Capítulo 15.

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roi... pediram cap aqui? quem gostou tá gostado e quem não gostou sinto muito, beijão.

VAI FLAMENGO!!!!!!!

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POV Mariana Gonzalez.

Duas semanas depois.

— Foi um filme bem interessante. — comentei entrelaçando os meus dedos aos dedos de Manu, que começou a rir de minha fala. Nós estávamos saindo do cinema e já passava das dez da noite, o que deixava o clima um pouco frio.

— Sua cínica! Você nem prestou atenção no filme!

— Que isso? É claro que eu prestei!

— Sim, assistiu ao filme todo com a boca colada na minha. — Manu respondeu irônica, me fazendo rir ao que soltei a sua mão e passei o meu braço por seus ombros, beijando o topo de sua cabeça facilmente.

— Por isso eu digo que foi bem interessante.

Manu negou com a cabeça e passou um braço pela minha cintura, enquanto usou a sua outra mão para entrelaçar seus dedos aos dedos de minha mão que estava sobre o seu ombro novamente. Nós estávamos caminhando calmamente até o estacionamento do cinema, que não ficava tão longe. As ruas estavam um tanto desertas e eu não sabia exatamente se isso era bom ou ruim.

Eu escutava a minha namorada me contar animadamente sobre o Centro Cultural que visitava aos finais de semana. Ela já havia me levado até lá e devo dizer que é um lugar extremamente agradável. Manu dá aulas de violão lá aos sábados e Bianca dá aulas de pintura facial e maquiagem artística, o que eu achei uma iniciativa incrível da parte das duas.

Olhei para a frente e avistei dois homens encostados em um carro. Achei estranho por não haver muitas pessoas naquela parte da cidade. Passamos pelos dois e pude ouvir uma movimentação atrás de nós, então virei a cabeça para o lado levemente e olhei, disfarçadamente, óbvio, por cima de meu ombro, vendo que os dois nos seguiam, porém, a uma distância considerável.

Droga...

Puxei mais o corpo de Manu contra o meu e apressei os meus passos. Ela me encarou confusa e tentou olhar para trás, mas bloqueei a sua visão com a mão que envolvia seus ombros.

— Amor, o que foi?

— Só continua andando e fica perto de mim. — respondi baixo, retirando o meu braço de seus ombros e o descendo para a sua cintura, envolvendo a região firmemente.

— Mariana, o que está acontecendo?

— Vira na próxima esquina, Manu. — ignorei a sua pergunta e pude ouvir o som de passos mais apressados atrás de nós. Forcei o corpo de Manu para virar na esquina, mas paramos abruptamente ao trombarmos com alguém.

— Vão a algum lugar? — o homem perguntou com um sorriso de canto e eu apertei mais a cintura de Manu. Merda!

— Iríamos para casa, mas infelizmente você está bloqueando o nosso caminho. — retruquei sarcástica e puxei Manu para desviarmos daquele poste em forma de homem, mas senti o meu braço ser puxado.

— Calminha, Gonzalez... — uma voz mais grossa disse atrás de mim. — Nós só queremos dar um recado.

No segundo seguinte que se passou o meu corpo foi puxado para longe de Manu, com força, que gritou assustada. Recuperei o meu equilíbrio rapidamente e pude ver o mesmo homem com quem trombamos segurando Manu, que tentava inutilmente se soltar dele.

uma última vez. || rabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora