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~ Vamos sair ~


Dois meses e uma semana depois...

Era umas oito da manhã, Aiko estava sentada na grama do "central-parque", o lugar era cercado com um caminho de árvores de Sakura e seu centro era repleto por um gramado verde e bem cuidado.

Aiko sempre fazia isso, dês que passou a morar com Mina, saia pra pegar um sol, caminhava e depois voltava para casa, digamos que agora ela já tem a "maturidade" que ela precisava.

— Moça. — Uma menina de cabelos brancos se aproximou. — Meu irmão disse que você é muito bonita.

— Sério? — Aiko olhou para a menina e sorriu. — E quem é o seu irmão?

— Ele é aquele ali. — A menina apontou para um homem de cabelos roxos que fazia carinho em um pastor alemão, Aiko o reconheceu. — Eu também te achei bonita.

— Você também é muito linda, você e seu irmão.

— Qual é o seu nome? — A menina se sentou no gramado ao lado dela, a mulher percebeu que o homem de cabelos roxos olhava de forma discreta para a menina, a vigiando.

— Aiko, e o seu?

— Eri Aisawa. — A menina mexeu nos cabelos da mulher. — E o nome do meu irmão é Shinsou. Ele disse que queria falar com você mas não teve coragem.

Aiko sorriu para a menina, criança é o pior cagueta que existe.

— Eu sou uma conhecida do seu irmão, nos conhecemos no meio do mês. — Eri sorriu para Aiko e segurou em sua mão a puxando em direção a Shinsou. — Oi Shinsou. Sua irmã me disse umas coisas.

— Que coisas? — Ele levantou e abraçou Aiko, um pouco confuso.

— Calma, eu não contei pra ela que você gos-

— Eri! Porque você não leva o Tofu para brincar um pouco? — Ele se referiu ao cachorro. Aiko riu.

— Tá bom, tá bom. Vem Tofu! — A menina saiu correndo com o cachorro seguindo ela.

— Não me contou que tinha irmã, gosto de crianças. — Ela se sentou do lado do mais velho, que parecia estar vermelho.

— Não me contou que gosta de crianças. — Ele disse e ela riu mais uma vez. — Eu venho aqui pra passear com a Eri, ela nunca para quieta.

— Ela é o tipo de criança que só fica quieta quando tá dormindo? — Ela disse e Shinsou assentiu. — Ela não tem cara de quem dá trabalho.

— Mas ela realmente não dá, o negócio é que ela não para quieta, tem que estar sempre interagindo com algo. — Aiko viu Eri correr atrás do cachorro e rir. — Ela não é minha irmã de sangue, e muito menos filha do meu pai, mas nós amamos ela como se fosse.

— Vocês a adotaram?

— Há alguns anos, no começo, ela era quietinha, não falava com quase ninguém e tinha medo de tudo. — Ele falou mexendo nos cabelos da nuca. — Mas com o tempo ela foi se soltando mais.

— Sim, todos precisamos de um tempo para nós adaptar as novas pessoas e o novo ambiente... — Aiko referiu tanto a si mesma do que a Eri. — Mas enfim, eu preciso ir, só vim andar um pouco antes de abrir a loja. Até outro dia. — Aiko se levantou e começou a se afastar.

— Espera! — Ele se levantou e segurou seu pulso. — Você quer sair comigo um dia desses?

— Claro. Que dia? — Aiko sorriu para ele.

— Esse domingo, pode deixar que eu te busco.

— Tudo bem, até domingo então! — Shinsou soltou seu pulso e a morena foi embora.

°°°

No caminho, Aiko parou em uma loja e comprou uma batida de morango com chocolate e olhava seu celular mas logo esbarrou em uma pessoa na calçada.

— Ah, me desculpe. — Aiko nem olhou na cara da pessoa direito, estava ocupada conversando com Mina, ela queria que Aiko tivesse um sobrenome, e que esse sobrenome fosse o dela.

— Você não é a garota que o Bakugou ficava antes de se casar comigo? — A voz irritante da morena chamou a atenção de Aiko, mas ela apenas olhou a mais baixa com tédio. — Quase não te reconheci, pintou o cabelo.

" Sonsa " — Aiko apenas assentiu com a cabeça enquanto xingava Uraraka mentalmente.

— Tá. — Aiko apenas olhou a morena de canto de olho e continuou andando.

°
°
°

— Mina? Cheguei. — A mulher chamou a rosada ao entrar na casa e deixar sua bolsa no sofá e subindo para seu quarto.

Aiko trancou a porta de seu quarto e entrou no banheiro tirando a roupa e entrando rápido de baixo do chuveiro e o ligando na água quente.

— Aiko! Tá tudo certo! Só você assinar os papéis e você terá o meu sobrenome! — A morena escutou Mina gritar — Prepara uma roupa! Nós vamos sair.

— Que? — Aiko se enrolou na toalha e saiu do banheiro, destrancou a porta também e Mina entrou com um sorriso.

— Sero nos convidou para uma festa!

— E quem vai? — A mais nova se sentou na cama e a olhou.

— Todos que você já conhece.

— Tá...






































Aviso da autora: Vai dar merda!

𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora