Capítulo 36 - Rompeu

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"Meu tempo de correr atrás das pessoas, já passou."

Júlia.

Rafael entra no quarto primeiro, mas antes que chegue na cama eu o puxo, seu corpo encosta no meu e eu o beijo, suas mãos apertam a minha cintura, minha mão invade seus cabelos, o puxando, ele se senta na ponta da cama enquanto subo em seu colo, sua língua passeia por cada centímetro da minha boca e ele nos vira de uma vez na cama, ficando por cima, sua mão abre os botões da minha camisa e quando se afasta um pouco é pra puxar a camisa pela gola, a retirando, eu faço o mesmo, jogo minha camisa longe e solto meu sutiã, dando libertade aos meus seios, ele abre o ziper de sua calça e abaixa a mesma com a cueca.
Eu puxo minha saia para baixo, a calcinha vai junto, Rafael se deita sobre mim voltando a me beijar, suas mãos apertam meus seios e eu solto um gemido.
– Eu te amo.– Ele sussurra e morde a minha orelha em seguida, uma de suas mãos desce do meu seio para a barriga até as coxas e então ele coloca a mão em mim, enfia um dedo e depois outro, abro mais as pernas e me contorço com seus movimentos.
– Encharcada, Bee.– Diz, tirando a mão e levando os dedos a boca.– Tão pronta.– Sussurra, ele puxa sua calça do chão e tira da carteira uma camisinha, ele a abre com os dentes, tão sexy, coloca em si e depois fica por cima de mim, automaticamente eu abro as minhas pernas e enquanto ele chupa meus seios, me penetra.
– Porra! – Solta, ao entrar por completo.
Puxo seus cabelos e solto seu nome várias vezes, seus movimentos, sua boca, sua língua no bico do meu peito, aquilo era bom demais.
Depois de um tempo, estamos suados e Rafael faz seus últimos movimentos, estávamos quase lá quando escutamos um barulho, como se fosse um papel sendo rasgado, ele para na hora, no momento em que gozamos.
– O que foi? – Questiono, a cara dele estava de dar medo.
– A camisinha, acho que rompeu.– Afirma.
– O QUÊ? – Grito assustada, ele sai de dentro de mim para vermos e sim, a camisinha estava com um furo enorme, como se um lápis tivesse atravessado ela, minhas pernas estavam encharcadas de pré-gozo do Rafael.

– MERDA! – Grito me levantando da cama, praticamente corro na direção do banheiro e ligo o chuveiro me lavando.
– Acho que é um pouco tarde pra isso.– Rafael afirma aparecendo na porta.
– Eu vou tentar de tudo! – Digo.
– Quando eu gozei ainda estava dentro de você! – Afirma.
– Uma pílula do dia seguinte! Tem uma farmácia aqui perto, vai Rafael! – Digo, ele desaparece da porta, começa a se vestir e depois ouço a porta do meu quarto batendo, depois do banho eu me visto e espero pelo Rafael.
Não sei porque, mas eu coloco a mão na minha barriga, o que aconteceu com a camisinha foi um acidente mas me levou a pensar, só imaginar, um bebê.
Esses pensamentos passam na nossa cabeça quando acontece a chance de engravidarmos?
Não! Vou tomar a pílula e vai ficar tudo bem.
Ouço passos, a porta do meu quarto se abre, Rafael está suado e buscando por respiração.
– Temos um problema.– Diz.
– Mais um? – Indago.
– O farmacêutico disse que a pílula não deve ser tomada por quem tem problema de circulação ou passou por uma cirurgia recente porque a pílula contém hormônio e mexe com a circulação, pode causar trombose.– Diz.
– Mas se eu não tomar, corro o risco de engravidar.– Afirmo.
– E se tomar, corre o risco de ter trombose e ter que se cuidar pelo resra vida.– Diz.
Puta merda, e agora, eu tomo ou não?

(Só pra deixar claro, eu pesquisei e antes e depois de uma cirurgia não se pode tomar a pilula mesmo, segundo, minha mãe tem trombose nas duas pernas e minha irmã também, elas não podem usar nenhum método contraceptivo como dil, pilula ou injeções porque mexem com o sangue, então só o que usam é a camisinha, assim veio meu irmão mais novo kkkk)

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