Cap. VII - Um encontro sútil

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--- A culpa é sua Koda, você abriu uma porta praticamente no centro de um labirinto e agora não temos idéia de onde estamos. --- Reclamava Dyuana enquanto andava a três passos largos de Koda.

Koda por sua vez se mantinha calado, sempre a observar atentamente por onde estava indo para não cometer o mesmo de uma hora atrás quando chegaram. Linhas vermelhas surgiram no teto e se espalharam, numa velocidade extrema, em uma direção aleatória, minutos depois dois guardas apareceram no local enquanto Koda e Dyuana fugiam para não serem vistos.

--- Koda? Não está me ouvindo? Eu tô falando com você.

--- Eu sei, e é por isso que não tô respondendo, mas se quiser realmente ouvir alguma coisa de mim tudo bem, deveria me agradecer por estarmos pelo menos dentro desse lugar e não dentro de um ônibus procurando uma forma de vir aqui. --- Respondeu Koda.

--- Você? Eu agradecer um pirralho igual a você por ter estragado meus planos? Não queria ter vindo a seja lá onde estamos. --- Revidou indignada.

--- Como sempre, você está mal informada, aqui é Pandolf, o lugar mais seguro que existe, só não fomos encontrados ainda pelo simples fato de já termos vindo aqui com a vovó quando mais novos e nossas presenças devem estar registradas.

--- Não me lembro de ter vindo aqui. — Respondeu Dyuana acelerando o passo.

--- Claro que não lembra, a personalidade que estava presente era a verdadeira dona deste corpo, minha irmã, aquela que você e as outras personalidades tomaram o lugar.

Depois de meia hora eles avistaram uma luz à frente, um dos corredores estava adiante. Koda parou e desfez sua mochila bem antes de chegarem perto.

--- O que tá fazendo? --- Pergunta Dyuana.

— Não podemos correr risco a menos que queira ser encontrada com mais pressa andando por aí sem saber aonde vai, ao contrário de você, prefiro descobrir onde estamos e para onde vamos. --- Respondeu o moreno de trajes vermelhos.

--- Aqui nesses corredores deve ter algum mapa do local ou algo que nos ajude a irmos para o nosso objetivo. --- Disse Dyuana concordando com Koda.

--- Não precisamos disso, sabe como sei todos os seus planos? Eu desenvolvi um feitiço que manifesta o pensamento das pessoas.

Dyuana o encarou.

--- Esteve na minha cabeça esse tempo todo? --- Indignou-se Dyuana. — Isso é invasão de privacidade seu merdinha.

--- Não me lembro de sua opinião ser importante, agora deixa eu fazer meu trabalho.

Koda outra vez se concentra e sua aura envolve os olhos, mas dessa vez com linhas que saíam da pupila e se desdobravam pelas bochechas e cenho, mas ao mesmo instante o teto se encheu de linhas brilhantes.

--- Koda espera! As linhas vermelhas... --- Interviu Dyuana.

Rapidamente Koda desfez sua aura e então as linhas sumiram.

--- Não podemos usar feitiço enquanto estivermos aqui, droga. — Disse o jovem.

Enquanto o jovem pensava em uma solução plausível, Dyuana se vira em uma direção e diz:

--- Me espere aqui ou procure algo nessas prateleiras. --- Falou e logo foi saindo em direção à porta dos corredores.

— Ei, ei, ei, volta aqui, o que acha que está fazendo. --- Gritou em meio aos sussurros, mas Dyuana pouco deu atenção.

•••

Depois de dormir algum tempo, Nathan se levantou e observou estranhamente o quarto em que estava, se levantou e foi até a cama de Albert.

Manifestum: Magia em curso Onde histórias criam vida. Descubra agora