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O loiro dormia calmo, enquanto a mulher ficava acordada achando irritante a forma como estava agora.

A mulher saiu dos braços do loiro e saiu da cama da forma mais silenciosa possível, queria poder mata-lo enquanto dormia, queria sair dali, era humilhação de mais pra ela ter que pagar papel de trouxa perto dele.

— Mas que merda... — Ela reclamou entrando no banheiro e se trancando lá e deixando a pele de seu rosto derreter de sua face, escorrendo pelo ralo da pia.

Himiko se olhava no espelho com desprezo enquanto a outra face se derretia, quando terminou, a mulher se sentou na tampa do vaso e suspirou cansada, manter a individualidade ativada por tanto tempo a cansava.

— Aiko? — A voz de Bakugou foi escutada do outro lado da porta e a loira quase caiu do vaso. — Está aí?

A loira tentou ativar a individualidade novamente mas esqueceu o sangue da outra mulher dentro da gaveta do quarto, mas conseguiu mudar a voz para falar com o loiro.

— Bakugou eu preciso do remédio vermelho que está na segunda gaveta da escravinha. — Ela disse com um pouco de esforço.

— Está se sentindo bem? — A voz do loiro ficou mais alta, ele se aproximou da porta.

— Sim, eu só preciso do remédio. — Ela disse e ele concordou lhe trazendo o remédio mas ela não permitiu que ela entrasse.

Foi rápida e engoliu uma dose do sangue da outra mulher que havia no frasquinho e ativou sua individualidade de novo, ficando com a aparência da "Aiko" e logo saiu do quarto.

— Tem certeza que está bem? — Bakugou coçava os olhos e se aproximava dela, a olhando logo em seguida.

— Sim. — Himiko forçou um sorriso e olhou para o loiro, que a olhava cansado e se aproximava mais.

" Que cara carente... " — A loira pensava consigo enquanto Bakugou se agarrava no corpo dela e enfiava seu rosto em seu pescoço.

— Vamos voltar a dormir... — O loiro murmurava enquanto a puxava novamente para a cama e a deitando o corpo da menor com cuidado no colchão. — Está muito tarde...

— Ou muito cedo. — Ela disse olhando o relógio digital do criado mudo. — Katsu-

Katsuki já dormia, virado para o outro lado da cama, em um sono pesado, Himiko ficou um tempo olhando o loiro só para garantir que ele estaria dormindo e em menos de alguns minutos a loira, agora morena, escutou algo vindo da janela e viu Dabi pendurado na mesma.

— Que feio, Toga. — A voz grossa já conhecida pela mulher disse, vindo da janela do quarto. — Era só pra você ficar quietinha indo conforme o plano e você já aproveita para se deitar com ele?

— Odeio ter que me fingir de idiota... — Ela reclamava, saindo dos braços do loiro que dormia profundamente.

— Harram. Sei. — Dabi caiu da janela e indo direto para o gramado do quintal do loiro e a outra o acompanhou. — Ainda não sei o porquê o Tomura o quer vivo, você poderia ter simplesmente o matado a hora que quisesse.

— Tenho que mantê-lo distraído, ele é pior que a cão rastreador, se ele achar o nosso esconderijo ele vai achar a garota e aí fudeu. — A loira reclamou desativando sua individualidade e fazendo sua pele derreter a deixando com sua aparência original.

— Agh. Você fica horrível assim. — O homem reclamou em tom de brincadeira mas Toga não achou grassa. — Hora, que cara é essa, você sabe que a outra é mais bonita.

— Eu sei, eu só queria não ter que deitar com um herói e me fingir de burra todo santo dia... — Ela coçou a cabeça e deu um suspiro cansado.

— Claro, claro. Mas enquanto não extraímos nada da mulher demônio você vai ter que continuar mantendo a fera mansa. — Dabi bagunçou o cabelo da mulher.

— Eu não gosto quando ele me toca, forçar um relacionamento com um herói é deprimente. — Ela revirou os olhos enquanto se esticava e andava até a porta da casa, Bakugou logo sentiria a sua falta.

— Eu sei, enfim, só vim ver como você está. — Beijou os cabelos da menor e se afastou. — Continue viva.

— Tchau. — Toga entrou usando a chave reserva que pegou antes de descer pela janela e voltou para o quarto sem fazer barulho.
















Em algum lugar na puta que pariu.















— Ele acreditou naquilo?! — Kazuki praticamente gritou quando Tomura. — Ele é a porra de um idiota! Inútil, bastardo.

— Acho bem legal o seu ódio por eles, os heróis. — O homem disse com um sorriso irônico no rosto vendo injetarem uma agulha no pulso da mulher conectado a um fio que tentava a todo custo extrair o sangue da mulher. — Você tem algum problema na corrente sanguínea? Seu sangue é extremamente grosso, como ainda não morreu.

— Você é burro o suficiente pra me perguntar? — Ela soltou uma risada estranha para o homem de cabelos azuis.

— Cale a boca ou eu te mato na porrada! — O homem deu um soco no estômago do corpo pendurado da mulher que comprou um pouco de sangue, Tomura desviou das gotas grossas e negras do sangue dela para não ser ferido.

O sangue dela era mais fatal que o ácido da Ashido.

— Você é nojenta... — Tomura segurou no rosto da mulher e observou as bochechas dela rasgarem novamente, sempre que alguém se aproximava de mais isso acontecia, as bochechas rasgavam e a boca dobrava de tamanho dando origem a um sorriso perturbador para Tomura, ele não gostava quando ela fazia aquilo, digamos que ele tenha perdido uma das mãos quando tentou abusar da mulher e ela arrancou a mão dele com os próprios dentes, foi no dia também, que Tomura descobriu que  Kazuki era completamente imune a sua individualidade.

Flashback

Fique quietinha e se comporte. — Ele sorria enquanto rasgava as roupas da mulher lentamente e colocava uma de suas mãos na boca da mulher para ela não fazer barulhos altos.

Tomura sentia a pele do rosto da mulher se separar debaixo de sua mão, mas não ligou, achou que era a mulher tentando falar então continuou tirando a roupa da mulher e separando suas pernas.

Os braços da mulher estavam presos atrás de seu corpo a impedindo de se movimentar, não achou outro jeito de sair daquela situação q não ser morder a mão fria do homem.
Ela nem queria arrancar a mão dele do lugar, mas acabou por descarregar todo o seu ódio na mordida.

Fim do Flashback.


— Quando eu conseguir extrair o seu sangue e eu não precisar mais desse corpo imundo que você tem, eu vou te estripar, desmembrar e depois vou dar os seus restos para os meus cães comerem. — Ele disse mantendo uma distância segura da mulher.

Ela viu o homem sair da sala e permitiu seu corpo relaxar, seu corpo doía e era torturada e usada para experimentos de hora em hora, quase não comia e nem bebia, era um inferno, ela podia até ser forte mas precisava urgente de ajuda

Ela viu o homem sair da sala e permitiu seu corpo relaxar, seu corpo doía e era torturada e usada para experimentos de hora em hora, quase não comia e nem bebia, era um inferno, ela podia até ser forte mas precisava urgente de ajuda

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𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora