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Voltei amores ^^
Reviso depois.


~ Bonnie ~










Pov Bakugou.





— Tenho que ir trabalhar. — Eu dizia no ouvido de Aiko enquanto ela abria os olhos lentamente, ela já estava acordada, só estava se acostumando com a luz que vinha da janela.

Eu tinha que ir em uma missão, um resgate, localizaram a Bonnie que havia sido sequestrada, eu já estava a procura dela, ela é minha melhor amiga, queria sair às pressas de casa, queria vê-la novamente.

Nós viramos amigos no mesmo dia que eu conheci o Deku, ela fazia algo que eu não lembro, só lembro da nossa primeira discussão.

Bonnie tem o nome parecido com o meu, o real nome dela é Kazuki, eu a apelidei de Bonnie porque era um personagem que ela gostava muito quando éramos crianças, era um coelho robô de um jogo de terro, abreviando FNAF. Kazuki tinha até um urso desse animatronic quando eu a chamei de Bonnie pela primeira vez, juro que vi seus olhos brilharem, e dês de então eu passei a chamar de Bonnie.

Kazuki era única, literalmente, a individualidade dela era algo que eu não sabia explicar, quando entrava em combate suas bochechas se rasgavam, seus dentes ficavam pontiagudos  e seu corpo passava por um tipo de mutação. Por mais que seu sangue tenha um cheiro super desagradável, sua pele tem um cheiro extremamente doce e gostoso de sentir, ela tinha cheiro de bala de hortelã, já sei sangue, além de ácido tinha cheiro de química extremamente forte.

Sabe aquele cheiro que te dar dor de cabeça? Então, é o cheiro do sangue dela.

Descobri que seu sangue era ácido da pior forma, enquanto treinavamos, eu a feri e seu sangue grosso respingou em mim. Tenho a marca do estrago até hoje.

— Vai fazer ronda? — Ela segurava meu pescoço com ambos os braços com firmeza me prendendo ali.

— Não, vou fazer um resgate. Mas eu volto antes do jantar. — Beijei a testa dela e ela me olhou impaciente. — Eu te amo, muito.

— Também te amo Bakugou. — Ela sorriu minimamente e eu fiz mais um carinho nela antes de sair correndo de casa.


Bakugou off + QDT


— Aquele idiota... — A mulher fugia mancando, se esgueirava pelo esconderijo dos vilões, ela não podia esperar mais tempo, tinha que sair dali o quanto antes.

Ela estava chateada com Bakugou, primeiro por ele ter a feito esperar por tanto tempo e segundo , ter acreditado em tudo que Toga disse. Claro, grifos realmente faziam a travessia pelos continentes e não cresciam até que suas mães os deixassem, mas porra, aquilo demorava, não acontecia de um mês para o outro, era como um crescimento normal, demoraria anos.

— Ele é ridículo. — Murmurava enquanto pulava a a janela do local "abandonado" e indo para o meio do mato. Estava livre por hora, mas logo os outros viriam atrás dela. — Que patético, carente, filho da— Parou antes que terminasse o último xingamento, Mitsuki é muito boa pra ser chamada de puta, ela não tem culpa do bastardo que o filho é.

Kazuki tomou um susto quando parte do local foi explodido e voando destroços para todos os lados.

— " Quanto exagero " — A mulher pensou enquanto subia em uma árvore para tentar se localizar.

Já era bem tarde, o sol descia e ela conseguia ver a cidade, não era um local tão isolado. Ela poderia simplesmente ir embora ir até a casa de Bakugou e matar Himiko a dentadas, ela queria a loira em pedaços já que por muitas noites, foi ela quem torturou Kazuki, ela só queria devolver na mesma moeda o que tinha passado. Mas ela queria fazer isso na frente do Bakugou, mostrar a farsa que era a "Aiko" e depois decepar seu corpo e foda-se se ele estivesse vendo ou não.

Olhou para trás escutando uma gritaria e mais barulhos de explosão.

— MORRE! MORRE! MORRE! — Escutava o loiro dizer de longe enquanto explodia tudo o que via.

Bakugou estava desesperado, destruía as portas e paredes a procura de Kazuki mas não a achava em lugar nenhum, não queria achar que era tarde de mais. Katsuki tinha explodido a cara de quase todos ali, ele tinha tomado a frente, esquecendo de seus colegas de trabalho. Só queria vê-la de novo.

Kazuki desceu da árvore e se sentou de baixo dela, esperando os heróis terminarem de demolir o lugar apenas com as individualidades.

— Te achei! — Foi agarrada por braços musculosos e pressionada contra um peitoral malhado, já reconhecia aquele trage, era o Sero, a apertava e beijava seus cabelos.

— Não me assusta assim filho da mãe! — Ela o olhou falsamente irritada, estava feliz por vê-lo de novo. — Eu achei que nunca viriam me buscar, senti saudades...

— Está tudo bem, a gente veio te buscar. — Ele se afastou um pouco para analizar o corpo da mulher, estava bem ferida, com cicatrizes recentes e indícios de tortura. — Vem, eu vou te carregar.

Sero pegou Kazuki com cuidado e saiu do local com ela , mas ela sabia para onde seria levada então apenas deixou ser levada.

( N/A: Sempre o Sero, pqp. )

Kazuki olhou por cima do ombro do moreno com um pouco de dificuldade, seu corpo estava ficando molenga e fraco, ela precisava descansar mas se forçava a ver o que estava acontecendo a sua volta. Viu uma cabeleira loira se aproximar correndo e apoiar uma das mãos na cabeça da mulher e deixar um selar em sua bochecha.

— Você não sabe o como eu te procurei... Como eu fiquei sem você... — Ele dizia a enchendo de carinho, com calma e cuidado para não machucar ela, ele sabia de seu estado e sabia que ela estava muito frágil.

— Sei... — Ela passou um olhar chateado para ele que entendeu na hora o que ela estava sentindo.

— Sero, pode deixar comigo. — Ele a tomou no colo e Sero o olhou antes de sair e se juntar aos outros. — Sei que eu demorei e sei que eles te machucaram, mas agora eu estou aqui e ninguém vai te tocar de novo. — Ele a colocou em suas costas, mas antes beijou sua testa. Ele iria voando até o hospital mais próximo.

Kazuki não dizia nada, apenas ficou relaxando nas costas do loiro. Ela sabia que ele não tinha culpa, mas ele poderia ter vindo antes.

Tinham usado Toga para distrair o loiro, ela sabia que tinha funcionado, e ficou super magoada por saber que Bakugou daria importância para qualquer mulher aleatória que dissesse "eu te amo" para ele.

Ele é idiota, patético, ridículo e burro.

Ela só repetia isso em sua mente, ela iria matar Himiko por tocar em seu amigo, se aproveitar da estupidez dele pra poder se deitar com ele.

Ah, ela ia queimar o coração de Toga com o seu sangue e não pararia até que a loira parasse de respirar.

— Quando eu sair daquele hospital, quero ir na sua casa. — Ela disse simples, apoiando a cabeça no ombro dele enquanto o loiro usava suas explosões para voar até o hospital.

— Tudo bem, quero que você conheça alguém.

— Ah, adoraria conhecer esse "alguém". — Kazuki soltou um sorriso malvado olhando o céu começando a nublar.      
































































𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora