uma última vez. || rabia

Capítulo 34 - Penúltimo.

OI, PESSOAL! TUDO BEM?

vamos ao penúltimo capítulo da fic? neste aqui, vamos concluir com a história do nosso querido rinu, pode ser?

outra coisa: neste capítulo eu apresento dois rostos inéditos e percebi que o rosto do Bento (filho de givy que apareceu no cap 33) eu acabei esquecendo de colocar. editei as coisas lá e coloquei uma fotinho dele, aos que desejarem ver o neném, voltem lá e confiram!

bom capítulo, vejo vocês no próximo e último! ❤

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POV Mariana Gonzalez.

5/6

6 anos depois.

Nunca pensei que a minha vida fosse chegar a este ponto.

No auge dos meus 36 anos, fazendo parte de uma das melhores equipes de operações especiais do FBI, tendo três marcas de bala e algumas cicatrizes como prova do meu trabalho, e o respeito de todos que ouviam meu nome...

Oh, você pensou que esse era o "ponto" que eu estava falando? Sinto muito, mas vou te tombar agora.

Vamos tentar novamente:

No auge dos meus 36 anos, casada há seis com uma morena linda, inteligente e muito gostosa, dona da própria casa em um bairro nobre de Los Angeles, nunca deixo faltar nada para ninguém, mãe de duas coisinhas que me deixam completamente louca e, no exato momento, com uma puta dor nas costas por estar debaixo de mais uma mesa procurando uma das coisinhas que insiste em fugir de mim.

— Vamos lá, Nick, cadê você, peste? — perguntei me levantando e esticando as costas, causando um estalo. — Eu posso correr por mais de um quilômetro, lutar com caras que são o dobro do meu tamanho, mas não consigo achar meu próprio filho de quatro anos dentro de casa. Que tipo de mãe eu sou?

Voltei a andar pelo corredor à procura daquele garotinho fujão. Nickolas era, de longe, a criança mais sapeca que eu já tive o prazer de conhecer, mas o engraçado é que ele só apronta comigo, porque fora isso ele é um anjinho com todos. É um castigo, só pode.

Acho que tenho que esclarecer algumas coisas. Quando Manu e eu decidimos ter um bebê anos atrás, eu estava me preparando psicologicamente para ter um só. Mas aí, em um belo dia eu a acompanhei até uma de suas consultas e recebi a notícia mais chocante de toda a minha vida.

Eu seria mãe de gêmeos!

Devo comentar que acabei desmaiando com o susto? Eu tenho até hoje a marca do tapa que Manu me deu para que eu acordasse.

Pois então, Manu teria gêmeos e ela ficou radiante com isso, enquanto eu tinha quase um ataque de pânico só de imaginar como seria. Com o decorrer das consultas, fomos informadas de que teríamos um casal, então cada uma iria escolher o nome de um. Eu fiquei com a responsabilidade de escolher o nome da menina enquanto ela do menino, que no final ficaram decididos por Eliza e Nickolas.

E agora vem a parte engraçada de toda essa história trágica: quando os gêmeos nasceram, eu chorei mais do que os dois juntos. Sim, eu sou uma frouxa pelos meus bebês. Estávamos radiantes, mas devo dizer que desde o momento em que eu peguei Nickolas no colo, eu soube que estaria ferrada. Com Manu ele sempre interagia e ria, já comigo ele ficava inquieto e fazia birra o tempo todo. Ou ele não gostava de mim, ou só provava o quão parecido com a minha esposa ele era e passava o dia me provocando. Diferente dele, o meu anjinho Eliza era um amorzinho com todos, sem exceção.

Se você colocar os dois lado a lado, você pode até pensar que nasceram de nós duas e não só de Manu. Eliza era a minha cópia, toda bronzeadinha, gordinha, com os olhos castanhos cor de âmbar e os cabelos castanhos mais clarinhos. Literalmente um anjinho.