uma última vez. || rabia

Capítulo 31.

SALVE, POVO! Como estamos?

ainda existem queridos que leem isso aqui?

com mais quatro capítulos, a gente finaliza essa jornada bem maluca que tem sido acompanhar nossas criminosas favoritas e seus relacionamentos.

volto, não sei quando, mas volto, fiquem tranquilos. ❤

P.S. não é de necessidade extrema que ouçam a música quando for iniciada no capítulo, deixei o link mais a título de curiosidade (um beijo pra quem conhece e gosta desse filme lindinho!!!) caso queiram ouvir, fiquem à vontade!

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POV Rafaella Kalimann.

2/6

Uma das minhas coisas favoritas era ficar observando Bianca dormir. A expressão serena em seu rosto, a respiração leve e tranquila, as caretas que ela fazia as vezes a deixavam incrivelmente mais fofa, sem contar que ela sempre dava um jeito de se grudar em mim, seja me agarrando ou deitando em cima de mim.

E o pezinho erguido as vezes? Irresistível!

Se Mariana soubesse disso, ela me daria alguns tapas e me mandaria parar de ser tão otária.

Bianca estava toda encolhida na cama ao meu lado, vestindo apenas um dos meus blusões - que ficava lindo nela, apenas uma nota mental. Ela estava cansada... mas também, quem não estaria depois da noite... agitada que tivemos?

Foi uma noite tão boa. Tão intensa e gostosa de se sentir. Não digo só na questão do prazer, mas também na questão de sentimentos. Foi um momento de entrega entre nossos corpos, e - usando uma das expressões românticas de Manu - de nossos corações. Não me envergonho de dizer que me entreguei de todas as formas possíveis a essa mulher nessa noite, pelo contrário, tenho é orgulho de dizer isso. Poderia sair gritando pelas ruas, dizendo que Bianca Andrade me pertencia e eu pertencia a ela.

Somente a ela.

Não vou mentir, eu me senti um pouco insegura no começo, porque imagina só o quão difícil é para mim ter uma namorada gostosa em cima de mim e não poder me mover direito e dar o devido prazer a ela? Eu te digo: é MUITO ruim! Mas, como sempre, Bianca deu um jeito e acabou se tornando uma das nossas melhores noites. E o que foi aquela dança? Por Deus, achei que teria um ataque cardíaco antes mesmo dela sequer chegar perto de mim.

Sorri com a lembrança de seu sorriso ao sentar em cima de mim. O rosto suado e os cabelos um tanto bagunçados enquanto eu a fazia delirar em meus dedos. Perdi a conta de quantos "eu te amo" nós dissemos durante o nosso ato, que parecia interminável para ambas.

— Hm... — Bianca resmungou, fazendo careta e se remexendo na cama ao esticar o braço e pousá-lo em meu quadril, já que eu estava sentada na cama. Sorri tirando uma mecha de cabelo de seu rosto e aproveitei para alisar sua bochecha quentinha.

Droga! Eu sou tão apaixonada por ela!

Bianca precisa de mim, do mesmo jeito que eu preciso dela. Eu queria dar um futuro decente a ela, sabe? Comprar uma boa casa ou apartamento, casar com ela, ter nossos possíveis sete filhos... se bem que acabaríamos ficando loucas com o tanto de pirralhos correndo pela casa. Quem sabe três? Ou quatro? Preciso conversar com ela sobre isso depois.

Com todo esse transtorno eu acabei pensando só no meu lado e me esqueci de cuidar dela, como havia prometido. E eu quero fazer isso, mas não vejo como. Primeiro, eu preciso recuperar a minha mobilidade. Foi então que a minha brilhante mente de gênio teve uma linda ideia.