Cap. XII - Masmorra zero-três

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--- O que foi isso? --- Um dos homens pergunta olhando para a entrada da sala onde estava Albert e Dyuana.

O outro rapaz de trajes cinzas caminha na direção da sala devagar e é surpreendido por Albert que sai caindo no chão batendo na parede. Alguns livros em sua mão tentavam sair voando.

--- Oi, você poderia me ajudar aqui? Um dos seus gatos acabou derrubando nosso trabalho. --- Albert pede ajuda de modo atrapalhado.

O homem olha o outro rapaz e faz uns dois gestos com a mão, fazendo com que os livros saiam para o lugar de onde caíram.

--- Cadê sua amiga? --- Pergunta um dos homens.

--- Ela teve que… ir atrás de… --- Albert viu no rosto dos homens que suas desculpas não iam funcionar. --- Vocês sabem o que é um Bradoque?

A pergunta soou um pouco estranha, mas não importava, Albert queria arranjar tempo para Dyuana pensar em algo.

--- Sabe o que eu acho? --- Começou um dos homens a falar. --- Acho que você acabou ouvindo nossa conversa e isso pode ser um problema.

--- O senhor até que tá certo, mas poderiam fechar os olhos só um pouquinho! Os dois se entreolham e ouvem um grito de trás deles.

--- Eii! --- Dyuana grita com um dos livros de luz aberto na direção dos dois.

Albert aproveita a oportunidade para sair correndo pelo corredor à sua esquerda juntamente com Dyuana. Os homens logo se recuperam e saem correndo atrás dos dois.

No fim do corredor Albert puxa Dyuana pelo braço fazendo-os  entrar em outra sala, um verdadeiro labirinto. Pessoas vinham e iam, mas não se importavam com os dois correndo.

Albert sem exitar pula em um dos corredores que descia como um elevador. Logo sua gravidade mudou, então já não estavam caindo, mas sim em um lugar plano normalmente.

--- Eu odeio esse lugar. --- Clamava Dyuana ainda correndo.

Olhando para trás, Albert vê os dois homens sem dificuldade nenhuma para transitarem por outro corredor, sem ao menos caírem no chão.

Albert também percebe que um dos homens se preparava para lançar um feitiço.

--- Cuidado! --- Grita ele antes de empurrar Dyuana para outro corredor.

Este corredor por sua vez tinha várias mesas e era extremamente extenso. A distância de trinta metros era o que separava os homens de Albert e Dyuana.

Um dos homens para e lança as mesas na direção dos dois. Albert se desvia delas e continua correndo.

Dyuana um pouco mais na frente se mantinha correndo e sem olhar para trás. O outro rapaz que estava mais perto dos dois lança um feitiço que passa direto pelos dois e destrói a saída da frente.

Dyuana olha para o lado direito e vê outra saída, as pessoas que estavam presentes na sala mal olhavam a cena.

--- Por que ninguém faz nada? --- Gritava Albert.

--- Talvez porque estamos sendo vistos como prisioneiros ou talvez eles só devem estar acostumados, não pare, corre!

--- Eu conheço essa sala, estamos perto da entrada principal, se chegarmos lá eu sei para onde devemos ir. --- Albert faz uma observação.

Os dois homens atrás sincronizam um gesto como uma dança e pisam no chão. Rachaduras surgem e começam a estremecer a sala, destruindo todo o piso atrás deles e quebrando as paredes.

Por um triz os dois passam direto para o corredor principal.

--- Eu tenho uma ideia. --- Fala Albert quando viram o corredor.

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