Capítulo 6

70 13 4
                                    

- Vamos, cara!! - Falo impaciente comigo mesmo por meu paciente não estar a contribuir a meu favor, enquanto a ambulância anda na direção do hospital

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Vamos, cara!! - Falo impaciente comigo mesmo por meu paciente não estar a contribuir a meu favor, enquanto a ambulância anda na direção do hospital. - Ele continua a morder, eu não consigo colocar a droga da lâmina!! - Encaro meu colega e suspiro. - Coloca ele no ventilador e eu vou fazer RCP¹.

- Sim, chefe. - Ele se levanta e pega rapidamente no saco de ambu, colocando a máscara sobre a cara do paciente.

- Anda logo! - Rapidamente começo as compressões, ficando impaciente com a falta de sinais no visor. - Estamos chegando lá. Ainda não é a sua hora.

A Ambulância abranda e rapidamente as portas são abertas. Tiramos a maca junto com o homem e subo no pequeno ferro, continuando as compressões enquanto vamos para a entrada do hospital com rapidez.

Sou recebido por Mel e começo a citar a condição do paciente.

- Homem, 28 anos, lesões por esmagamento, artéria rasgada, perdeu muito sangue.

- Tem vaga no trauma três! - Ela fala rapidamente para os meus colegas que empurravam a maca, nos seguindo.

- Tornique² na perna direita. Tentei entubar, mas ele não abriu a mandíbula. Perdeu o pulso no caminho.

- Monitorizem, transfusão rapidamente. - Sam fala se aproximando de nós. - Quatro unidades de O- e comecem com epinefrina³!!

- Eu já apliquei duas epinefrinas. Não tem pulso e está a fibrilar. - Falo sem deixar de fazer compressões no cara.

- Levem ele para a baía. - Ele fala confiante. - Eu assumo daqui, amigo! - Nego prontamente.

- Não, ele é meu.

- Certo! - Ele fala chateado. - Só que não. Saia da maca, médico. Sabe que sou o residente sénior nessa urgência.

Rio negando com a cabeça e o encaro debochando, acenando para uma enfermeira assumir meu lugar nas compressões.

- Ah, sim? Parece que mudamos, agora eu sou o que assume aqui. - Sempre tivemos uma rivalidade.

Ele rouba meus pacientes e eu, para não deixar de lhe oferecer em troca, roubo os dele. Um belo negócio a meu parecer.

- Fechem as cortinas! - Falo rapidamente, deixando uma enfermeira assumir. - Parem as compressões.

Ela para e rapidamente pego um bisturi, assumindo o lugar ao lado do paciente e faço um pequeno corte em sua garganta.

Olho para o lado, vendo uma garota desconhecida do meu lado. Claramente nova aqui, uma nova residente. Suspiro, continuando meu trabalho de intubação.

- Você é?

- Mollie Soffer, estou no 4°ano de medicina. - Aceno e continuo concentrado no paciente.

- Pode apanhar uma acesso central⁴ na virilha? - Ela murmura um sim e desvio o bisturi da pele do homem. - Encontre a femoral⁵ esquerda. - Digo enquanto enfio o pequeno tubo no corte que criei.

Um amor do passado | Família Hossler - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora