Capítulo 15 O começo do caos

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Sophie Narrando:

O Noah costuma dizer uma coisa sobre quando algo ruin está prestes a acontecer; 1: É acidente, 2: Coincidência e 3: Padrão. Eu não diria que acredito em coincidência, quer dizer não acreditava até tudo virar uma grande bagunça em Los Angeles, Washington, Nova Iorque e demais cidades vizinhas.

Meus pais sempre falavam que uma desgraça no mundo sobrenatural nunca vem sozinha, e tudo começou por Los Angeles a minha cidade. O caos estava reinando.

Vocês devem estar confusos com que eu estou contando, e devem estar se sentindo um pouco perdidos também. Mas irei resumir o que aconteceu, por que a história é bem longa e caótica. Tudo começou quando a minha cunhada começou a ter umas visões bem sinistras, e essas visões foi ficando cada vez mais sinistras, e depois foi só começo do caos. Nossos entes queridos primeiro sumiram, e quanto mais a Isa tentava encontrá-los mais gente sumia, tivemos que fazer de outro jeito para procurar nossos entes queridos e salvar, tivemos que entrar na floresta onde tudo começou muito tempo atrás, onde pensamos que tinha terminado quando matamos o Christopher, Anthony e sua corja. E então passamos pelas armadilhas da floresta que nos machucaram fisicamente, psicologicamente tivemos que lidar com muitas lembranças boas e ruins. Tivemos alucinações do nosso presente e futuro, que nos fazia acreditar nessas merdas de alucinações. Se vocês acham que eram diferentes alucinações vocês estão enganados, era uma única alucinação para todos, essas alucinações acabaram com o nosso psicológico de um jeito foda que não está escrito, e mesmo eu contado é difícil de acreditar.

E depois as coisas continuou piorando, minha cunhada tinha pesadelos que pareciam ser muito reais, como se ela estivesse vivido os sonhos, meu irmão contou em um fim de semana que nos reunimos, que a Isa "acordou'' aos gritos a semana inteira, ele tinha que acordar ela e acalmar ela. Por que ela não acordava de fato aínda estava dormindo, e continuou piorando aí veio as discussões, as intrigas dos nossos amigos, era como se estivessem brincando com nosso psicológico. E então fica cada vez pior, as pessoas foram mortas por amigos e familiares, as outras cidades também teve uma chacina enorme. Vampiros agiam como se estivessem desligado a humanidade e matava todos que estivessem perto, os lobos estavam caçando as bruxas, os vampiros, os híbridos estavam sendo torturados, depois o Noah começou a agir de um jeito estranho, ele começou com uma brincadeira que parecia uma simples pegadinha, depois ele começou a ter insônia, excesso de irritabilidade, e dormia pouco, na segunda semana ele dormiu por oito horas em três dias, e ele parecia que estava perdendo a capacidade de lembrar das coisas. Fiquei preocupada queria ajudar ele, e então veio uma forte enxurrada que me derrubou e eu estava me afogando. O Noah e eu discutimos, nos agredimos, mas porra ele cravou uma droga de espada na minha perna, depois ele sumiu de casa. Eu tirei a espada da perna que já estava em processo de cura e corri para ir atrás dele, mas ele já estava longe eu me encostei na porta da sala deslizando meu corpo lentamente até o chão, o meu peito doía e não consegui evitar o bolo de lágrimas que surgiu. Tinha a sensação de estar impotente, limpei meu rosto depois de uns minutos e sai a procura do Noah.

Eu procurei ele na casa dos pais e não achei ele, já estava escuro e fui para casa contra a minha vontade, precisava de um banho bem quente e relaxante, cheguei em casa me arrastando subo até o quarto, mas vi que a luz estava acesa, olhei assustada para o meu quarto subi as escadas correndo, com o coração na mão. Abro a porta bruscamente e vejo ele sentado na cama relaxado, olhando os meus desenhos. E um sorriso no rosto dissimulado, me deu vontade de pegar ele pelo colarinho e bater até ele perder a consciência.

–Noah*Levanto meu olhar para a lobinha com um sorriso vitorioso no rosto e aceno para ela.*Oi minha lobinha, os seus desenhos são maravilhosos! Eu não esperava que eu fosse um dos seus modelos de inspiração.

–Sophie*O encaro frustada, mordo os lábios inferiores para conter a vontade de estrangular esse babaca.*Você só pode estar de brincadeira comigo!

–Noah:Eu de brincadeira com alguém?*Finjo estar ofendido gargalhando sádico.*Eu não estou brincando com ninguém, assim você me ofende lobinha.

–Sophie*Avanço até a nossa cama em passos largos, não que eu estivesse com alguma razão na cabeça ou algum tipo de juízo, quanto mais eu andava mais eu via só vermelho a minha frente. Cheguei até a cama ficando cara a cara com ele e o fuzilando.*Cala boca antes que eu arranque sua língua fora.

–Noah:Você não faria isso comigo lobinha, nunca te fiz mal você sempre foi tudo pra mim, por que você quer me matar?*A olho fingindo estar incrédulo, dou um suspiro pesado. E deixo cair algumas lágrimas.*Amor você quer mesmo me matar?!

–Sophie*E por um momento aquelas palavras dele me atingiram o peito como facas, me acalmo aos poucos suspirando. Ele tinha razão não poderia jamais fazer algo com ele, ele é meu porto seguro. Abaixei a guarda e o encaro com um sorriso de lado me sentindo sem graça pelo que falei minutos atrás.*Des.....

–Noah: É sério Sophie? Foi só eu te dizer coisas tolas e deixar algumas lágrimas escapar.*Começo a gargalhar com cinismo.*

–Sophie:Arg!!!*Bufo e dou um murro em seu rosto, vou até a minha escrivaninha pego uma fita, corto um pedaço enorme com os dentes e prendo na boca do Noah para que ele calasse a boca mas ele ainda fala.*

–Noah:E como estão as suas cunhadas?*A olho com um sorriso vitorioso no rosto*

–Sophie:Elas estão bem!*Sou totalmente seca com ele.*

–Noah:Ah eu não teria tanta certeza assim. Suas amiguinhas agora mesmo estão em uma luta quem será que vai vencer?

–Sophie*E minha paciência que eu tinha foi para o ralo, senti pânico por elas queria saber se estavam bem.*Seu demônio se acontecer algo com elas eu te mato.*Grito rosnando.*

–Noah*Gargalho balançando a cabeça.*Boa sorte em tentar me matar, eu tenho mil anos de idade.*Grito me vangloriando e me levanto da cama.*Tchau Sophie, bom enterro das cunhadas e amigas.

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