𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.

18

~ Beijo com gosto de álcool ~

Bakugou acordou e não levantou de cara, como ele fazia em todos os domingos, não achou Aiko na cama então apenas deu de ombros e continuou no calor das cobertas, o que não durou muito, já que seu corpo implorava por algo que pudesse comer.

O loiro desceu as escadas e foi para a cozinha e viu o café da manhã pronto.

— Dês de quando ela sabe fazer café? — Bakugou murmurou dando de ombros novamente e tomando seu café na paz de Deus.

Mas a casa estava um silêncio da porra.

A falta de Aiko logo se fez presente e Katsuki levantou para procurá-la, andou na sala, na lavanderia e até nos banheiros.

— Aiko! — O loiro chamou mas não obteve resposta e Bakugou começou a achar que ela tinha saído de casa, o que no caso dela, é horrível.

Bakugou nem percebeu quando começou a se desesperar, mas se lembrou que não tinha ido procurar Aiko no terraço e seu peito se encheu de esperança. Correu igual um cavalo até o terraço e quando abriu a porta suspirou aliviado.

Aiko estava deitada em um tapete que ela havia catado de debaixo da pia da cozinha, toda aberta, igual a um calango pegando sol.

— Filha da puta! — O loiro reclamou e se juntou a ela, sentando no espaço que sobrou no tapete e pegando um pouco de sol também.

— O que houve? — Ela apenas disse, se abrisse os olhos ficaria cega.

— Acordei e não te achei. — Ele disse sério — Eu quase morri do coração!

— Relaxa, eu nunca vou te deixar. — Aiko se sentou e beijou a bochecha de Katsuki.

— Espero.

Katsuki desceu e voltou a fazer suas atividades matinais e Aiko ficou por lá mesmo, sempre que não estava com o loiro ela tentava voar.

Sim, Aiko não sabe voar.

Ela também nunca pediu ajuda ao loiro, acreditou que o mesmo também não soubesse.

— Você não vai vir comer? — Katsuki apareceu mais uma vez na porta do terraço.

— Desculpa, eu nem percebi a hora passar. — Se levantou e se espreguiçou.

— Tudo bem.

Resumindo, hoje foi um dia normal, nada de mais, apenas os dois quietos vendo tv ou Aiko encarando o gato da vizinha pela milésima vez enquanto Katsuki colocava roupa na corda.

°°°

Katsuki estava tomando banho e Aiko estava sozinha no quarto enrolada nas cobertas da cama do loiro enchendo a boca de Doritos enquanto via Marsha e o Urso, a mulher  gargalhava toda vez que o Urso se fodia por causa da criança de vestido rosa.

( N/A: Particularmente, eu adoraria varejar essa criança pela janela toda vez que ela atentasse o Urso, mas né, segue o roteiro ;) )

Aiko estranhou um pouco as roupas diferentes que o loiro separou para vestir mas ficou quietinha dela curtindo o desenho.

Bakugou saiu do banheiro com seu cheiro mais forte que o normal e mais... Atraente.
Chegou de forma mansa bem próximo da morena e apoiou os braços no colchão ficando com o rosto rente ao de Aiko e começou a distribuir beijos pela bochecha e testa da mulher, que coração e levava as mãos aos cabelos úmidos do loiro fazendo um leve carinho.

— Aiko... — Disse manso beijando o queixo da mulher. — Eu vou dar uma saída, e não vou poder te levar junto comigo...

— Que!? — Ela arregalou os olhos e Bakugou sorriu fraco pela reação dela. — Eu vou ter que ficar em casa sozinha?