Capítulo 8

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Aquela garota, tão linda e estilo de modelo

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Aquela garota, tão linda e estilo de modelo. 

Claro que Matheus não iria ficar sozinho depois de tantos anos.

Mas porque eu estou assim exatamente? Fui eu quem abandonou ele.

Não é culpa dele seguir em frente. O que eu estava esperando? Que ele ficasse parado na vida por mim? Eu nem sequer sabia se alguma vez o voltaria a ver. Não posso estar com ciúmes por ele conseguir seguir sua vida.

Mas pensar e fazer a minha cabeça acreditar nisso que estou a dizer é a parte difícil.

Eu estou com raiva.

Estou com raiva de ter perdido sete anos de amor do seu lado. Com raiva de não poder abraçar ele, lhe beijar como antes fazia. Com raiva por ele ter deixado nosso amor para trás.

Estou andando até agora de um lado para o outro neste quarto. Já perdi a conta de quantas vezes fiz esse pequeno percurso.

Tenho que sair desta casa o mais rápido possível. Não posso ficar aqui por muito mais tempo, ou vou ficar louca. Completamente louca.

Hoje vou avaliar os movimentos da casa de noite, ver como é que os seguranças do portão trabalham.

Sim, seguranças.

Pelo que a Sarah me falou hoje, são necessários seguranças para resguardar a casa. Como o Raphael é advogado, pode haver seres humanos que queiram se vingar dele e tudo mais. Faz até sentido, porém é uma merda para mim.

Escuto batidas na porta do quarto e franzo o cenho, indo lentamente até ela. Tranquei a mesma com a chave, assim que aquela garota falou que era a namorada do Matheus.

- Vanessa? - Matheus tenta abrir a porta e engulo em seco. - Podemos conversar? Abra a porta.

Fico em silêncio e mordo o lábio, tocando a chave e girando ela.

Num piscar de olhos ela é aberta e o Matheus a fecha em seguida, ficando dentro do meu quarto comigo.

- O qu... - Ele tranca a porta e franzo o cenho. - Porque está trancando a porta, Matheus? Abra isso.

- Não quero que ninguém interrompa. - Nego com a cabeça e rio incrédula.

- Não estou entendendo porque esta conversa não poderia ser interrompida. - Suspiro. - E outra, sua namorada está lá embaixo. Isso chega ser indecente até.

- Ela foi embora. - Trinco o maxilar e dou de ombros.

- Mesmo assim. Você namora e a porta não deve estar trancada. - Me sento na beirada da cama e ele solta uma respiração contida.

- Eu quero conversar com você. - Olho para ele rindo e nego com a cabeça.

- Ai, Matheus... - Continuo rindo. - Só você mesmo. Eu não vou falar com você sobre nada. Eu tou quase indo embora. 

Um amor do passado | Família Hossler - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora