Capítulo 1.

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Esta é uma ADAPTAÇÃO, não esqueçam! (se você reconhecer a estória original, que também já foi adaptada para "choni", ME ADD QUE A GENTE VAI CASAR)

Flavs (@ruinthetears) e Maria (@lylascabeyo) nasceu a nossa mais nova cria. amo muito vocês! ❤

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POV Rafaella Kalimann.

O quão bom é dormir? Sério, seja sincero. Dormir é, na minha opinião, um dos maiores prazeres da vida. Você não precisa se preocupar com nada a não ser fechar seus olhos e mergulhar no maravilhoso mundo dos sonhos. A não ser que você caia acidentalmente no mundo dos pesadelos... Mas é bem fácil reverter essa situação, você vai provavelmente acordar totalmente ofegante e suado e então é só respirar fundo, perceber que está tudo bem e que não passou de um sonho ruim e depois voltar a fechar seus olhos, mas tenha a certeza de que pegou o caminho certo desta vez.

Com esse meu pequeno pensamentos sobre sonhos, eu encaixo a minha vida. Não sei se peguei o caminho dos sonhos ou dos pesadelos, ainda não me decidi. Não que a minha vida seja um desastre, pelo contrário, é muito boa, mas sabe quando você tem a sensação de que poderia ser mil vezes melhor? Então, é o que acontece comigo.

Mariana diz que eu preciso de alguém para completar a minha vida, mas eu não quero me prender a nada no momento. E nem posso, já que o meu emprego provavelmente não deixaria.

Não, eu não sou prostituta, caso esse tenha sido o primeiro pensamento que lhe veio à cabeça. Eu apenas não poderia me envolver com alguém sem que a pessoa se machuque. São as regras. E eu não sei porque a Mari quer tanto arrumar alguém para mim. Primeiro: ela também não tem ninguém a não ser a minha ilustre pessoa, e segundo: ela está no mesmo barco que eu.

— Rafa!

Escutei aquela voz e resolvi ignorar. Será que se eu continuar com os olhos fechados ela vai perceber que ainda estou dormindo? Ou tentando dormir, pelo menos?

— Rafaella Kalimann! Eu sei que você está acordada!

Revirei os olhos internamente e não me movi. Ah, fala sério, Mariana. É sábado.

— Não me faça pegar o balde com gelo como da última vez.

— Acordei! — abri meus olhos no mesmo instante e encarei a mulher com os braços cruzados bem na minha frente. Olhei para o relógio que ficava na mesinha do abajur ao lado da minha cama e suspirei ao ver as horas. — Que droga, Mari, são oito e meia da manhã. E de um sábado! — dei ênfase no "sábado" para que ela percebesse o grande erro que estava cometendo em me acordar cedo.

— Eu sei, temos que sair até as nove, então anda logo. — Mariana disse jogando uma camiseta para mim já que eu estava apenas de roupas íntimas. Eu gosto de dormir assim e não é porque divido o apartamento com ela que vou me vestir. E também, acho que já somos amigas há um bom tempo para termos essas frescuras uma com a outra. Quer dizer, dez anos é muita coisa, certo? Certo.

— Ah, não! Você não vai me arrastar até aquele lugar chato novamente. — resmunguei me jogando de volta na cama. Eu não era obrigada a ir a um lugar que eu não queria, certo? Certo sim, Rafa, você está sempre certa.

— Rafa, você prometeu! — Mariana bateu o pé direito no chão e me encarou com uma expressão emburrada. Eu estava toda torta na cama e apenas levantei a cabeça para encará-la com uma sobrancelha arqueada.

— Eu sei, criança. — respondi com deboche e ela revirou os olhos. — Mas eu acho que você, com vinte e seis anos nessa cara linda, deveria fazer as coisas sozinha, não acha? — balancei as sobrancelhas e ela bufou frustrada antes de se jogar na minha cama.

uma última vez. || rabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora