--- TENEBRIS EXITIUM. --- Conjurou Lótus em voz alta.Um feitiço familiar aos ouvidos de Nathan, o feitiço que se transcreveu no encontro de Albert. Uma mistura de sentimentos surgiam a cada segundo, medo e pavor seguiam por sua costela e almejava estar em sua casa na montanha com seu pai e seu cachorro Manteiga.
A tenebrosa cortina de fumaça quase sólida começou a sair por todo o corpo de Lótus, seus braços fumavam e rapidamente aquela neblina negra foi tomando tamanho. Rany olhava seriamente para cima, porque sabia exatamente o que era aquilo, um feitiço de alto risco, que se alimentava de magia muito mais que as doninhas. Um péssimo lugar para conjurar o feitiço, embaixo da fonte da própria magia, alimento quase infinito.
Feitiços sombrios são alimentados por ego e sentimentos reprimidos, produzidos através de perdas e dores ou apenas por puro desejo obscuro. Sempre representaram um perigo para todos os reinos por sua capacidade gigantesca de causar danos, não só para outros como para os próprios usuários, aumentavam em cem por cento a chance de descontrole geral de poder.
Lótus não, ela era eficiente e altamente capaz de controlar cada parte de seu poder. Os Magos ativaram suas magias e desferiram contra a oponente flutuante, mas a cortina a cercou e absorveu todo o poder, aumentando ainda mais de tamanho.
Rany saltou novamente, seus bracelete, já em seus braços, brilhavam um dourado vivo e reluzia uma luz forte, teleportando de cinco em cinco metros na direção de Lótus. Mas a grande doninha rugiu em sua direção, soprando-a no alcance de seu rugido. A grande fera avançou a destruir tudo ao redor, pessoas eram esmagadas.
Koda e Albert corriam para não serem pisados, Nathan correu para ajudá-los. Amélia corria em direção às patas traseiras da doninha gigante, que não era afetada por magia, e pulou em sua grande coxa se segurando nos pelos.
Nathan chega aos dois feridos amigos e corre na direção oposta, desviando do ataque escaldante de Carlos, que deixa sua posição de defesa.
--- Carlooos… --- Gritou Nathan.
--- Acho bom procurar outra forma de chamar a atenção dele. --- Disse Koda.
--- Ah relaxem, vamos continuar batendo papo aqui e daqui a pouco a gente conversa com ele, no além! A gente vai morrer… --- Gritou Albert.
Várias bolas de fogo surgiram como flechas na direção dos três, Nathan não teve tempo de se defender e acabou atingido, sendo lançado longe e sofrendo uma queimadura no ombro esquerdo.
--- Aaaaaah! --- Gritou ele.
Quando se virou Carlos já estava acima dele com outra bola de fogo nas mãos, Nathan mal criou um escudo de magia quando foi pressionado por baixo das chamas. O suor escorria seu rosto, Albert, com dificuldade, jogou um pedaço de madeira contra Carlos, que com dois dedos o aparou no ar e usou para espetar o escudo de Nathan, ferindo sua perna.
Nathan agonizou mas não desfez o escudo. Olhou Carlos nos olhos, lembrou da conversa que teve com ele, lembrou dos momentos alegres e do aprendizado.
--- MANIFESTUM. --- Gritou Nathan, esvaindo grande quantidade de magia e empurrando Carlos para longe.
Ao longe Lótus permanecia com os braços erguidos rodeada da grande e densa fumaça escura. Feitiços e mais feitiços iam alimentando aquela coisa, e nem se quer chegavam a algum resultado.
Nathan de repente foi puxado, sendo arrastado pelo chão enquanto via sair do chão vigas de fogo em sua direção, Koda o movia através de feitiço e gritava:
--- Presta atenção se não quiser morrer seu idiota.
Nathan então pega seu grimório, abre-o e logo um feitiço é transcrito. Mas antes mesmo dele ler, um coro sibilou dos magos ao redor.
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Manifestum: Magia em curso
FantasyMagia não se explica, seu conceito é realmente uma dádiva de infinitas traduções e inteiramente mergulhada em mistérios. Nathan, em plenos nove anos, descobre uma trilha que agrediu todas as suas escolhas, agora tendo em posse um misterioso artefato...