensando se devia ir ou não ao quarto de Vanessa.

Afinal a gente...

Jogo a cabeça para trás e fecho os olhos com raiva, me afastando da porta.

Ando em direção à minha cama e me jogo nela, encarando o teto.

- Eu só queria que você me desse uma luz. - Falo para os céus. - Dizem que você ajuda se pedirmos... Eu só quero saber o que é o certo. - Nego com a cabeça.

Que porra estou a fazer? Eu...

Tenho que começar a pensar mais nas minhas ações, mas eu tou num beco sem saída.

Um amor do passado | Família Hossler - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora