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~ Chuva ~

A mulher tirou a camisa do corpo e ligou o chuveiro, ela já sabia como aquilo funcionava, todas as vezes que o loiro tomava banho ela o observava.

Entrou de baixo d'água quente e suspirou, todas as vezes que o tomou banho, foi com a ajuda de sua mãe ou do loiro.

Ela olhou o vidro embaçado do box e passou a mão por ele fazendo um rostinho e depois um coração, ela riu e depois começou a se lavar, atenta a cada parte de seu corpo.

Quando terminou, se secou e foi para frente do espelho e se encarou.

A única coisa que não mudou muito foi os olhos, mas o resto... Agora tinha cabelos ondulados que iam até o meio das costas, um rosto e corpo delicado, mas uma das coisas que mais achou estranho foi os seios.

Ela franziu cenho e tocou os mamilos acariciando-os com calma e delicadeza e sentiu eles ficarem rígidos em seus dedos.

— Você já terminou de se banhar? — A mulher escutou a voz do outro lado da porta do banheiro.

— Já. — A morena olhou para a porta fechada e depois para o espelho.

— Quer que eu te ajude em algo?

— Eu quero, que você me ajude a me vestir. — Ela disse olhando as roupas e o loiro ficou em silêncio por um tempo. — Você ainda está aí? — A mulher perguntou mas não obteve resposta. — Algum problema?

Ela abriu a porta dando de cara com o loiro e ele a encarou ficando corado na mesma hora e a empurrando a mesma para dentro do banheiro e fechando a porta.

— Você tá doida? — A voz abafada do homem e claramente irritada foi ouvida — Você não pode sair por aí mostrando seu corpo!

— Mas eu não saí por aí! E você disse que nada iria mudar só pelo fato de eu ser humana! — Ela rebateu e ele bufou.

— Não é assim que as coisas funcionam... Você não pode fazer isso com ninguém, nem comigo, é errado. — Ele disse e ela franziu cenho completamente confusa.

— Mas porque eu não posso ficar normalmente com você? Eu nunca usei roupas quando eu era grifo! Vocês humanos são completamente estranhos. — Ela reclamou de novo, ele já estava se estressando.

Ele abriu a porta com brutalidade fazendo um barulho alto e Aiko se assustou virando para ele que vinha em passos pesados em sua direção, a mulher se encolheu enquanto se afastava no banheiro grande e quando suas costas foram a encontro da parede gelada quase chorou.

Bakugou suavizou o olhar quando percebeu o medo da mulher e  soltou um suspiro cansado, afastou a franja de sua testa e deixou um selar demorado no local.

— Vem cá. — Ele pegou a sunga que ele havia pego para ela e abriu um pouco. — Segura meus ombros e passa as pernas aqui. — Ele olhou para os olhos da mulher e depois para os pés que levantaram logo depois que ela apoiou as mãos nos ombros do loiro. — Você consegue andar direito assim?

— Mais ou menos... — Ela disse soltando os ombros do loiro quando ela passou as duas pernas pelo tecido e ele subiu a peça pelas laterais até chegarem na altura de seu quadril. — Mas eu vou me acostumar.

— Hm. — Ele pegou a blusa larga e abriu também — Levanta os braços — Ele mandou e ela obedeceu permitindo que o loiro passasse as mangas da blusa pelos seus braços e abaixar o tecido até que a tapasse até o meio das coxas. — Pronto, vem pra cá, eu vou secar o seu cabelo.

A morena seguiu o loiro e ela se sentou na cama esperando o homem que pegava algo em uma gaveta e de lá tirou um secador.

— O que é isso? — A mulher cruzou as pernas de forma estranha.

𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora