Capítulo 2

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Encaro o homem na minha frente ainda sem acreditar

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Encaro o homem na minha frente ainda sem acreditar.

O meu amor da adolescência está aqui na minha frente, depois de longos e intermináveis sete anos. 

O cara que sempre implicava, que em todos os momentos estava do meu lado. O que me deu o meu primeiro beijo. Está aqui, bem na minha frente. 

Ele continua o mesmo cara bonito que era há sete anos atrás. Porém, está muito mais homem, mais atraente e a barba o fica bem. 

Encaro seus olhos lindos e profundos com o seu tom azulado, não escondendo de forma alguma a masculinidade. Sinto uma vontade irresistível de lhe abraçar, ainda assim, não o faço. Passaram-se tantos anos... Seria possível isso acontecer e não ter um momento constrangedor depois? Quer dizer, já está sendo um momento constrangedor. 

- Uhum... - Um som gutural da tal Megan é ouvido pela sala, nego com a cabeça me trazendo à realidade e fecho os olhos com força. - Vocês se conhecem? 

Olho para a mesma, sem conseguir dizer uma única palavra e me arrepiando ao escutar a voz rouca do mesmo à minha frente. 

- Sim, nos conhecemos... - Tento rapidamente sair daquela sala, mesmo que minhas pernas não o façam acontecer como esperado e sinto uma mão segurar meu braço. 

- Vanessa, onde você está indo?

- Só me solte, senhorita. - Solto meu braço, incapaz de dizer mais qualquer outra coisa e ando na direção da porta novamente. 

Assim que abro a mesma, bato contra alguma coisa, ou melhor contra um homem alto. Olho para cima e arregalo os olhos ao encarar o Raphael. 

Droga... Não bastava encontrar com o Matheus, agora tenho que me cruzar com o Raphael também? 

O mesmo olha para mim e depois por de cima da minha cabeça, acredito que encarando as outras duas pessoas no cômodo. 

Fico inquieta, enterrando as minhas unhas na palma da mão, controlando a minha respiração e ansiedade. 

- Oh, meu deus! - O mesmo abre a boca em espanto. - Vanessa!? É você mesmo aqui na minha frente? Caralho!! - Arregalo ainda mais os olhos e sinto seus braços contornarem meu corpo com pressa. 

Não abraço de volta, ficando atônita com tudo isso e sem querer deixo um gemido de dor sair pela minha boca. 

O mesmo me solta rapidamente, alarmado e me encara, abrindo a boca em espanto. Provavelmente por conta da minha aparência acabada. 

- Mas que raios aconteceu com você? Você está horrível. - Ele toca com cuidado em minha testa e me afasto em reflexo, fazendo ele puxar a própria mão com relutância. 

- Não é nada. - Falo rapidamente. - Eu já estava de saída mesmo. 

- Como você vai sair assim? Até parece que foi minha família que fez isso para você. - Fala tentando mudar o clima. 

Um amor do passado | Família Hossler - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora