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~ Na casa do Bakugou ~

° Três semanas depois da cirurgia de Eijiro °

Aiko achava estranho o como Bakugou havia acordado no dia seguinte, ele estava com o nariz vermelho e uma voz meio falha.

Era engraçado ao mesmo tempo, mas ela não sabia que Katsuki estava gripado por ter dormido sem coberta a noite inteira, e não porque ele quis, e sim porque durante seu sono, acabou se mechendo muito e empurrando a coberta com os braços.

— Isso não tem graça... — Ele viu ao ver o divertimento na cara do grifo que pulava na cama. — Minha vontade é passar o dia na cama me recuperando, mas eu tenho inúmeras responsabilidades. E além do mais, eu tenho que trabalhar...

O loiro levantou de forma preguiçosa e pegou seu uniforme no armário junto com uma box vermelha e foi para o banheiro sendo seguido por Aiko que saltitava em volta do loiro.

— Queria ter essa animação nas segundas...  Você já está grandinho não é? Já é mocinha de mais pra ficar agindo que nem criança. — O loiro falou com humor em sua fala, mas realmente, Aiko estava grande,  estava do tamanho de um cavalo adulto.

Durante o banho, Katsuki olhava Aiko, que agora, nem se importava de ficar olhando o corpo do mesmo, já que ela já havia feito isso outras vezes, e quando isso acontecia o loiro ficava com vergonha, não sabia porque.

Bakugou imaginava Eijiro em uma situação dessa, o ruivo ficará na casa do loiro até que termine a fisioterapia, era bom, Katsuki gostava da companhia de Kirishima, era como um bônus.

Quando ele terminou de tomar banho, se vestiu e desceu as escadas ainda sendo seguido, sempre que estava em casa ele era seguido por Aiko, depois da última visita de Uraraka, Aiko não deixou o loiro sozinho por nada, se antes não deixava, imagina agora!

Chegou na cozinha e colocou a ração de Aiko e pegou o café em pó e pôs na cafeteira junto com a água e a deixou ligada esperando o café ficar pronto e subiu de novo as escadas.

— Você não para nunca não é? — Ele disse a Aiko que ainda pulava o seguindo para cima e para baixo pela casa. — Eijiro? Está acordado? — Ele bateu na porta e não recebeu resposta — PORRA EIJIRO!

— Já acordei... — Katsuki escutou a voz abafada do ruivo, pelo tom de voz grogue, deduziu que ele tinha acabado de acordar. — Pode entrar...

— Tanto faz! — O loiro entrou no quarto vendo Eijiro sentado na cama coçando os olhos, Aiko guinchou para ele.

— Bom dia pra você também, coisinha linda. — Aiko correu até Kirishima e recebeu um carinho e um beijo na ponta de seu bico e ela fez um barulho estranho, tipo o de um guaxinim. — Fofa.

— Ande logo! — Eijiro o olhou sério — Desculpa, eu tinha esquecido. — Katsuki ajudou Eijiro a colocar a prótese e o ajudou a descer as escadas.

— Tudo bem, eu só quero comer algo. — Kirishima disse se apoiando em Aiko, e andando todo torto até o corredor.

Como Aiko estava muito grande pra descer as escadas com alguém do lado, Katsuki teve que ajudar o ruivo a descer até a cozinha.

— Hoje eu vou fazer ronda, então vou voltar mais tarde... — Katsuki deu um beijinho na ponta do bico de Aiko e o mesmo pegou uma xícara de café e algumas torradas enquanto dava uma olhada rápida no celular. — Daqui a pouco eu estou saindo.

— Não tinha necessidade de me acordar às quatro da manhã, não é mesmo Katsuki? — Eijiro disse enquanto comia um pão de alho que tinha na bancada, mas sem olhar o loiro — É você quem vai trabalhar, não eu...

— Cala a boca! Você acha mesmo que Aiko iria te acordar? — Ele terminou o café e lavou a xícara e depois secou a mesma — Seria capaz de eu voltar e você ainda estiver dormindo! — Terminou e foi pra sala vestindo sua meia e calçando a bota. — Até mais tarde! — Ele pegou a mochila e saiu de casa.

— Até... — Kirishima disse baixo, pois sabia que o loiro já tinha saído — Como você aguenta? — Ele se levantou com dificuldade e foi até a pia lavando a louça do café da manhã.

Eijiro apoiou um braço nas costas de Aiko e a mesma deu um jeito de ajudar o ruivo a ir até o banheiro do andar de baixo mesmo, e o esperou na porta.

— Ele é muito ranzinza, precisa de uma mulher! — Eijiro reclamou e começou a escovar os dentes se olhando no espelho — E ola eu aqui leclamandu qui nem ele! — Ele falou mais uma vez com divertimento com a escova na boca e Aiko guinchou.

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𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora