Após 7 anos, Vanessa Thompson consegue fugir das garras de seu padrasto e meio irmão, voltando para a antiga cidade natal.
Com a sua volta, ela vai reencontrar a sua família amiga, a família Hossler. Onde se irá deparar com os melhores amigos e ex...
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- ELA NÃO PODE TER IDO PARA MUITO LONGE, SEU INCOMPENTE! - Grito para meu filho, que nem a mais simples função soube designar.
- Que culpa tenho eu que ela tenha entrado na porcaria do autocarro? Ela pode estar em qualquer lugar.
Respiro fundo e coço minhas têmporas, consumido pela raiva.
Se aquela garota não tivesse batido com aquela porcaria na minha cabeça, não estaríamos na situação em que estamos.
Também, como pude ser tão burro em baixar a aguarda?
Desgraçada e ingrata!
- Os meus homens foram para todos os lugares, mas não encontraram nada... - Reviro os olhos e conto até vinte, para não ir para cima do meu filho.
- Ela não pode ter ido para muito longe. Eles procuraram em todos os buracos?
- Sim e não encontraram nada. Nem mesmo em Chicago. - Paro de repente no lugar onde estava e encaro o mesmo com os olhos arregalados.
- Chicago? - Pergunto cortante, querendo ter certeza se era certo o que eu ouvi.
- Sim, era um dos destinos. Ela poderia ter entrado nesse autocarro, mas eles não acharam nada.
- Santiago, você por acaso se lembra de quem mora em Chicago? - O mesmo franze o cenho e só me dá mais vontade de arrebentar.
Onde está a inteligência desse garoto? Seria mesmo meu filho.
- OS HOSSLER MORAM EM CHICAGO! - O mesmo abre a boca em espanto, logo entendo finalmente tudo. - Ela deve estar metida na casa deles. FODASSE! - Atiro uma jarra ao chão. - Como eu pude ser tão burro ao não perceber!? É isso. Só pode ser isso! - Rio com desdém. - Puta do caralho! - Encaro meu filho e trinco o maxilar. - Quero que vocês vão para Chicago e tragam ela de volta. OUVISTE? Eu quero ela de volta!
- Claro! - Acena e logo nos calamos ao ouvir baterem à porta.
- Querido, está tudo bem? - Mónica pergunta, entrando no meu escritório e rapidamente mudo a postura, sorrindo para a mesma.
- Não, querida! - Levanto e abraço a mesma. - Ela apenas está tendo mais um ato de rebeldia. Mas eu vou encontrar! Acredita no que eu te digo. Eu vou encontrar a Vanessa!
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