Capítulo 19.

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OI, OI, OI!

como estão?

passando aqui porque hoje, novamente, tem música no cap. a questão é: por se tratar de um momento no presente, é um pouco mais necessário que ouçam no momento que for solicitado para auxiliar na imaginação da cena (se não quiserem também, não tem problema, ok?)

de praxe: vai flamengoooooo! ❤

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POV Bianca Andrade.

Duas semanas depois.

Sabe quando você fala "faça A" e a pessoa faz "B"? E vem aquela raiva por sua ordem não ter sido atendida? Pois então. É assim que eu me sinto neste momento. Por que? Simples. Um engenheiro metido a sabe tudo diz que o meu projeto está errado. Errado é ele quem vai ficar ele quando eu sentar um tapa no meio da fuça dele!

Eu fui escolhida pela própria empresa dele para fazer este projeto para um engenheiro de merda qualquer vir falar que não serve? Que está errado? Ah, meu amor, não comigo.

Não com Bianca Andrade.

Fiquei o dia todo trocando farpas com aquele velho idiota metido a besta até acabar o expediente. Eu estava cansada pois a semana inteira tive que vir até a obra checar tudo, mas graças ao bom Deus é sexta-feira e eu vou poder aproveitar este fim de tarde e descansar o final de semana todo. Eu queria fazer isso ao lado de uma certa pessoa, mas ela não me responde desde ontem e eu já estou começando a ficar irritada com isso.

E talvez, mas só talvez mesmo, preocupada.

Durante toda a semana eu redobrei a minha atenção na rua, tanto por insistência de Gizelly quanto de Rafa, que insistia em me trazer para o escritório, mas eu recusei alegando que posso me defender sozinha. Não posso?

Manu não teve a mesma sorte que eu. Toda manhã Mariana busca a minha prima em casa e a leva para o trabalho e mais tarde a busca e a deixa na porta de casa. A única diferença entre Manu e eu é que ela está amando toda essa proteção da namorada, enquanto eu gosto é da sensação de liberdade em um relacionamento.

Não que Rafa e eu estejamos em um relacionamento, mas ela sabe disso e sempre me dá espaço, assim como eu dou espaço a ela. Eu gosto e ela também, por isso nos damos tão bem.

Terminei de guardar as minhas coisas e peguei minha bolsa, saindo da sala onde os arquitetos da obra ficam. Coloquei os meus óculos de sol e caminhei pela calçada até o ponto de táxi mais próximo, como todos os dias. Senti alguém agarrar a minha cintura e uma mão tapar a minha boca, me fazendo congelar onde estava e o desespero começar a crescer.

Você estava tão distraída que se fosse qualquer outra pessoa teria te sequestrado aqui mesmo. — a voz mais do que conhecida por mim sussurrou em meu ouvido antes de tirar a mão de minha boca. Respirei aliviada e me virei de frente para aquele ser humano chamado Rafa Kalimann. — Oi, amor! — ela disse sorrindo largamente e eu coloquei os óculos de sol no topo da minha cabeça antes de desferir um tapa em seu braço.

— "Oi, amor" o caralho, Rafaella! — resmunguei ao sentir o meu coração ainda um tanto acelerado por causa daquela brincadeira dela. — Não faz mais isso, a não ser que queira me ver no hospital por causa de uma parada cardíaca.

— Ai que dramática! — Rafa revirou os olhos e beijou a minha bochecha antes de me abraçar, envolvendo a minha cintura. — Senti a sua falta esta semana. — ela disse com boca pressionada na curva do meu pescoço e eu apenas a abracei de volta. — Diz que sentiu a minha falta também, Bianca!

uma última vez. || rabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora