Capítulo 20

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- Sim, pai

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- Sim, pai. - Suspiro, saturado de todas essas exigências que ele está colocando em cima de mim. 

Tá foda! Ele deixou a garota fugir e quem tem que estar a fazer o pior trabalho, que é voltar a encontrar a pirralha, sou eu. 

- Espero não me decepcionar novamente com você, garoto! - Reviro os olhos, já sabendo do que ele vai falar. - Já bastou você ter deixado ela fugir mesmo debaixo do seu nariz. Eu estava inconsciente, mas você estava apenas metendo merdas para esse nariz. 

- Já falei que não tinha como eu adivinhar que ela tinha batido com algo em você. - Falo exaltado. - Eu não vou falhar dessa vez! 

- Então encontra a Vanessa, seu inútil.

[Chamada Off]

Ele encerra a chamada, sem esperar uma resposta e atiro o celular para a mesinha na minha frente. 

Me coloco atrás da mesma e pego o meu saquinho, recheado de cocaína. Tiro com cuidado um pouco da quantidade, colocando sobre a mesinha e com uma faca começo a formar a pequena fileira. 

Assim que termino a mesma, tiro minha carteira do bolso e de dentro pego uma nota qualquer, enrolando ela. Em seguida, encaixo ela no meu nariz e me abaixo para snifar a mesma. 

Após isso, tampo minha narina com o dedo indicador, jogando a cabeça para trás e balanço a mesma. 

Quando me preparava para fazer mais uma fileira, escuto batidas irritantes na porta da sala. 

- Entre! - Não me incomodo em guardar nada, apenas me limito a olhar para o meu braço direito. - Espero que seja algo ótimo para ter me interrompido. 

- Encontramos a nova localização da sua irmãzinha. - Abro um sorriso largo e me levanto em segundos. 

- Ótimo. - Esfrego as mãos. - Onde? 

- Ela está onde a gente suspeitava, patrão. - Aceno, rindo em escárnio. 

Garota puta e suja. Claro que ela iria fugir para a porra dos braços do fodido do Hossler. 

- Como são os movimentos da casa? - Meto as mãos nos bolsos. 

- Existem seguranças por toda a parte. - Ele sorri de lado. - Tenho que admitir que ali o bagulho é bem protegido. A cadela escolheu bem o sítio para se esconder. 

- Aquilo é puta. - Rosno. - Mas beleza, é o seguinte! - Aponto para ele, coçando o nariz. - Quero que fique rodeando o espaço 24 sobre 24 horas, tá me entendo? 

- Sim, chefe. - Sorrio. 

- Quero todas as informações dessa família. - Mordo o meu lábio inferior. - Foto de todos que moram ali dentro. Sem nenhuma exceção. Melhor ainda, quero informações de todos que entram e saem dali de dentro. 

- Claro, patrão. 

- O primeiro passo já está dado. Sabemos onde a piranha está. - Sorri. - Agora vem a pior parte, mas isso não é nada que eu não consiga resolver. - Falo o óbvio. - Agora falando de outro assunto. Trouxe a puta que eu te pedi? 

- Ela está lá embaixo. É para mandar subir? - Sorrio de lado e pego um charro de cima da mesinha de centro e acendo o mesmo, dando uma tragada. 

- Com toda a certeza. - Sorrio, soltando a fumaça e bebendo um pouco do meu whisky, que estava já sem gelo, de tanto ficar intocável sobre a mesinha. - Preciso foder e colocar a mente limpa em dia. - Pisco o olho para o mesmo. 

- É para já, chefe. - Assisto ele sair e me sento no sofá, pegando meu celular. - Vanessa, Vanessa… - Sorrio ao abrir uma fotografia da mesma. - O seu pequeno tempo de liberdade está chegando ao fim. - Sorrio de lado, e logo ouço uma batida na porta. - Aproveita enquanto você consegue. 

Levanto, colocando o charro na boca e vou em direção da porta, abrindo a mesma e me deparando com uma puta gostosa. 

Vamos nos divertir um pouco. 

Um amor do passado | Família Hossler - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora