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Capítulo I
Família Trivalyun
O sol já despontava por trás do horizonte vasto da montanha, o pequeno
Nathan, ansioso para imaginar sua nova aventura, levantou da cama a todo vapor.
--- Venha Manteiga, hoje você será meu cavaleiro e vamos atrás dos ladrões de pinhas, eles acham que podem me derrotar, mas eu sou muito forte e vou derrotar todos eles. --- Esbravejava o pequeno enquanto afagava a cabeça de Manteiga, o medroso cachorro filhote de Husky Siberiano.
Nathan acordou animado naquela manhã, dava pra ver em seus olhos a alegria, era uma montanha de muita beleza, com seus bosques, animais e veredas floridas, a vista era vasta, dava a impressão de que o mundo era uma completa aventura.
Não havia coisa melhor para o pequeno Nathan, toda manhã corria pelo bosque próximo a sua casa e esquecia da solidão de morar só com seu pai naquela casa enorme, longe da cidade e com poucos amigos. Para falar a verdade, o único amigo de Nathan era um velho que morava próximo à cidade, com oito gatos e uma iguana lerda, às vezes Nathan andava até chegar a casa do velho cantando pinhas para brincar.
Correndo naquele lugar de paz, ele se via como um pequeno herói, um guerreiro destemido que todos os dias enfrentava esquilos e castores que quisessem invadir o território dos cavaleiros de Banff. Nathan correu colina abaixo, enquanto sorria olhando os tombos de Manteiga e nunca tinha acontecido nada significante naquele lugar, até aquela manhã. Uma neblina estranha invadiu a floresta impedindo que qualquer coisa enxergasse mais de dois metros. O pequeno manteiga começou a latir e a correr para trás, mas Nathan não teve medo, afinal, ele era o guerreiro de Banff.
--- Manteiga seu covarde, você me abandonou! --- Exclamou Nathan andando pela neblina.
Ele desbravou a floresta percebendo lugares que ainda não havia explorado, sua curiosidade foi ao extremo. Depois de um bom tempo andando às cegas, a neblina se desfez em questão de segundos, na frente de Nathan uma trilha de pedras das mais variadas espécies, esferas, pontiagudas, deformadas, quadradas. Repentinamente, um pouco assustado, ele voltou correndo floresta acima, pois já estava longe de casa, passou abaixo de uma árvore caída, esbarrou em alguém e caiu no chão, olhou para cima e viu a mão estendida de seu pai:
--- Nathan, o que você acha que está fazendo? Não suma assim você sabe que é perigoso. --- Falou seu pai enquanto olhava para os lados, como se tivesse outra pessoa a observar eles. --- Vamos seu professor de latim chegou e eu...
--- Pai, você viu a neblina? --- Perguntou a seu pai, o interrompendo, com o ar de impressionado. E seu pai confirmou com a cabeça e foram.
•••
--- Nathan, preste atenção no que estou falando. --- Reclamou o professor Clark enquanto anotava o progresso de Nathan em uma caderneta prata. --- O que tem lá fora pra chamar tanto a sua atenção e que seja mais importante que sua
aula? --- Perguntou P. Clark.
--- Não é nada Sr Clark, só queria que as coisas fossem diferentes. Aqui é sempre tão chato e calmo, mas hoje aconteceu algo que eu fiquei feliz, só isso! --- Respondeu Nathan enquanto deslizava os dedos no vidro da janela.
Então seu professor questionou:
--- E o que seria uma aventura, pequeno explorador? Encontrar um urso raivoso? Semana passada um casal foi atacado nas proximidades da cidade, de repente, você pode ser o próximo. --- Comentou, com sarcasmo, P. Clark.
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Manifestum: Magia em curso
FantasyMagia não se explica, seu conceito é realmente uma dádiva de infinitas traduções e inteiramente mergulhada em mistérios. Nathan, em plenos nove anos, descobre uma trilha que agrediu todas as suas escolhas, agora tendo em posse um misterioso artefato...